*2 anos depois*
Estava sentada no bar da boate tomando um drink quando um homem na casa dos 20, moreno com tatuagens e um cabelo longo sentou do meu lado.
-Eai gatinha- Ele chegou dizendo com um sorriso lascivo.
-Oi- Respondo meio desconfortável.
-Não precisa ficar assim, eu não vou te machucar nem nada desse tipo, vou fazer só o que você quiser- Ele se inclina na minha direção e eu sinto um forte cheiro de álcool vindo dele.
-Desculpa cara mas você está bêbado pra caralho, além disso eu to acompanhada- Digo me afastando dele.
-Eu não vejo ninguém te acompanhando, até porque você é linda demais para ficar sozinha- Ele se aproxima ainda mais de mim e bota a mão em minha coxa. No mesmo instante me desespero e começo a procurar ao redor pelo meu parceiro quando sinto uma mão passar pela minha cintura e uma respiração quente em meu pescoço que me deixa arrepiada.
-Algum problema meu amor?- Tom me pergunta encarando o homem com um olhar mortal.
-Esse cara estava me incomodando mas eu tenho certeza de que agora ele vai parar, ne?!- Pergunto olhando para o moço.
-Sim, sim, desculpa eu não queria incomodar- Ele diz nervoso tirando suas mãos de mim e se afastando.
-Vaza daí- Tom diz e o homem sai correndo. Tom logo ocupa o lugar que o homem deixou e se aproxima de mim.
Eu passo minha mão pelos seus ombros e faço carinho em suas tranças.
-Acho que essas tranças te deixam mais intimidador- Digo olhando em seus olhos.
Tom toma o resto do meu drink, nunca tirando seus olhos de mim.
-Tem certeza que eu não sou intimidante no geral?- Ele diz e eu solto uma risada.
-Sim, sim , meu amor é o homem mais assustador do mundo, só queria que isso funcionasse com as mulheres- Digo e aponto para trás dele, ele me olha confuso e se vira para dar de cara com uma menina, que olhava envergonhadamente para ele.
-O-oi, eu sou muito fã sua, será que você poderia me dar seu número?- Tom solta uma risada e olha para mim com uma cara de inocente como se dissesse 'Não é minha culpa', dou risada e reviro os olhos.
-Desculpa, minha mulher aqui não ia gostar que eu desse meu número para você, mas eu posso te dar um autógrafo serve?- A menina concorda furiosamente e assim que consegue seu autógrafo sai correndo. Solto uma gargalhada e me viro para Tom, que estava me encarando como um cachorrinho que fez algo certo.
-Eaí, não mereço minha recompensa?- Ele diz com um sorrisinho.
-Na verdade eu acho que você só fez o necessário, mas como você está fazendo uma carinha tão lindinha que não tem como resistir- Seguro seu rosto entre minhas mãos e dou um selinho em seus lábios, me demorando mais que o necessário, assim que me afasto sinto as grandes mãos de Tom em minha cintura me puxando de volta para ele, em um beijo ardente cheio de paixão e luxúria, nossas línguas se misturavam em uma disputa de poder e controle, apesar de no final eu sempre desistir e deixar Tom ditar a velocidade das coisas, as mão de Tom descem para minha bunda, deixando apertões nelas. Nós nos separamos e juntamos nossas testas, dividindo as respirações.
Quando Bill de repente passa por nós deixando um tapinha na nuca de Tom e falando.
-Vão logo pra casa, ninguém quer ver vocês se comerem no meio de uma boate- Ele diz isso e em seguida pisca para mim, desaparecendo no meio da multidão.
Me levanto do meu banquinho e me aproximo de Tom, sussurrando em seu ouvido.
-Acha que aguenta até chegarmos em casa?- Dou um beijinho em sua orelha e me afasto para ver Tom corado e ofegante. Ele concorda com a cabeça e eu solto uma risadinha.
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ɴᴜʀ ᴍᴇɪɴs - Tom Kaulitz
FanfictionNaja é uma garota de 17 anos com um talento anormal para a guitarra. Amiga do quarteto desde criança, foi inevitável para ela entrar na banda, o que ela não esperava é que se veria apaixonada pelo seu melhor amigo, Tom Kaulitz.