Capítulo 3

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Logo de manhã cedo, peguei as coisas que haviam naquela mala e preparei em minha mala de viagem, peguei tudo de necessário para iniciar minha missão. Olhei no relógio no meu pulso e vi que estava na hora do vôo antes disso precisava ter certeza das pistas que precisava para ir atrás do sequestrador de Isabel.

Cheguei na Colômbia a casa da minha mãe, a vila humilde era a mesma por onde passei minha infância, pequenas casas brancas e coloridas com crianças brincando na Rua, uma pequena feira simples a esquerda e uma longa Estrada de terra que subia o Morro de paralelepípedos onde havia um caminho de árvores frutíferas. Segui o caminho e poderia ter seguido ele de olhos fechados nada mudou.

Cheguei em uma casa grande, minha mãe reformou muito aquela casa de frente ao farol de frente a praia nas montanhas da Colômbia. Ao longe a praia abaixo distante com pedras e as quebras de água faziam barulho nos meus ouvidos.

Sai do carro e observei ao meu redor , vazio e logo estrada de terra caminho por onde passei a Vila mantinha movimentada. Imaginei ali como poderiam ter sequestrado Isabel com uma casa tão distante da vila, alguém teria visto.

Tirei meu terno coloquei no meu braço, abri um botão da camisa pois o calor estava escaldante logo ao meio dia. O carro alugado em nome de Vidal ainda estava limpo não chamava tanta atenção.

Segui o caminho entre flores direto a escadaria da frente da casa. Minha mãe abriu a porta sorridente com as mãos no rosto.

- meu filho. - anunciou ela com cabelos brancos amarrados para trás, e seu chalé Rosa com seu vestido Branco, estava mais magra que quando a vi a última vez.

- mãe. - iniciei, suspirei e guardei as palavras e o plano de Vidal só para mim, não contaria a ela que ele estaria com Maria e pretendia mata-la por causa de Isabel.

- entre! Entre! Vamos!- ofereceu ela sua hospitalidade.

Segui minha mãe ela atrás de mim parou e fechou a porta. Pegou em meu braço retirando meu terno como se fosse um peso, minha mala carreguei pretendia ficar um instante por lá.

Não demorou muito para me sentir em casa de novo, coração ficou mais leve perto dela embora engasgado com a verdade que eu portava e não compartilharia.

Estávamos na mesa almoçamos na mesa não levávamos problemas apenas a refeição e companhia da família. Comemos em silêncio e era uma tradição da família.

Assim que terminamos ela fez um café dos melhores so ela sabia fazer. E um pedaço de bolo me ofereceu. Era uma ótima mãe. Olhei pela janela ela me fitou preocupado.

- a recebi de braços abertos, como o combinado filho, a peguei no aeroporto por volta das 7 horas da manhã, ela estava assustada, parecia perdida. Assim que a identifiquei como você me descreveu, bonita, cabelos escuros, olhos verdes, rosto de menina. Não foi difícil identificar a Isabel, embora exausta, desolada e triste tinha uma coroa em sua cabeça que ninguém tirava dela. Rosto latino mas com alma americana, não é?- sorriu ela.

Dei um gole no meu café e cocei minha barba que estava iniciando a crescer.

- eu não deveria ter metido ela neste problema mamãe.

- a culpa não foi sua, não escolhemos por quem nos apaixonamos. Este é um problema.

- não estava apaixonado até o dia em que ela me olhou como se eu fosse uma pessoa precisando ser acolhida e ela precisando ser salva.

- uma mulher rica precisa ser salva? Um mulher que tem tudo e todos precisa ser salva?

- Isabel, não estava feliz, a senhora tinha que ter visto a cara dela quando o pai lhe estapeou na frentr dos empregados. Como ele a negociava como mercadoria por dinheiro e poder.

CONTRATADO PELO CARTEL (Mesma escritora de A Herdeira do Cartel)Onde histórias criam vida. Descubra agora