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"se você tiver um minuto, me ligue de volta. Eu estou sozinho e você é o único que me conhece"

– CALL ME BACK, Chase Atlantic

Natal, é sempre um saco, principalmente quando você é obrigada a rever parentes que não via a um tempo e está brigada com sua mãe

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Natal, é sempre um saco, principalmente quando você é obrigada a rever parentes que não via a um tempo e está brigada com sua mãe.

Ver mais da metade dos meus primos depois de um tempo, tem sido no mínimo estranho, minha mãe tem 5 irmãos, dois tem 4 filhos e os outros tem 3, ou seja são muitas pessoas.

Minha prima, Lorraine, senta do meu lado que fazia uns 4 anos que não via, ela morava em Nova York agora, tinha um diamante no seu dedo e um sorriso enorme nos lábios.

– Jolie! Faz tanto tempo. – Ela passa a mão nos fios morenos, uma das poucas pessoas da família que tem o tom de cabelo diferente de loiro.

– Pois é, deve ter uns 4 anos. Como está sua vida?

– Ótima, meu namorado me pediu em casamento a uns meses. – Ela mostra a mão com o anel, com um diamante enorme, bonito mas exagerado. – Eu me formei em direito, estou muito feliz.

– Que bom, Lorraine, fico extremamente feliz por você.

– E como você está? Meu pai me contou do seu probleminha em 2020, você já está bem?

Meu probleminha foi uma tentativa de suicidio junto com uma overdose. – Estou bem.. É agora. – Não sei exatamente o que falar, minha vida está uma zona. Estou trabalhando com meu ex namorado que me fez ter um bando de coisa, não sei onde morar, não estou falando com a minha mãe e mais viajo do que fico em casa.

Eu pego meu copo que tinha um pouco de vodka que eu estava gentilmente fingindo ser água, não fazer careta a cada gole que eu dava era meio difícil.

Uma criança que eu não conheço sobe no sofá do lado de Lorraine, deve ser um dos sobrinhos dela, ele olha para o meu copo como se não visse água a anos.

– Eu acho que ele quer sua água. – Eu sorrio tentando disfarçar.

– Eu vou pegar para ele. Ele fala que língua?

– Italiano. Ele é filho do Vicent. – Sorrio para ela, antes que eu possa levantar para ir pegar água, acredito que a mãe dele aparece e pega ele. – A mãe dele é super coruja, não liga para isso. – Ela sorri fraco.

– Depois nos falamos mais, Lorraine, tenho que falar com minha mãe, mas foi ótimo te ver. – Sorrio e saio do sofá indo até a cozinha da casa, estava cheia de pessoas cozinhando, mamãe estava parada perto da porta conversando com um dos meus tios, ela me olha de cima a baixo e foca no copo na minha mão, ela sabe que não é água.

Ela faz uma cara feia para mim me vendo ir até o bar da casa, eu só queria evaporar daqui, ela fala alguma coisa para meu tio que sai de onde estava e vai até meu avô.

Forever & Always | Arthur Leclerc Onde histórias criam vida. Descubra agora