Capítulo 11

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Você tem um corpo como o diabo e cheira a sexo, eu posso dizer que você é um problema, mas eu quero te foder como se nunca mais fosse te ver.

— So Hott

Thomas Lynch

"Meus olhos caem sobre seu corpo, seus seios rechonchudos empinados e apertados pelo minúsculo sutiã de renda preta e a calcinha que agarrava suas curvas. Ela tinha um pouco de barriga, algumas gordurinhas à mais, e algumas estrias ao lado dos seus quadris, mas não era nada que a deixasse menos gostosa.

Eu controlo minha respiração o máximo que posso enquanto observo sua pele macia e, para piorar, a safada da Emma Moser me pega secando seu corpo, ela toma vantagem sobre isso, desfilando pelo quarto com um sorriso provocador em seus lábios, deixando-me ver sua bunda espetacular e a calcinha enfiada em seu traseiro quando caminha para o closet.

A mulher era o próprio diabo em pessoa, e eu me peguei querendo despir suas roupas e chupar sua boceta até ouvi-la pedir para parar. A mulher que eu odiava. A mesma mulher que me machucava com suas palavras venenosas e a mesma a quem eu gostava de ver sofrer. Agora era mulher a quem eu estava querendo dobrar sobre a sua penteadeira, colocá-la de quatro para mim e entrar fundo em sua boceta quente, tão lentamente que a ouviria ofegar entre cortes.

Porra. Eu queria muito foder Emma Moser de todas as formas possíveis, eu anseio, eu almejo, eu necessito ter seu corpo em meus lençóis. Eu precisava daquele corpo em cima de mim, debaixo de mim e com a bunda em minha cara.

— Não me diga que está pensando em me foder, Lynch – ela zomba, falando enrolado por estar bêbada e sorrindo baixinho, eu saio dos meus devaneios e respiro fundo, cruzando meus braços e esperando que ela voltasse até o quarto.

Ela retorna para o meu campo de visão, vestida apenas com uma camiseta larga que caía até o meio das suas coxas, eu passo meus olhos vagamente por sua pele exposta, percebendo a aparência macia e sedosa, algo me dizia que tocar seu corpo seria o mesmo que passar a mão por um tapete de veludo vermelho, tentador, macio e quente.

— Ele não funciona com você, não gostamos de cadelas – digo com indiferença após apontar para o meu próprio pau, o que com certeza era uma mentira, já que eu estava me sentindo atraído pela diaba em minha frente e queria possuí-la, talvez fosse a minha mania idiota de sempre cair aos pés de qualquer boceta, até mesmo a de Emma.

Eu não estava duro, não mesmo. Apesar de ver o quão gostosa Emma era, ela ainda estava bêbada e totalmente fora de si, e não havia nada de atraente para mim ficar excitado com uma mulher bêbada que precisava de ajuda, isso estava fora de questão."

Respiro fundo, me acomodando mais na cadeira e afastando os pensamentos inoportunos da minha mente desde a última vez que a vi, desde o momento em que quase consegui ter o que queria se não fosse por Amanda.

O fogo na lareira crepitava e estalava queimando a madeira, aumentando o calor fresco em meu escritório, como meu apartamento havia dois quartos, com o segundo que não era utilizado eu o transformei em meu próprio escritório para trabalhar em casa durante as noites, quando fosse preciso ficar para cuidar de todos os meus negócios.

Eu coloco mais um relatório em cima da pilha de lidos e pego outro, tomando um gole do chocolate quente que Ethan havia preparado para nós. Ele não tinha nada com nosso trabalho, mas sempre se disponibilizava para ficar até tarde comigo e Liam enquanto trabalhávamos e passávamos um tempo juntos, ensinando algo novo para a gente como o típico irmão mais velho.

Não me lembro e nem tenho memórias de momentos que passei com meus antigos pais, nem mesmo sei se ainda estão vivos. Mas quando penso em lar e família, lembro-me das noites que passamos assim, juntos e estudando, noites essas em que Ethan nos ensinava todas as coisas que ele havia aprendido mundo à fora, sempre dando dicas de como sobreviver no mundo dos negócios e contando piadas ruins para mim e para Liam.

HERDEIROS #6 - Sex and Love Onde histórias criam vida. Descubra agora