Capítulo 14

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Escutei Vidal na linha, joguei o celular na parede e com raiva quebrei com o proprio punho o vidro da porta de um conversivel porche preto e consegui abrir a porta do carro. Isabel arqueou as sobrancelhas e veio em direção ao veiculo entrou no carro e eu não perdi muito tempo liguei-o automaticamente a chaves estavam no porta luvas. 

- Para onde vamos Alejandro? Por favor não deixa ele me encontrar, se Yurick me encontrar...

- Ele não vai encontrar voce. - A deixarei segura deixei isto concreto em minha nova missão por questão de vida ou morte.

Seguimos a estrada e nem eu sabia para onde estava indo mas não demorou muito para que nossa fuga fosse bem sucedida.

- Ele nos encontrou.

Ela disse entrando em desespero. Coloquei as maos em seu rosto para acalma-la. Parei o carro pois a nossa frente estavamos cercados por grandes carros pretos. Achei que fosse a policia de inicio, mas rondando o meu olhar encarando o grupo de veiculos e homens usando casacos escuros, portando armas apontando para nós.

- Por favor Alejandro, eu quero que voce faça algo por mim, não deixe ele por as mãos em mim de novo. Por favor, por favor, me mate antes que ele tente, voce não entende, Yurick é um monstro!

- Não vou matar voce, eu vim resgatar voce!

- Não, voce não vai conseguir vence-lo. Moscou inteira serve a ele. Se ele me pegar voltarei ao inferno outra vez.

- Não vou permitir que voce saia do meu lado de novo!

- Eu sei que ela significava algo para voce e voce teve coragem de atirar nela por que me ama. Se me ama mesmo por favor atire em mim e não permita que ele coloque as mãos em mim novamente, o que eu passei com ele foi um pesadelo.

- Não vou fazer isso! -Vociferei decidindo o que faria com meu plano C. um Homem branco cabelo penteado de lado sorriso rasgado no rosto e uma cicatriz abaixo do olhos esquerdo que lhe rasgava abaixo do olho até a linha de expressão do sorriso. Ele era meio estrabico mas olhos que amedrontavam qualquer mulher com certeza. Ele ascenou e os homens abaixaram suas armas veio a frente do porche e pegou a arma do seu segurança e apontou para nós.

- Querida Esposa!- Disse ele em voz alta e o dia estava frio como se fosse o limbo, onde minha alma ficaria apos morrer. 

Eu estava ainda pensando se avançasse a direção eu não iria muito longe, imaginei que se dirigisse a ré caminho atras e mudar a tragetoria.Mas fomos cercados antes que pudesse pensar nisto.

 - E agora? - Isabel olhou para tras quando viu os outros carros chegando.

- Saia do carro Isabel e prometo não punir você por isto!- Disse Yurick o sujeito que eu ainda não tinha visto o rosto com certeza ele mandava e desmandava em moscou. Supus pois os aneis de ouro e prata, uma aliança de ouro no anelar esquerdo que segurava a arma do segurança apontando para mim.

- Foi uma péssima ideia.- Disse Isabel olhando para mim começando a tremer as mãos. 

Aquele homem lhe fez muito mal, pois ela tinha face de horror estampada na cara. Respirei fundo e toquei em sua mão para que ela confiasse em mim.

- Você confia em mim?- Perguntei.Ela duvidou olhando para meus olhos profundamente. E fez que sim com a cabeça. Eu tinha que executar o plano C e fazer com que a confiança viesse a mim. Desliguei o carro e sai dele.- Fique aqui.Sai do veiculo com as mãos para o alto. 

- Otimo. -Disse Yurick apontando para mim com aquele sorriso de canto perverso. - Aí esta o mexicano canalha que quis roubar minha esposa de minha casa, fez uma bagunça tremenda na minha boate e invadiu minha mansão. quem te mandou? O covarde do Vidal?

Não respondi, mordi a mandibula e fixei meu olhar direto na arma e na ação passifica e alerta de seus capangas da mafia.

- Não vai responder forasteiro? Ele mandou você aqui para recuperar uma divida não paga. Ultima pendencia comigo e ele falhou, foram mais de 500 milhoes de prejuizo em mercadoria interrompidas durante três anos! Eu paguei pelo prejuizo e o luxo dele e quando quis recuperar o tempo e o dinheiro perdido ele suja o acordo.

