deux mille huit

2.1K 99 2
                                    

"A amizade é o conforto indescritível de nos sentirmos seguros com uma pessoa, sem ser preciso pesar o que se pensa nem medir o que se diz."
– George Eliot

October, 20 of 2008

Eu me lembro de ser abraçada por Arthur no dia seguinte da briga dos meus pais, nós não entendíamos muito bem, mas Tio Hervé me pegou cedo naquele mesmo dia na minha casa.

Eu vi meu pai e meu irmão irem embora pela janela do meu quarto e pouco depois eu fui
levada até a casa dos Leclercs.

Eu não entendia nada do que acontecia, eu sabia que meus pais tinham brigado feio na madrugada do dia seguinte, eu acordei com meu irmão chorando no meu quarto e se despedindo. Eu só ouvi ele falar sobre Paris.

Já estava na casa dos Leclercs a algumas horas, talvez eu passe alguns dias ali, Tia Pascale foi ajudar minha mãe, Tio Hervé foi para o trabalho, Lorenzo tomava conta das crianças hoje, não fomos a aula.

– Jolie, você precisa respirar. – Charles fala na minha frente, eu havia soluçado a manhã inteira.

– mas eu... não..consigo.– Eu choramingo limpando minhas lágrimas com meu braço.

– Lilo, você ainda pode ver Adrian, não é Charles? Paris nem é tão longe. – Arthur fala todo bobo, ele fazia carinho na minha mão.

– Eu só não entendo, por que Paris? Porque eles tinham que ir embora tão rápido. – O Lorenzo aparece na sala e me olha em
completo choque.

– Dois, vocês podem ir para outro lugar? Preciso ter uma conversa com Jolie. – Charles e Arthur saem do lugar onde estavam e vai até a área do quartos.

Lorenzo se ajoelha na minha frente, ele tinha 20 anos, claro que ele saberia melhor do que Charles e Arthur sobre tudo.

– Você sabe que meus pais se separaram né? – Ele começa, eu faço que sim com a cabeça. – Na época eu achei o fim do mundo, mas hoje em dia eu acho legal, se eles tivessem ficados juntos eu não teria tido irmãos, eu não teria tido um novo pai, entre várias outras coisas. – Ele sorri fraco para mim, eu prestava atenção nele, era legal as coisas que ele falava. – Você se acostuma com a ideia, e você sabe bem o quanto seus pais brigavam, talvez seja melhor assim. E Paris não é tão longe assim daqui, ainda pode visitar-los.

– Mas porque ele foi para Paris? E com Adrian?

– Seu pai sempre odiou Mônaco, Lie. Eu lembro quando seus pais começaram a namorar e ele tinha acabado de sair da América para ir estudar na França e pouco depois conheceu sua mãe, eles sempre brigavam por causa de tudo, a briga de sempre era ele nao querer vir para Mônaco. – Ele para provavelmente pensando no que falar. – Quando sua mãe engravidou de Adrian, ela falou que só teria ele aqui, e assim foi, seu pai veio para cá obrigado pela sua mãe. – Realmente, eu me recordo das brigas deles, eram bem feias, mamãe ficava brava e ia para um spa na Suíça, aí ela voltava e eles brigavam de novo e era sempre esse drama.

– Obrigada Enzo, por falar a verdade, você é o melhor. – Abraço ele rapidamente.

– Nós somos família, Jolie. Agora vai lá fazer alguma coisa pro Arthur te entreter, qualquer coisa me chama. – Sorrio para ele e saio do lugar.


Como havia imaginado, iria ficar alguns dias na casa dos Leclercs, mamãe tinha decido ir para um Spa por alguns dias.

Estava indo para aula com Charles e Arthur, eu tinha um motorista particular que nos levava todos os dias para a escola.

– Você anda muito calada desde que tudo aconteceu. – Arthur fala assim que entramos na sala de aula, Charles estudava um pouco mais longe e já tinha encontrado os amigos.

A professora me vê passando com Arthur pela porta e vem até nós. – Jolie, podemos conversar em particular? — Faço que sim com a cabeça, Arthur sai de perto antes de me olhar e ir falar com alguns meninos. – Querida, sinto muito pelo seus pais, sua mãe avisou sobre a situação, sei como é difícil, se precisar de qualquer coisa pode me chamar ok? – Faço que sim com a cabeça, saio de perto dela depois dela se levantar, deixo minha mochila na minha mesa e sigo até Arthur.

Dou oi para os nosso amigos. – Está tudo bem? – Ele pergunta baixinho apenas para que eu ouça.

– Ela só estava falando sobre meus pais, tudo bem. – Sorrio fraco para ele, os meninos falavam algo que eu não queria prestar atenção, eu só queria ficar perto de arthur.

Eu sempre soube desde que tinha 8 anos que Arthur era meu porto seguro, eu o amava dos pés a cabeça e eu precisava dele da mesma forma que eu precisava de ar para respirar.

1° capítulo!!! Esse está bem curtinho por ser mais a introdução, os outros estão maiores! espero que gostem!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


1° capítulo!!! Esse está bem curtinho por ser mais a introdução, os outros estão maiores! espero que gostem!

Estou pensando em dois postar dois capítulos por semana, mas agora nesse começo talvez eu poste um por dia.

É isso gente

Forever & Always | Arthur Leclerc Onde histórias criam vida. Descubra agora