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Acordo com meu telefone tocando, olho o visor do telefone e vejo o nome do Arthur e depois eu verifico o horário '3:00'

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Acordo com meu telefone tocando, olho o visor do telefone e vejo o nome do Arthur e depois eu verifico o horário '3:00'.

'São três horas da manhã Leclerc, o que quer?' Eu atendo, minha voz estava rouca por ter sido acordada do meu sono.

'Posso ir para o seu apartamento? Deu uma merda aqui, não tem um hotel nessa cidade eu só tô te ligando porque preciso mesmo.' Ele parecia angustiado.

' Está tudo bem?'

'Tudo, eu posso ir?'

'Claro.'

'Tudo bem, obrigado. Chego em 10 minutos.' Ele fala e desliga o telefone.

Eu saio da cama em um pulo, passo a mão na minha lingerie e pego um baby doll no armário, um dos que mais cobre meu corpo, eu não tenho pijamas bons para receber visitas, já que o máximo de visita que recebo é minha mãe e agora nem isso.

Arrumo a temperatura do apartamento. É final de dezembro, a temperatura caiu o bastante para começar a nevar.

Arthur realmente chega 10 minutos depois, em ponto, abro a porta esperando por ele pouco depois que o porteiro me avisou que ele tinha chegado.

Ele aparece na frente da porta um pouco depois, ele estava com uma cara meio magoada, não sei identificar bem.

– Está tudo bem? – Eu pergunto o deixando passar pela porta.

– Eu e Carla brigamos, terminamos e ela me expulsou do quarto de hotel. Eu não queria te acordar, mas os hotéis daqui estão lotados eu estava a duas horas procurando hotel. E não tinha nenhum voo para Nice, antes de amanhã de noite. – Ele estava com uma carranca terrível.

– Não tem problema Arthur, podia ter ligado na primeira tentativa de hotel vazio. – Sorrio fraco para ele. Ele estava com um casaco pesado, deve estar desconfortável. – Quer que eu guarde seu casaco? – Ele faz que sim com a cabeça e tira o casaco e me entrega, eu guardo no armário. – Quer conversar?

– Não seria nada mal. – Ele sorri fraco.

– Vem cá. – Falo para ele me seguir até a sala. – Como foi a briga numa escala de 1-10?

– 7, porque eu fui embora se eu ficasse lá viraria 10.

– Tequila dá conta do recado, já volto. – Sorrio para ele e vou até a cozinha pegar a garrafa de tequila.

Volto para a sala, ele estava sentado no sofá,  e não estava mais com a cara tão ruim.

– Você está mal com o término? – Abro a garrafa e passo para ele, não precisamos de copo. Ele vira um pouco do líquido na boca e depois faz um careta com o gosto do álcool e me passa a garrafa.

– Mal? Não. Eu só queria que terminasse amigavelmente, mas da última vez que terminamos não foi amigável, e acho que desde que voltamos nada foi muito amigável também, durou mais do que deveria durar, definitivamente. – Ele sorri fraco.

Forever & Always | Arthur Leclerc Onde histórias criam vida. Descubra agora