Promessas quebradas,
Isso era algo que Arthur Leclerc e Jolie Angelletti faziam de melhor, foram tantas promessas quebradas ao longo dos anos que nenhum dos dois conseguia acreditar mais em promessas.
A promessa mais importante que eles fizeram qua...
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– Manan, Maman! – Ouço a voz de Òceane atrás de mim e me viro para a garotinha sorrindo.
Ela estava com uma roupa inteiramente vermelha, já que ela é completamente obcecada pela ferrari, equipe do pai e do tio dela, seria estranho ela não gostar da escuderia e da cor vermelha.
– Oi amor. – Falo para ela a ajudando a subir na cama onde eu estava terminando de me arrumar.
– Você demora muito para se arrumar! Vovó está nos esperando. – Ela diz fazendo um pequeno drama em todo esse processo.
Òceane tem 5 anos, e foi um completo milagre na minha vida e na de Arthur. Ela me ajudou a entender tantas coisas sobre o mundo e sobre mim mesma.
– Querida, calma, vovó não vai sair correndo se nos atrasarmos por alguns minutinhos. E seu pai só chega mais tarde. – Ela faz um biquinho triste ao ouvir isso.
Confesso que nem eu, nem ela estamos acostumadas a ficarmos longe de Arthur, as corridas são exaustivas para uma criança, mas ela tem aulas particulares com uma professora que vai conosco para todas corridas, entretanto nem sempre conseguimos ir às corridas, e sempre é triste.
– Porque demora tanto para se arrumar? Não é só pro roupa e ir?
– Para você é fácil, cœur. Sua roupa está linda inclusive, juro que estou acabando. – Pisco para ela enquanto sorrio.
Termino de passar meu batom e pego minha bolsa na cômoda.
– Pronto. Vamos para vovó! – Sorrio para a garotinha e a ajudo a descer da cama.
Nós entramos na Ferrari que ela escolheu ir para a casa de Pascale e ela fica contando sobre um desenho que ela viu durante o caminho que é breve.
Òceane pula nos braços de Pascale assim que somos recebidas na casa dela, sorrio para a mais velha depois que Òceane larga a avó para ir atras de Hanna que estava ficando aqui enquanto Ash estava com Charles na corrida.
Eu me assusto com a presença da minha mãe quieta na mesa de jantar, minha relação com ela nunca melhorou, os erros dela comigo foram perdoáveis, mas não significava que eu precisava dela por perto, eu tinha minha nova família agora.
Não tenho mais crises depressivas e ansiosas, desde que dei a luz a Òceane tudo melhorou, muito.
– Oi mãe. – Sorrio fraco para ela dando um leve aceno com a cabeça e vou para o antigo quarto de Arthur que agora é o quarto de Oceane aqui, ela estava com Hanna ali dentro.
Olho para as duas brincando animadas e sinto uma mão na minha cintura e o perfume de Arthur atrás de mim.
– O que está fazendo aqui? Não chegava só as 3?
– Charles conseguiu adiantar o voo. Saudades da Hanna, e eu com saudade de vocês. – Ele fala e vira meu rosto para me dar um beijo rápido.
Òceane percebe a presença de Arthur quando ele encosta a boca na minha e vem nos separar como a boa mandona e ciumenta com o pai que ela é.
