O dono daquele mar azul que se assemelha a intensa mansidão, guarda um caos jamais vivenciado capaz de gerar uma guerra entre origens. Todavia, além de todo o preconceito que existe no seu corpo, o que verdadeiramente assusta Jeon é o dom que ele te...
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As palavras duras são uma das coisas mais sinceras que existem, você precisa ouvi-las para entender o que faz de errado, mas saiba, tudo a consequências.
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ETHAN SULLIVAN
Abro meus olhos com rapidez, recobrar o que havia acontecido foi fácil pelo simples fato daquele sentimento de humilhação abraçar forte o meu corpo . Me levanto com o apoio dos meus braços e encaro Jungkook com extrema raiva, sinto que posso explodir a qualquer momento e, porra, eu adoraria poder surtar e fazer Jungkook sentir qual é a força de um alfa lúpus irritado. Rosno alto ao perceber que ele está dando passos para trás.
— Ah, Jungkook, você está fodido na minha mão — Aquele sorriso que cresceu em meus lábios carnudos, passava longe de um sorriso brincalhão e irônico, consigo notar o meu próprio desconforto por causa daquele soco profissional.
— Se você se aproximar, eu vou gritar — Jungkook descruza os braços e continua se afastando devagar, seus pés se arrastam pelo piso e eu continuo me aproximando do seu corpo, causando uma tensão tenebrosa entre nós dois.
— Você não abrirá sua boca para gritar, pois é a minha vez de te desacordar.
Vejo seus olhos quase saltarem do rosto, sou veloz em me aproximar o suficiente para conseguir abaixar meu tronco e agarrar as coxas do ômega. A minha força física ajuda com que eu o levante e deite sua barriga em cima do meu ombro, sinto os socos de mãos fechadas sendo depositadas nas minhas costas e seus gritos histéricos se intensificarem a cada segundo.
Seu corpo se remexe demais, fazendo nós ir diretamente para o chão, continuo abraçado nas partes de trás de suas coxas grossas, ando até a minha cama e jogo o garoto sobre os lençóis com extrema violência. Os fios azulados de Jungkook se encontram bagunçados, seu peito sobe e desce com rapidez, e seus lábios se encontram abertos. Não posso ignorar o fato de seu braço direito estar apoiado na cama sustentando seu tronco e seu braço esquerdo está levantando na altura de seu rosto.
— O quê? Está com medo sendo que eu nem fiz nada até agora — Sou sarcástico, o seu medo é tão grande e evidente que ele engole em seco — Fala sério, você ama nocautear alfas e não aguenta que eu te nocauteie? Você é fraco demais e me surpreendo que eles tenham te escolhido para participar desse campeonato.
— Você não sabe o que está falando... — O seu fio de voz é escutado por mim, aquilo me fez rir sem um pingo de humor. Cruzo meus braços na altura do meu peitoral forte, mas os descruzo apenas para conseguir apoiar minhas mãos fechadas em punhos em cima da cama e me sento sobre ela, me arrasto para mais perto ainda do ômega, estou perto o suficiente para sentir sua respiração pesada chocar contra o meu rosto tenso.