 - Ela não tem nada a ver com os problemas com seu socio, porque não recolve isto la nos estados unidos e vá cobrar a ele.

Yurick sorriu e olhou para Isabel temerosa dentro do carro, eu sei que ela estava ocm medo.

- Eu sou um homem de palavra, Vidal não foi um homem de palavra, não cumpriu com suas promessas, não pagou suas dividas, peguei de volta o que era meu e descobri uma mina de ouro por tras de tudo isso, pode ser pretenção a minha paga mais que o que ele me devia, mas sabe como é, dividas geram juros e os juros são pagos por Euro. Agora! Deixa de muita falação, devolva-me a garota e prometo não machuca-lo muito por sua intromissão.

- Para que voce a quer? Se quiser cumpro a divida quanto voce quer apra liberta-la?

- Desculpe ela não esta a venda e não negocio o que ja esta em meu nome. 

- casamento forçado não é uma união valida.

- Mexicano.- Sorriu yurick- Estamos em moscou e não nos estados UNidos, tudo aqui me pertence. Ela é filha de europeia, maior de idade e me pertnce perante a lei europeia. Voce esta descumprindo as leis. Então se voce veio a mando de Vidal para obter ela de volta. Digo a voce que vai sofrer as consequencias pois perdeu a viagem em um plano falho.

- Não vai leva-la. 

- E quem vai me impedir voce?- Ele gargalhou como se eu tivesse falado uma piada.- Corajoso, vamos não tenho muito tempo para isto, então faremos de modo pacifico possivel. Peguem a garota do carro e ...

 Antes que ele pudesse abrir a boca para terminar de falar escuto o barulho de um bimotor sobrevoar acima de nós dois. Yurick fez uma cara de surpreso, porem eu não o plano tinha que ser executado e eu tinha isto em mente. 

Carlos fez o serviço como lhe ordenei o dinheiro foi bem usado conforme eu disse. Acima de nós o avião no frio insessante penteou nossos cabelos com vento e a neve fez uma grande neblina de gelo impedindo a visibilidade dos mafiosos. Tiros ecoaram contra mim e corri para o carro novamente. Outra vez escuto tiros acima de nos e alguem atirava do bimotor que atirava contra os capangas do mafioso. Agilizei-me para dentro do carro e logo liguei o carro antes que pudessem nos ver. Estavamos cercados mas eu entraria naquela floresta mesmo que as calotas de um carro rebaixado nos impedisse.

Patinando na grama congelada segui floresta a dentro entre os espaços de um pinheiral e arvores de inversno ressecadas e adormecidas pelo tempo gelado. Isabel que colocara o cinto e receosa sabia que eu dirigia muito bem, mas tinha medo de surprender-se com uma batida e isso tudo ter sido em vão. Entrei e um carro nos perseguia o avião sobrevoava sobre nos atingindo o carro com tiros que pararam logo em que venci a corriga entre a floresta entre espaços das arvores, parecia impossivel, mas quando se usa um modelo atual de 911 gts e pneus com tração nas quatro rodas designadas a geleira. Parece impossivel mas que se dane, estavamos fugindo e conseguindo por o fim nisto.

Entramos em uma clareira e Isabel olhava para tras com um sorriso.

- Você conseguiu! Despistou Eles!

- Não. O avião despistou eles. 

- Quem são aquelas pessoas?- Ela indagou.

- Trabalhei um tempo na Russia, tenho meus contatos, não viria para guerra sem ajuda.

- Não deveria ter duvidado de vocÊ.

- Não mesmo.- Sorri de lado olhando para tras e voltando a uma vila entre uma estrada vazia e pouco movimentada. 

Segui o carro e sei que logo chamaria atenção o carro luxuoso em uma vila humilde. Decidimos abandonar o carro. Ele com certeza seria procurado mais cedo ou mais tarde. Eliminando provas de onde poderiamos estar ninguém mais poderia nos encontrar.

Eu não poderia pedir ajuda a Vidal mesmo que fosse a filha dele, minha decisão ainda era fugir com ela de uma vez por todas querendo ou não eu fui o único que nao quis abandonar isto mesmo que Letícia tivesse mentido para mim com relação a sua morte, Vidal sabia por intermédio de terceiros que sua filha ainda estava viva, que eu poderia estar metido nesta mentira com Letícia. 


CONTRATADO PELO CARTEL (Mesma escritora de A Herdeira do Cartel)Onde histórias criam vida. Descubra agora