Capítulo 21

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Vidal vinha em Passos calmos com seu charuto e aquele olhar maléfico.

- custei te encontrar minha filha. Mas que bom que está viva.

- o que está fazendo aqui?- ela perguntou assustada.

Levantou-se e os ventos da chuva ao longe vinha com a violência do mar. Os cabelos que esconderam sua emoção aliviada por reencontrar seu pai, ela olhou para trás para mim como se quisesse me pedir permissão para ir até ele, eu sei que no fundo ela sentia falta de seu pai autoritário. 

- É como diz o ditado se quer algo bem feito faça você mesmo.- foi sarcástico me encarando abrindo os braços para acolher sua filha.

Ela jogou-se nos braços de seu pai, e eu percebi que tinha que voltar atrás nas minhas decisões, enfrentar de novo o pai dela seria irresponsável da minha parte.

- achei que não seria encontrada viva nas mãos de um segurança desobediente como ele, voce esta bem minha filha? - ele disse segurando no rosto dela limpando limpando areia da praia e as lágrimas em sua face.

Ela fez que sim mal consegui a responder. 

- Vidal. Por favor, eu...- eu ia começar a falar sobre nós dois, e ia partir a me defender antes que ele iniciasse com insultos ou até mesmo ter uma esperança de pedir permissão para te-la comigo ou ficar perto dela, eu respirei fundo antes de terminar a frase mas minha garganta sentia o gosto Salgado da areia do mar, e seca eu fui impedido.

- cale a boca! Inútil!- ele me ofendeu segurando o charuto entre os dedos indicadores, soltando sua filha o qual estalou os dedos para que o segurança tirasse seu terno e envolver a filha dele contra o frio.- paguei você para acha-la! Então recebo a notícia que deveria enterra-la. Depois descubro que a vagabunda que andava com você tramaram contra mim para parar as buscas atrás de minha filha enquanto você fugia com ela?

- não foi bem assim, O francês começou tudo isso é entregou a ela para um mafioso perigoso dizendo quitar uma dívida sua com ele!

- eu sei como O imbecil do francês trabalhava que foi ele quem tramou tudo isso. Mas você Alejandro a tirou de mim! Você começou tudo isso! Você fez a cabeça dela, roubou de minhas asas e proteção!

- Pai, não foi bem assim!- ela me defendeu iniciando a discussão.- ele me sequestrou, o francês fez por vingança, e voce não sabe o que passei com Yurick, Alejandro me salvou dele! 

- não,  Não me Convencera que este desgraçado começou tudo isso, que fizeram o que fizeram com você porque ele a tirou de mim!

- não,  Não é verdade papai, voce queria entregar minha mão e sua fortuna a um mauricinho que queria acabar com a minha vida por pura ganância e despeito! Alejandro salvou minha vida!- ela continuou defendendo-me- conte a eles Alejandro!

Ela veio em minha direção segurando o colarinho de minha camisa com as duas mãos, para falar algo em defesa de mim mesmo.

- isabel- eu iniciei a falar. Separando nossos corpos.- vá, vá com seu pai. Ele tem razão, se eu nao tivesse iniciado isso nada teria acontecido com você.

Eu olhei encarando os olhos dela, ela decaiu a marejar os olhos não sei se foi pela ventania que vinha do horizonte e a areia do mar, ou porque estava triste.

- não, não você me prometeu! Conte a ele Alejandro! Conte a ele que me ama que vamos ficar juntos! Conte! Diga a ele que vai lutar para ficar comigo, dos nossos planos!

- Isabel. Não! Veja pelo que acabamos de passar! Achei que você tivesse morrido! Nunca estaremos a salvo. Nunca.- eu disse segurando seus ombros encarando-a.

CONTRATADO PELO CARTEL (Mesma escritora de A Herdeira do Cartel)Onde histórias criam vida. Descubra agora