*Alerta de gatilho: Estupr0*
Descendo do palco, penso que nunca me diverti tanto quanto hoje em um show. Tom era uma provocação por si só, ele me encarava e vinha para perto de mim, a ponto de que se quiséssemos podíamos nos beijar. Nos encarávamos com fervor, nossas respirações se misturando, se não estivéssemos no palco eu com certeza teria o beijado. Mas a todo momento eu sentia uma sensação ruim, como se eu fosse uma presa na visão de um caçador, porém não deixei aquilo me abalar e continuei a performance normalmente.
Andamos na passarela que nos levava até o carro, fãs gritavam loucamente ao nosso redor e eu andava lentamente, dando alguns autógrafos e tirando algumas fotos quando sinto um puxão em minhas roupas, me viro e vejo Jonathan com os olhos vermelhos parecendo chapado, tento me soltar porém minhas roupas acabam rasgando com a força da puxada de Jonathan e um de meus seios saem para fora, no mesmo momento eu tento me cobrir mas Jonathan afasta minhas mãos e me deixa exposta. Escuto as fãs exclamarem chocadas e sinto meu rosto esquentar de vergonha e meu olhos ficarem embaçados de lágrima.
-ME SOLTA PORRA!- Grito com a voz embargada para Jonathan porém ele só ri e rasga ainda mais minha roupa.
-Vejam a putinha depravada que vocês estavam pedindo autógrafos agora pouco- Flashes de câmera disparam loucamente e eu começo a soluçar, olho para os lados procurando alguém, qualquer um que me ajudasse a sair dessa situação, mas tudo que eu enxergo é embaçado.
Até que eu sinto alguém passar correndo por mim e então Jonathan não esta mais me segurando, olho para frente e vejo Jonathan sendo espancado brutalmente por Tom. Sinto mãos em meus ombros e então uma jaqueta e posta por cima de mim para me cobrir, mas estou muito petrificada para responder a qualquer um desses estímulos, continuo olhando fixamente para Tom em toda sua fúria até que Bill fala pra Gustav e Georg.
-Levem ela para o carro, eu vou pegar o Tom-
Me sinto ser levada até o carro, os meninos sentam nos bancos da frente e ficam em silêncio, processando o que aconteceu, o único barulho são as pequenas fungadas que eu dou de vez em quando. Do nada as portas do carro se abrem agressivamente e Tom entra furioso, vindo direto para mim, pegando meu rosto com as mãos, mexendo meu rosto de um lado pro outro e me examinando a procura de ferimento, quando ele vê meu olhar desolado ele começa a deixar beijinhos por todo meu rosto, sussurrando que tudo ia ficar bem.
Bill entra logo em seguida e fecha a porta do carro, me olhando preocupado, porém eu estou com a cabeça enterrada no pescoço de Tom, chorando loucamente. Bill suspira e fala.
-Não podemos ir pra casa agora, esta cheio de repórteres lá-
-Pra onde vamos então? Porra olha o estado da Naja, e quem era aquele doente que fez isso?-Gustav pergunta.
-Aquele era um paquera da Naja, mas ela terminou com ele e eu acho que a gente pode ir pro bar do Aaron, a gente pode pedir pra ele fechar por um tempinho pra gente- Tom diz enquanto faz carinho em minha cabeça.
-Eu não sei, esse Aaron já não se envolveu com umas polêmicas de drogas?- Bill pergunta preocupado.
-Quem se envolveu foi o bartender e a gente nem vai ficar lá por muito tempo, só o suficiente pra Naja se acalmar- Tom responde e os meninos concordam com a ideia.
Chegando no bar os meninos todos saem do carro para conversar com o proprietário, deixando somente Naja e Tom no carro, Tom para de fazer carinho em meu cabelo e levanta meu queixo gentilmente.
-Temos que ir lá pra fora, vamos entrar no bar e ficar lá um tempinho ok?- Tom me pergunta fazendo um carinho em minha bochecha.
