treze

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"eu nunca fui natural, tudo o que eu faço é tentar, tentar, tentar"
— mirrorball, taylor swift

Eu não sei quando fui introduzida na família Leclerc e passei a ser apresentada as namoradas de Lorenzo e Charles, só sei que em algum momento eu virei uma espécie de irmã deles, então sempre estou nesses jantares constrangedores

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Eu não sei quando fui introduzida na família Leclerc e passei a ser apresentada as namoradas de Lorenzo e Charles, só sei que em algum momento eu virei uma espécie de irmã deles, então sempre estou nesses jantares constrangedores.

Digamos que eu e Arthur não sejamos exatamente as maiores fãs desses jantares, principalmente quando nós dois conhecemos minimamente as garotas em questão.

Alexandra, a nova namorada de Charles, ela era decente, apenas decente, para não dizer outra coisa.

Tia Pascale olhava para ela com falta de interesse completa. Eu só focava na mão de Arthur na minha coxa. Charlotte era a única na mesa que prestava atenção para o que ela falava.

– Arthur, e a Carla? Não disse que ela viria? – Charles pergunta para ele com um sorriso cômico, idiota.

– Ela estava ocupada com alguma coisa do trabalho, não te falei? – Arthur pergunta para o irmão de uma forma cômica de volta. Aperto minha mão na dele para ele parar, antes que comece alguma briga.

A nova namorada de Chalres volta a falar de como ela é incrível e talentosa, eu estou me esforçando muito para não revirar os olhos nesse momento.

Eu juro que tento gostar das namoradas de Charles, eu amava Giada, mas depois deja tudo só desandou.

– Ela só quer o dinheiro dele. – Arthur fala no meu ouvido. Pascale olha feio para o filho, ele se esqueceu das aulas de etiqueta.

Bebo minha bebida que graças aos bons Deus tem álcool, mas se eu ouvir mais uma vez essa garota falando sobre como a arte mudou o cotidiano dela eu jogo todo esse líquido nela.

Eu penso nela e ela se vira para mim. – Jolie né? Charles contou que você se formou em Relações Públicas, dá dinheiro? – Suspiro para não bater nela.

– Não preciso do dinheiro, faço porque amo.

– Ah. – Ela fala de uma forma exagerada e depois me dá um sorriso maléfico. – Você não precisa disso né, esqueci que é herdeira. – Olho para o Arthur tentando me acalmar, ele aperta minha coxa lentamente, em sinal de conforto.

– Melhor do que trabalhar pensando no dinheiro. – Falo baixo, não sei se ela ouviu, provavelmente sim pela cara que fez.

Charles sussurra um desculpa, sei que ele falou isso pela leitura labial.

– Desculpa mas eu não consigo. – Tiro a mão do Arthur da minha perna e saio da mesa, não sou obrigada a ouvir mais nada.

Eu sei que Arthur está me seguindo por causa do barulho do tênis dele no chão atrás de mim.

Ele não faz nada, apenas abre o carro e me acomodo lá dentro.

– Essa garota é ridícula. – Falo depois que ele entra no carro.

Forever & Always | Arthur Leclerc Onde histórias criam vida. Descubra agora