Capítulo 8

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Me entregando para você

Júlia Araújo

Jantamos no maior silêncio do mundo, eu com raiva por Namjoon ter cortado o meu tesão e ele com a maior cara de cínico debochado do mundo sorrindo para mim. No início tentei me desligar e comer, mas depois de provocá-lo virou minha meta de vida. Roçava uma perna na outra, brincando com o efeito que isso causava, porque por mais que tentasse me controlar, não dava mais. Eu já estava encharcada por ele e Namjoon sabia.

Parei de comer antes dele e a primeira coisa que fiz foi deslizar pela cadeira para que meu pé pudesse alcançar a virilha de Namjoon. O vejo se desconcentrar quando começo minha massagem. Seus olhos me fuzilam, por mais que conseguisse se controlar, sabia que eu não ia parar.

- Algum problema? -pergunto quando Namjoon bate com o garfo no prato.

- Nenhum.

- Tem certeza? -mordo a ponta da língua sorrindo satisfeita.- Por acaso a calça está te apertando? O volume aqui em baixo está grande. -passo o meu pé, lentamente, por toda a sua ereção.- Duro.

- O que sugere? -coloca o cotovelo sobre a mesa e se inclina para apoiar uma mão na outra e dar um olhar sexy.- Que eu tire as calças? -arqueia a sobrancelha.

- Se fizer isso melhor que tire a cueca também. Eu por exemplo. -digo tirando o pé de cima dele e me endireitando na cadeira.- Estou morrendo de calor. -pego a barra da minha blusa e tiro.

Jogo ela para cima de Namjoon que pega chocado e com medo que caia na comida. Quando levanta os olhos para mim, pensando em mudar de assunto, se perde em meu body tomara que caia rendado e transparente preto.

- Usou isso o dia inteiro ao meu lado? -está fascinado observando meus pequenos peitos serem espremidos pela renda, principalmente os mamilos.- Com certeza não sou o único que está apertando algo.

- Usei. -balanço a cabeça rindo de sua gracinha.- Devia ter visto o de quarta feira...

- Quando apareceu com aquele vestido que marcava tudo e mais alguma coisa -confirmo com a cabeça.- Só não enlouqueci porque ele escondia suas coxas, mas saiba que eu passei a tarde inteira tendo que acalmar a minha ereção. Tudo porque resolveu manter aquela maldita porta aberta.

- Namjoon do jeito que me olhava, se não fizesse isso iria me comer ali mesmo.

- Mais era essa a ideia, sabe quanto tempo eu fiquei procurando a marca da calcinha na sua bunda? -pergunto tirando a gravata que já estava frouxa em meu pescoço.

- Deus abençoe o criador da renda e do fio dental. -ele respira fundo.- E ela era azul marinho. -informo porque sabia que estava imaginando.- Mas o sutiã não era transparente, têm forro e uma costura linda desenhando pequenas rosas brancas.

- Júlia para. -pede empurrando o prato.

- Acho que vou diminuir a temperatura do ar condicionado.

Eu não estava com calor, mas também não estava com frio e já tinha cansado daquele jantar. Queria a minha sobremesa e para isso precisava pegar um pouquinho mais pesado. O painel de controle do ar condicionado fica na parede atrás de Namjoon. Enquanto realmente mexo na temperatura, para dar veracidade ao plano, com a mão livre abro o botão da calça social. Deixando com que ela escorregue o suficiente para que possa tirá-la em silêncio.

Enquanto isso, Namjoon esfrega a mão no rosto e pega o celular para checar alguma coisa. Algo que não vai durar muito tempo já que, quando menos espera, jogo minha calça em cima das costas largas dele. Não se vira de primeira, respira fundo mais uma vez. Ele conhece a mulher que tem, eu era uma peste quando queria.

- Você não consegue esperar, não é mesmo? -levanta da mesa com os olhos passeando em meu corpo que agora está coberto só pelo body.

- Fiquei um ano completo sem você dentro de mim. -provoco lembrando a ele o tempo que estamos sem transar, porque sim, eu contei.- Acho que esperei demais não é mesmo.

- Mas não está merecendo. -vem para cima de mim enquanto eu começo a recuar fugindo em direção ao nosso quarto.- Mostra essa bunda deliciosa, porque a frente eu já vi! Quero ver a parte de trás agora, gostosa.

