Capítulo 17

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O bimotor caiu no mar e quase perdi De novo a mulher que eu amo, estávamos em um lugar estranho a beira da praia, uma mudanca e tanto é me trouxe lembranças.

Ela enxugava os cabelos ao sol tirando a areia sacolejando as mechas de seus cabelos.

Estávamos vivos e Havíamos conseguido matar yurick. Foi preciso mas aliviei-me em uma respiração confortante.

- meu Deus Alejandro quase morremos! - ela disse ofegante observei o arranhão no canto de seu braço, Ela rasgou a manga do vestido Branco manchado de sangue.

- você está bem?

- estou sim.

- ótimo. Vem comigo precisamos achar algum lugar e sair deste sol.

- você tem ideia de onde estamos?

- tenho sim. Algum litoral sempre deve ter um hotel ou civilaicazao.

- lembrei-me do fatídico dia em que soube que você estaria perto de mim para me proteger no navio daquele mauricinho. Todos os dias me lembro de você me levando no colo, o segurança e a patricinha emburrada e mal educada.

Sorri, e fui entre a floresta andando deixando-a para trás.

- você pode até dizer que não veio por mim, que não me ama, ou sei la o que porra você sente. Mas eu senti a partir dali.

Olhei para ela um segundo querendo retribuir as palavras mas não consegui.

Andando entre a mata a beira mar o tempo estava ficando muito longo, e quanto mais andávamos eu sentia o sol quente em minha cabeça.

- estou cansada.- ela reclamou,

- esquece, quer reviver aquilo de novo?

Esperei que ela gargalhar e respondesse com um sim. E dependendo do que ela respondesse eu consederia seu desejo.

Mas ficou em silêncio por longos cinco minutos de caminhada pela Mata. Quando olhei para trás ela estava deitada no chão desmaiada. Corri para acudi-la e segurei seu pulso estava fraco.

- acorda! Isabel!

Ela não acordava e quando observei na coxa direita uma Roxidao na pele.

- queimadura de água viva. Droga... praguejei.

Peguei ela no colo e levei entre a mata, ao andar por trinta minutos a mais encontrei um resort simples onde pedi ajida e fomos acolhidos rapidamente por dois homens e uma mulher.

Levaram ela para um quarto de seu risort, era uma enorme Fazenda com casas bem estruturadas a madeira maciça, de frente a uma paisagem tropical de fronte a praia.

Haviam outras cabanas distantes todas na mesma arquitetura onde estávamos havia um deck com sol batendo direto em uma cama de casal onde a deixei repousar, ela estava cansada e febril, com certeza água salgada e o sol pioraram a situação.

- não se preocupe.- disse a mulher rechonchuda de pele dourada e olhos puxados ao retirar o termômetro debaixo do braço dela e a toalha molhada de sua testa.- ela vai ficar boa, foi apenas uma pequena queimadura uma água viva por aqui quando os tentáculos atingem a queimadura de terceiro grau poderia ter falha cardíaca ou pulmonar ela só terá febre por uma noite logo ficará Boa, o sol deve ter colaborado para o desmaio.

- poderia me dizer onde estamos exatamente?

- vi quando o avião de vocês caiu distante daqui pela tarde. Eram apenas vocês dois?

- sim.

- e fugiam de que exatamente?

- não estamos fugindo.

CONTRATADO PELO CARTEL (Mesma escritora de A Herdeira do Cartel)Onde histórias criam vida. Descubra agora