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Estava previsto que Obito voltaria hoje, então devo dizer que fiquei ansiosa na faculdade para ver ele.

Andei a semana inteira mentindo para mim mesma que não o amava e nem pensava nele, mas toda vez que eu fazia isso, eu pensava nele.

Era claro, eu estava apaixonada e iria me declarar.

Eu estava decidida.

Quando as aulas da faculdade acabaram, fui para a casa do meu chefe, na esperança de encontrar Katy.

Eu tinha passe livre na portaria do condominio deles, mas por algum motivo o porteiro não permitiu minha entrada.

Deduzi que ele era novo, mas era um que já me conhecia.

-Sou eu senhor José, S/n.

-Eu sei quem você é senhorita, mas recebi ordens diretamente do dono da casa para não permitir sua entrada.

-Mas eu trabalho lá.

-Perdão senhorita, isso é toda informação que eu tenho.

Me entristeço e vou embora para casa.

Eu tinha quase certeza que isso era obra do pai de Obito, mas tenho um mau pressentimento.

Fiquei o resto da tarde estudando, ignorando mensagens e ligações, acho que eu só precisava de um momento a sós comigo mesma.

Sinto a mão de minha mãe em meu ombro e logo tiro o fone de ouvido.

-Oi mãe, tudo bem?

-Tem uma visita para você lá embaixo.

Deixo escapar um sorriso imaginando que seja Obito.

Quando desço as escadas encontro seu pai em pé, julgando nossa casa.

-Boa noite senhor, como posso ajudar?

-Eu gostaria de conversar com você...a sós.

-Mãe poderia subir com meus irmãos, por favor?

Minha mãe subiu, estava apenas eu e o pai de Obito.

-Se afaste imediatamente do meu filho, se você quer dinheiro me diga quanto que eu lhe faço um cheque agora, mas pare de atrapalhar meus planos!

-Como?

-Obito e Lissandra vão se casar, quer ele queira ou não, não será uma garota pobre igual a você que impedirá, agora, me diga o quanto de dinheiro você quer.

-Eu não quero dinheiro.

Meus olhos estavam lacrimejando.

-Me diga o que diabos você quer! Se afaste da minha família!

-Eu não quero nada.

-Então, por que torna tudo mais difícil para mim? Após esse casamento irei fechar um dos maiores acordos da empresa, você está atrapalhando.

-Eu amo seu filho e ele me..

Antes que eu termine de falar, ele da um soco na parede o que me assusta.

-Não existe essa bobagem! Você é uma interesseira que só quer se aproveitar da bondade do meu filho.

Me direciono até a porta de casa e a abro.

-Se retire, por favor.

-Não terminamos a nossa conversa.

-Acho que terminamos sim, agora saia.

Ele continuava parado no mesmo lugar, me encarando, me julgando.

-Saia, por favor, será a última vez que pedirei com educação, se não, chamarei a polícia.

A babá-Obito UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora