Capítulo 2

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NOTA: Olá pessoal, eu sou o Hyoko e é um grande prazer conhecer vcs, no primeiro cap eu n apareci, estava muito animado para começar essa história, então espero do fundo do meu coração q se apaixonem por ela, assim como eu.
Boa leitura.

Faziam exatos 5 dias desde que Dumbledore se livrou do grande estorvo que seria Harry, se sentia grandemente satisfeito com os progressos em seus planos, e como todos aclamavam o grande poder do pequeno Evan. Claramente tudo daria certo, deixaria o mais fraco crescer com os trouxas longe de todo o mundo mágico, assim quando engressasse em Hogwarts não saberia de nada e por tanto não atrapalharia o que precisava ser feito, por outro lado Evan precisaria de treinamento desde pequeno, seus primeiros sinais de magia ainda não foram detectados, mas logo o garoto daria ainda mais esperança para todos.
Sorrindo com seu plano brilhante se encaminhou em direção a fênix que dormia profundamente, fazendo um leve e prolongado carinho nas penas vermelhas que tornavam aquele ser tão belo, os olhos azuis brilhantes observavam de perto aquilo com grande satisfação, nada mais justo do que uma majestosa fênix para o maior bruxo de todos os tempos, se sentia tão poderoso e sabia que sua genialidade era tudo o que importava para manter todos a salvo, para o bem maior.
Seus pensamentos foram interrompidos pelo bater de asas de uma coruja preta entrando furiosamente no seu escritório, a ave posou em sua mesa bicando a carta que havia soltado ali, olhando para o homem que se aproximou de forma lenta e soberba, jogando um petisco para o lado atraindo a atenção dela.
Dumbledore riu com o quão desastrada a coruja de James era, se sentou puxando a carta para perto, e a abriu. Conforme lia o que continha ali, sentia seu coração batendo mais rápido e os pequenos olhos se arregalaram, o bruxo se lavantou de froma desajeitada aparatando diretamente na casa dos Potter.
- O que aconteceu James?- mantendo a calma em sua voz, se dirigiu ao mais novo.
- Ele sumiu professor, fomos até a casa de Petunia para verificar se tudo estava de acordo com o plano, mas não havia sinal de Harry e nem ao menos sua magia foi detectada na casa. Lilian entrou em contato com a irmã e quando perguntou dele, tudo o que Petunia disse era que isso era uma piada de mal gosto e que não tinha nada em sua porta, além de uma cesta e uma carta.- a fala foi rápida e profissional, apesar de tudo James era um ótimo auror e fazia seu trabalho com eficiência.
Nada mais precisou ser dito, os bruxos aparataram novamente na rua dos Alfineiros, número 4, na casa dos piores trouxas que poderiam encontrar. Dumbledore analisou cada pequena parte daquele local, mas não pode encontrar absolutamente nada, nem um mínimo sinal do núcleo mágico de Harry e nem se algum feitiço fora lançado contra o garoto, ele não sabia que seus planos tinham sido previstos muito antes de ocorrerem.
E mais uma vez, nenhum deles percebeu, o homem de vestes negras no telhado de uma das casas perto dali, os observando com um sorriso sarcástico no rosto, em seu colo permanecia adormecido o pequeno Harry, a manta antes azul do garotinho, agora era de um verde muito parecido com os olhos dele, e os cabelos pretos estavam alinhados da forma que se podia fazer com uma criança de 1 ano cheia de energia. Ninguém sentiu a magia desconhecida, não viram os olhos azuis cintilantes e o cabelo cacheado jogado para trás em uma elegância gritante, ninguém viu quando ele simplesmente desapareceu envolto em sombras tão escuras, quanto a sua pele, mas em breve desejariam que ele permanecesse nas trevas.

11 Anos depois

Um Harry extremamente animado corria pela grande mansão segurando sua vassoura em uma das mãos, o sorriso do garoto era gigantesco e animado de quem acabará de ganhar o melhor presente de aniversário, o que não era uma mentira, em sua outra mão carregava sua carta de Hogwarts.
- Papai, cadê você?- o garoto gritou enquanto entrava em uma das bibliotecas que seu pai mais apreciava ficar, encontrando o bruxo mais velho sentado em uma poltrona preta com um livro em mãos, os olhos azuis o olharam com carinho e doçura, sorrindo largo ao ver os cabelos do menino para todos os lados pelo vento.
O pequeno Harry se atirou no colo do pai, se sentando extremamente eufórico em uma das pernas dele e estendeu a carta em sua direção, os olhinhos verdes brilhavam de expectativa, o que arrancou um leve riso do negro.
- Parece que meu rapazinho finalmente irá para Hogwarts.- a voz doce era para Harry a coisa mais incrível no pai, ele amava como o homem cuidava e falava com ele.
- Isso papai, eu finalmente vou poder ver o castelo e entrar na comunal, e ver as criaturas mágicas.- a empolgação era tanta que o menino pulou para o chão e balançava os braços de forma agitada, falando tudo aquilo para o pai, que sorria e o escuatva com muita atenção.
-Vejamos, podemos ir para o Beco Diagonal amanhã comprar suas coisas, hoje temos sua festa de aniversário pequena estrelinha.- o bruxo puxou levemente Harry para perto passando as mãos pelos cabelos pretos do menino ajeitado da forma que dava os cachos que se formavam no cabelo dele.
- Eu vou amar.- o garotinho sorria tão feliz que era humanamente impossível não retribuir aquele sorriso tão sincero.
Não demorou muito para um dos elfos aparecer com um sorriso e dizer que tinham visitas na sala de estar, e tão logo ele sumiu ouviram o grito de uma voz infantil lá embaixo gritando por Hazz em igual animação, e isso foi o suficiente para o menino se afastar do pai e correr porta a fora, enquanto o mais velho se levantava passando as mãos pelos cachos cuidadosamente arrumados. Se dirigiu ao primeiro andar, indo diretamente para a sala que seu filho sempre carregava as visitas, a sala com os sofás da cor de seus olhos, verdes como a maldição da morte e tão intensos que arrepiava até aqueles que bloqueavam as próprias emoções para não atingir suas magias, os olhos de Harry exalavam a pura magia e isso era o que mais fascinava nele.
- Imaginar o temido Lorde Terrience, sorrir com tanta doçura para uma criança, é algo que ninguém acreditaria se eu ousasse contar.- Lucius Malfoy sorriu para o homem negro, não era surpresa para ninguém que Dylan Theodor Terrience se afeiçoara profundamente pela família Malfoy, e não demorou muito para os dois herdeiros terem uma ligação e conexão profunda.
- Olá Luci, a que deve a honra de sua presença tão cedo?- a fala continha um leve toque de humor e sarcasmo, o que fazia o sorriso do loiro se alargar, assim era a amizade dos dois, se viam com frequência e o humor ácido sempre estava presente, assim como o sarcasmo era um ponto que unia os dois homens.
Harry e Draco brincavam com alguns dos brinquedos que deixavam sempre naquela sala, assim como com o presente que Lucius deu ao seu afilhado, que se levantou correndo para abraçar as pernas de seu padrinho agradecendo docemente o presente. Era sempre assim em seu aniversário, Draco era sempre o primeiro a chegar, falava que era o momento de ter o seu melhor amigo apenas para si, antes que os outros amigos deles chegassem, o que arrancava risos de Narcissa e um olhar ciumento de Lucius e Theo.
Os mais velhos se sentaram no sofá observando seus filhos imaginarem um mundo de possibilidades com os seus brinquedos, tinham uma amizade linda e bem cultivada durante todo aquele tempo, não se via um Harry sem Draco e nem um Draco sem Harry, faziam quase tudo juntos e passavam a maior parte do tempo brincando, ou apenas um ao lado do outro lendo livros e mais livros, o que trazia os Malfoys cada vez mais para vida do jovem Lorde Terrience.
Vejamos, Dylan Theodor Terrience é o herdeiro de uma longa linhagem de bruxos pesquisadores da magia negra, branca e neutra, seus ancestrais faziam pesquisas cada vez mais funda sobre a magia negra tão mal vista na sociedade, e foi assim que a sua linhagem fora completamente apagada da história, logo após a tantas descobertas que iam contra muitas leis do Ministério da Magia, principalmente sobre magia negra. Esquecidos e banidos durante séculos, ninguem sabia que a linhagem continuava de geração em geração, mas a magia fora adormecida dentro deles, nenhum herdeiro dava sinais de magia, passando a diante uma grande força mágica que precisava de muito pouco para explodir, até aquele momento pelo menos, o atual Lorde Terrience, ressurgiu ao mundo de forma global e visivel a todos a exatos 10 anos, vindo de muito longe até Londres, apenas para fazer o teste de herdeiro em Gringotes, se descobrindo da linhagem direta de Louis Tercio Terrience I, o último registrado pelo menos como Terrience no mundo inteiro e único que descobriu o por que a magia negra era tão restringida no mundo, além de ser da linhagem direta de Slytherin, um dos fundadores de Hogwarts.
E foi ai que o mundo mágico se viu diante de um bruxo tão poderoso e podendo ser até mais do que Dumbledore, o qual já se via em uma intensa rixa com o negro de olhos azuis, apenas para ver ele crescer cada vez mais e mais no mercado bruxo com suas invenções e livros de suas pesquisas, usados até por alguns professores de Hogwarts.
- Você sabe como Dray é, sempre tem que vir mais cedo no aniversário de Hazz, acha que se ele não estiver aqui, não será divertido para ele.- a voz de Lucius soava cada vez mais enciumada, e o rosto emburrado comprova isso, arrancando risadas de Theo quando percebeu a forma como seu amigo ficava com ciúmes do mais novo de forma rápida, não era segredo que todos sabiam que Harry e Draco tinham uma ligação muito mais intensa do que apenas melhores amigos, mas por enquanto amavam ver a amizade deles florescer cada vez mais.
- Não fique com ciúmes padrinho, eu amo quando você vem também, e aliás Dray não me deu nenhum presente ainda.- o de olhos verdes falou fazendo um leve bico para o melhor amigo, que ficou corado com a visão fofa que era Harry com um biquinho manhoso.
- Hazz eu sou seu presente, você sabe disso.- o loirinho se gabou todo pomposo fazendo leves cócegas no amigo, apenas para distrair ele do pensamento do presente, Draco não sabia dizer não a Harry, mas o que tinha para ele era surpresa, então teria que resistir.
Harry gargalhou de forma gostosa com os ataques de cócegas do mais velho, se levantando e se afastando de forma rápida dele, que foi logo atrás, pouco tempo depois os dois corriam pela mansão, deixando suas risadas ecoaram por todo o lugar, fazendo seus pais rirem de como era fácil ser criança e de como sentiam falta daquele pedacinho de suas vidas.
- Então Luci, como está Cissa?- Theo perguntou enquanto servia café para os dois, adicionando cuidadosamente duas pedras de açúcar para cada um, era engraçado ver um grande empresário e um pesquisador renomado se sentando para tomar café, como se não tivessem milhares de coisas para resolver.
- Ela está bem, decidiu ficar em casa para terminar de arrumar algumas coisas e terminar seu presente para Harry, ela e Draco mimam tanto o seu filho, não sei como ele não ficou como aquelas crianças insuportáveis.- ele disse como se não fizesse o mesmo e até pior, era quase impossível dizer não ao garoto e o único que o fazia sem ter os olhos verdes cheios de lágrimas era Theo, que riu do comentário.
- Luci, você é o que mais mima o Hazz, para te dobrar ele tem apenas que fazer bico e um olhar pidão.- a fala arrancou um revirar de olhos do Malfoy, que simplesmente abanou a mão de forma como se dizia para esquecer aquilo.
- Me surpreende você não mima-lo tanto Dy.- era estranho que apenas Lucius e Narcissa chamavam Theo daquela forma, e ainda se perguntavam da onde Draco puxou a vontade de ter toda a exclusividade para si.
- Não é tão difícil Malfoy, aliás ele aprendeu aquilo comigo, será um incrível sonserino.- o sorriso orgulhoso era de um pai que criou de forma muito eficaz o filho.
Draco e Harry estavam jogados na grama, recuperando o fôlego que perderam por causa da corrida pela mansão, o loiro deitou de lado para observar seu melhor amigo, após o ritual de sangue para ser filho do tio Dy (como eu disse, exclusividade Malfoy), o seu sol parecia mais parecido com o Terrience mais velho, os cabelos negros criavam cachos bagunçados, a pele antes morena, escureceu mais, como se ele tivesse passado algum tempo na praia, e era lindo, a única coisa que sabiam que não iria mudar era a cicatriz de raio que descia pelo lado direito do rosto e os olhos incrivelmente verdes, que arrepiavam a pele dele sempre que a intensidade o acertava em cheio, era o olhar mais bonito que Draco já virá.
Harry se deitou de lado para olha-lo também, perdera as contas de quantas vezes ficara apenas daquela forma, olhando para o rosto do melhor amigo e marcando cada partinha em sua mente, a forma como os olhos azuis pareciam cinzas em alguns momentos e a profundidade que adquiriam quando olhavam para ele, os cabelos loiros que pareciam brancos bagunçados pelas corridas e brincadeiras, a pele tão branca que já tinha algumas marcas vermelhas pelo esforço da corrida, Harry o achava lindo, muito lindo.
- Eu tenho um presente para você.- Draco começou baixinho, de forma que só o outro poderia o escutar.
- Eu sabia que você não viria sem alguma coisa.- Harry respondeu da mesma forma, baixinho e olhando nos olhos do mais velho.
Draco se sentou puxando o moreno junto consigo, puxando de seu bolso duas correntes, cada uma com um pingente diferente, uma das correntes era preta e o pingente era o sol, e a outra era branca e o pingente era a lua.
- A lua só brilha por causa do sol, a luz da lua é tão intensa por que o sol está ali com ela, eu sou a lua Hazz, eu sempre fui a lua e você é o meu sol, eu não brilho por causa de você, eu brilho por que você está ao meu lado.- o loirinho dizia tudo olhando para baixo, sentia as bochechas quentes e sabia que estava intensamente corado, o que era uma pena, por que ele perdeu a forma como Harry o olhava.
- Minha lua.- foi a única coisa que ele disse, pegando o pingente do sol e colocando em si e antes que Draco pudesse, puxou o da lua e fez sinal para o outro virar, tendo acesso ao pescoço dele, passando a corrente devagar para não o machucar e prendendo logo em seguida.
Harry sorria tão feliz e cheio de uma sensação desconhecida, puxou seu melhor amigo para um abraço apertado do jeito que ele amava, por ser mais baixo seu rosto sempre ficava no pescoço de Draco, e isso era a melhor coisa para ele, e eles ficaram ali deitados na grama conversando e rindo, até que algum dos adultos fossem o chamar.

NOTA: Então, foi isso galera, eu espero que tenham gostado, a fotodo cap é a aparência do nosso querido Lorde Terrience, e sim a amizade das familias Terrience e Malfoy será mais explorado a cada novo capitulo.
É isso por hj, bjs.

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