Quando fico de costas e sinto aquele corpo quente e grande colado nas minhas costas é que me dou conta que cai no seu papinho. Namjoon agarra a minha cintura e dá um tapa estridente em mim, fazendo com que eu solte um grito.

- A partir de hoje eu quero conferir todas as suas lingeries. -determina sussurrando no meu ouvido e nos guiando para o quarto.- No escritório.

- Isso seria arriscado e antiético. -protesto roçando a bunda na ereção que estou salivando de tanto que espero.

- Onde estava a ética quando se enfiou debaixo da minha mesa para me chupar quando meu pai entrou de repente na nossa sala. -lembra da época que começamos a namorar e tudo era desculpa para uma safadeza.

- Éramos jovens! -brigo e finalmente chegamos no quarto.- É tão bom viver isso de novo...

- Baby eu juro que mais tarde serei fofo, mas agora... -Namjoon me coloca de frente para e rouba um beijo meu.- Só consigo pensar nas putarias que quero realizar com você. Como... -morde o lábio pensativo, esperando eu me distrair para me tirar do chão e me jogar na cama, bagunçando a cama que estava perfeitamente feita.- Isso não é uma lingerie é uma tentação, meu deus. Sei nem por onde começar.

- Joonie, a única preliminar que eu quero é você tirando a roupa, porque molhada você já me deixou quando estávamos no sofá. -não preciso nem terminar a frase direito para ele começar a desabotoar a camisa às pressas.

Por mais que quiséssemos ir com calma, hoje não dava. Tínhamos muito tempo de hormônio acumulado. Namjoon me deixa em choque quando fica só de cueca, o maldito sorri glorioso me vendo babando o corpo dele. Ok, já tinha reparado que o braço dele tinha dobrado de tamanho, mas aquele peitoral. Está um arraso e a barriga sequinha, as coxas, nossa elas estão competindo com a minha de tão grossas. Quando a cueca começa a sair do lugar chego a gemer de alegria e brinco com meus mamilos, que estão rígidos de tanto admirar esse homem. Rever toda a sua glória, rígida e com as amadas veias pulsando de tesão por minha causa, acho que poderia gozar só de olhar.

- Eu tinha que extravasar a minha frustração de alguma forma. -avança em cima de mim voltando a me beijar fervorosamente.

- E ficar um pitelzinho foi bônus? - ironizei entrelaçando nossas pernas, adoro como seu corpo é, incrivelmente quente, meu homem é todo quente em todos os sentidos das palavras.

- Assim como você, se tornou a mulher mais elegante e que usa lingeries que vão acabar com a minha sanidade. -tira o body de forma apressada, mas ainda sim deixando beijos pelo meu corpo.

O body mal deixou o meu corpo e Namjoon já sobe uma das mãos até a minha entrada, dedilhando e constatando o quão molhada fiquei. Estamos tão perdidos no prazer que consigo escutar seus dedos brincando com a minha lubrificação. Ele geme quando seus dedos estão completamente em mim, joga longe o body e segura sua ereção com firmeza começando a se masturbar.

- Eu preciso de você Big boy. -rebolo em seus dedos e tento puxá-lo para perto com minhas pernas.- Não me torture mais...

- Júlia quando eu meter em você vou estar jogando toda a razão pro caralho, mas eu preciso saber. -pergunta deitando seu corpo por cima do meu e pincelando seu membro na minha entrada.- No final, é comigo que vai ficar? Por que eu não vou ser feito... -não deixo terminar de falar, remexo o quadril e puxo ele com as pernas. O fazendo gemer e fechar os olhos com força enquanto entra em mim.- Porra! Virou virgem de novo? Está tão apertada.

- Eu não vou ser sua. -passo minhas unhas e seu pescoço segurando seu rosto para que olhe para mim.- Não deixei de ser, nunca nem... -é a minha vez de ser interrompida com ele apertando minha coxa e começando a meter em mim com brutalidade, sede de prazer.

- É o suficiente! -decreta antes de meter novamente em mim e tomar meus lábios com força, pronto para me descabelar inteira.

Nosso segredo sujoOnde histórias criam vida. Descubra agora