Eu nasci em uma terra moribunda, uma terra cuja beleza foi destruída em nome do "progresso".
Desde pequeno eu vi o quão frio esse mundo é, então pra garantir a vida da única família que me restou, eu endureci, me tornei tão frio quanto o mundo em q...
Na manhã seguinte, eu estava ansioso para me reconectar ao meu Avatar, eu quase não consegui dormir com tudo o que aconteceu na noite passada, e mesmo assim, eu estava longe de me sentir cansado.
Fiz tudo o que Grace sempre nos obrigava a fazer antes de entrar nos Dispositivos Link antes mesmo que ela mandasse, eu me aprontei bem antes do normal apenas para me conectar... apenas para ver Sylwanin...
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Quando abri meus olhos, vejo a folhagem daquela mesma árvore dançando com o vento, mas não sinto Sylwanin deitada ao meu lado. Justamente quando fiquei um pouco preocupado, eu a vejo a poucos metros colocando as suas roupas de volta. Ela era um espetáculo para os olhos de qualquer homem.
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Assim que ela me vê desperto, Sylwanin sorri e se senta ao meu lado.
- Ma (S/n). Você veio cedo - Diz Sylwanin acariciando meu rosto.
"Ma" significava amor/querido em seu idioma. Ouvi-la me chamando assim já fez meu coração palpitar.
- Eu não conseguia esperar mais pra te ver - Digo segurando seu quadril, na qual ela corresponde me beijando.
Mesmo quando nossos lábios se separaram, nossas testas continuaram juntas e nossos olhos permaneciam fixos uns nos outros.
Continuaríamos assim quanto tempo desejássemos, mas infelizmente algo nos interrompe... algo ruim...
Um estrondo faz nossas orelhas se moverem, nos olhamos para a direção de onde o barulho vinha, e tudo que vimos foi uma nuvem de poeira cercando uma grande máquina.
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Era uma escavadeira humana...
- Utraya Mokri! - Sylwanin gritou horrorizada ao ver a região que aquela escavadeira estava destruindo.
Utraya Mokri... A Árvore das Vozes. Esse era um dos lugares mais sagrados dos Omaticaya, o lugar onde eles tinham uma profunda conexão com os espiritos de seus ancestrais e com a sua deusa, Eywa.
Eu jamais poderia apenas ficar parado ouvindo o choro de Sylwanin enquanto ela via o lugar que seu povo amava simplesmente ser destruído.
Com um assobio eu chamo a minha Ikran, Furiosa, que repousava pelas proximidades. Assim que ela chega eu monto em suas costas voamos em direção a enorme escavadeira...
