Capítulo Dez

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Caminho para dentro do prédio.

Sim, o meu prédio...

— Olá, senhor Jun!— O porteiro parece surpreso ao me ver.— Como vai?

— Bem... E a senhorita, por onde esteve?

— Ocupada.— Desvio o olhar.— Têm alguma encomenda para mim?— Ele nega lentamente.— Obrigada.— Caminho até o elevador tentando manter a calma, faz semanas que não fico na minha própria casa graças a esses lunáticos e suas ameaças.  Talvez isso tivesse entrado demais na minha cabeça.

Mas todo cuidado é pouco.

O 3° andar estava vazio e silencioso como sempre, isso me lembrou das vezes em que eu chegava exausta do trabalho.

Franzo a testa confusa ao me aproximar e encarar minha porta. Está... nova em folha como antes!

— Quem fez isso?

[...]

Após pegar os documentos necessários eu volto para a casa dos meus pais. Eu e Jiho já estávamos acabando de montar a reportagem e a matéria, tudo iria ao ar sem passar de hoje e nem pensar que eu vou ficar lá, sozinha esperando outro doido, mas não mesmo.

Aos poucos muitas pessoas leram a primeira matéria do caso e pediram para ser mais divulgado sobre isso, finalmente estava tomando a repercussão necessária.

Eles vão ter o quê merecem.

— Você está bem, mesmo?— Jiho me olha após eu finalizar minha parte a última parte de todo nosso trabalho, enviar para revisão pelas mãos do chefe. Ele continua tomando seu chá me analisando.— Parece que ficou meio paranóica depois desse quase ataque do caso enésima sala.

Respiro fundo e forço um sorriso.

Sim! É isso mesmo!

— Impressão sua.— Desligo o computador.— Agora é só esperar...

— Obrigado pelo chá! Eu tenho que ir.— Ele deixa a caneca vazia sobre a pia e pega suas coisas na mesa da cozinha em que trabalhávamos.— Tchau senhor e senhora Soo!— Ele fala ao passar pela sala onde meus pais estavam.

— Cuidado com a chuva.— Lhe acompanho até a porta e ele sorri correndo para seu carro. Aceno o vendo dentro do veículo e ele devolve, saindo com o mesmo.

— Ele é um bom homem!— Minha mãe diz quando fecho a porta, vindo atrás de mim na cozinha.— Parece se importar com você, por quê não dá uma chance?— Sorri parando de arrumar os documentos.

— Mãe...— Ela ergue as sobrancelhas anciosa e eu coço a orelha lhe olhando.— Ele é gay.

— O quê?!— Meu pai ri vindo se servir mais café enquanto a mulher permanece estática pelo choque, dou de ombros voltando a organizar.— Eu jurava que ele estava dando em cima de você!— Saindo da cozinha nego com a cabeça.

[...]

Aconteceu muita coisa nesse meio tempo...

Yoongi e eu havíamos voltado a nós falar, agora que recebi meu celular. Porém o seu pouco tempo e excesso de trabalho eram nossos maior empessilho no momento. Por mais que eu queira vê-lo, que eu queira ficar com ele, eu não posso. Eu deveria procurar é me lembrar de que nós não temos nada além de uma amizade. Ele mesmo disse, nós somos amigos. E agora ele está prestes a sair em turnê.

Encaro o celular sem respostas.

: O Yoongi mais novo estaria orgulhoso, seu MV de amygdala está incrível...

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