Capítulo 5

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- senhor? Uma passagem apenas?

Sai da distração e pesquei pegando o pingente no bolso agarrando com força desejando sorte.

- sim.

- alguma mala para despache?

- não. Respondi seco.

- temos para as 2:00 da manhã ou temos para as 11 da manhã.

- não preciso de um transporte para agora, há algum desistente de acento para agora?

- bem, senhor vou ver o que posso fazer. É a trabalho ou lazer senhor?

- trabalho, e se não chegar a tempo perco tudo que tenho.

- compreendo.- ela manteve seu olhar na tela do computador digitando sem parar encontrando simpaticamente uma maneira de me encaixar em algum vôo.

- não vai precisar.- uma voz estridente e feminina disse segurando meu ombro firme.

Olhei para trás, e me deparei espantosamente com uma mulher de cabelos vermelhos óculos escuros, pele Branca, roupas escuras mal conseguia pensar na silhueta direito dela porque estava perdido naqueles lábios. Dnão de forma atrativa mas porqie me lembrava deles. Estava começando certamente a ficar pálido.

- senhor?senhor?- a mulher do balcão insistia em meus ouvidos.

- sim.- respondi levando minha atenção a ela que parecia tentar entender minha cara pálida ao ver a mulher.

- o senhor conhece esta mulher?

- Sim.- respondi.

- coloque no jato sem fretacao executivo ja esta de saída.

- a senhora tem permissão da fretacao da pista de vôo? - a mulher pegou os documentos daquela mulher que eu mal conseguia parar de encarar de tão assustado, era como ver um fantasma.

- sim. Agora podemos ir?

- sim, estão autorizados.- a mulher do guichê sorriu esperando que eu pegasse meu passaporte e esbossasse alguma reação.

Segui a mulher ruiva com minha mala, se eu negasse ou rejeitasse com certeza chamaria atenção da segurança meu disfarce iria por água abaixo, precisava saber o que estava acontecendo.

Andei olhando os saltos pretos batendo no chão e ela com sobre tudo Preto e cabelos esvoaçantes com o vento. Não virou-se para mim, mas senti vontade de vira-la para olhar para mim e então cobrar explicações.

Porque? A maldita mulher o qual acompanhava agora era minha esposa, a falecida que vi queimar no incêndio criminoso anos atrás o qual fui julgado injustamente por sua morte. Letícia Jossales Vasquez.

Subi cada um dos degraus da escada com ela em um jato pequeno acompanhado de aeromoça e um segurança o qual tinha um iblema bem conhecido dos Vidal, um brasão patético Verde com azul com a bandeira americana compunha no uniforme dos funcionários dele, isso era de se esperar, vigilância, mas o retorno de minha esposa? O que diabos estava acontecendo aqui?

Entrei no jato e ela sentou-se no confortável acento de couro claro e logo eu sentei-me de frente para ela, fecharam a porta do jato e o piloto em seguida iniciou a partida e tatear o jato. A aeromoça nos ofereceu água sem dizer uma palavra Letícia mantinha seus óculos a olhar as janelas e logo atendeu um telefone igual ao que Vidal me dera.

Eu ainda estava extasiado com os segundos desde sua aparição.

- wiskey, por favor.- cruzei a perna e coloquei minha mão no queixo não compreendendo, peguei o copo com wiskey servido a mim e em um gole apenas desceu em minha garganta livre pedi outra dose.

CONTRATADO PELO CARTEL (Mesma escritora de A Herdeira do Cartel)Onde histórias criam vida. Descubra agora