Eu concordo com meus olhos vidrados, me segurando para não chorar, entorpecida demais com os acontecimentos, sendo guiada para dentro por Tom, ele me deixa sentada em um banquinho do bar que já estava vazio e me fala.
-Meu amor eu vou ir conversar com os meninos mas já volto ok?- Concordo balançando minha cabeça, ele me da um beijinho e me deixa ali.
Me viro para o barman que estava me encarando com um olhar estranho, mas nem reparo nisso na hora e peço uma água gelada.
O barman se vira e pega uma água de uma geladeirinha, ele pega um copo e bota a água. Se eu não estivesse tão fora de mim teria visto o comprimido se dissolvendo na água, mas eu não vejo e tomo tudo em um só gole.
Depois de alguns minutos começo a sentir tudo girar e me levanto me enrolando firmemente no casaco e perguntando ao barman onde era o banheiro. Ele logo me guia para um local vazio, do qual eu estranhei porém realmente havia um banheiro, então eu logo entro e vou até a pia, molhando minhas mãos e passando em meu rosto para ver se a sensação passava, porém tudo só piora, minha visão começa a ficar preta, eu escuto a porta abrindo e me viro na direção, falando logo em seguida.
-Me aju-
Uma mão tampa minha boca e me derruba no chão, a outra desliza pelo meu corpo, arrancando minhas roupas logo em seguida, escuto as fivelas de um cinto se abrindo e então uma dor excruciante, como se estivesse sendo rasgada ao meio, eu tento gritar porém a mão abafa e tudo que saem são pequenos gemidos de dor, tento me debater e arranhar a pessoa porém nada adianta e só servem para o deixar mais agressivo, aquela coisa entra e sai e em algum momento eu paro de me debater e de me importar, pensando que se eu parasse ele também pararia, mas ele não para, não até eu sentir um líquido quente entrando em mim, ele sai de cima de mim e escuto as fivelas do cinto se fechando, logo em seguida a porta se abre e ele sai, me deixando deitada totalmente destruída no chão.
*Ponto de vista do Tom*
Eu e os meninos estávamos conversando sobre como faríamos para tirar as imagens de Naja da internet, pois a essa hora já estariam espalhadas por todo lugar, também conversamos sobre o que faríamos com aquele tal de Jonathan quando eu sinto algo estranho, tudo estava quieto demais, saio da sala onde estávamos e ando até onde deixei Naja, porém meus medos se confirmam e não vejo ela em lugar nenhum. Corro de volta para onde os meninos estavam e grito.
-A NAJA SUMIU-
Todos ele olham para mim espantados e saem correndo para procurar ela.
Depois de uns 10 minutos procurando incansavelmente escuto Bill me chamar com uma voz baixa.
-Tom...- Ele diz com uma voz uma voz de choro que nunca significa coisa boa, Bill só chora se algo muito, muito ruim aconteceu. Eu corro até onde ele estava, que era de frente para uma porta e quando entro lá eu caio de joelhos.
Naja estava nua, as pontas de seus dedos estavam sangrando, assim como o meio de suas pernas, ela estava desacordada e jogada no chão e era possível ver rastros de lágrimas escorridas por seu rosto.
Eu me arrasto até onde ela estava e começo a chorar, gritando com toda força em meus pulmões.
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Ficamos sem capítulo ontem eu sei, me desculpem eu tava muito cansada e como esse é um capítulo muito importante eu não podia fazer ele desleixado.
Então tá ai a bomba, no próximo cap teremos uma passagem de tempo pequena, e fico triste em dizer porém estamos na reta final na fanfic.
Naja só sofre tadinha porém posso dizer que as coisas vão melhorar daqui pra frente 😊😊
Admito que fiz o capítulo ouvindo um funkzão 😅😅
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ɴᴜʀ ᴍᴇɪɴs - Tom Kaulitz
FanfictionNaja é uma garota de 17 anos com um talento anormal para a guitarra. Amiga do quarteto desde criança, foi inevitável para ela entrar na banda, o que ela não esperava é que se veria apaixonada pelo seu melhor amigo, Tom Kaulitz.