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O dia do meu aniversário tinha chego.

Minha mãe e meus irmãos me acordaram com café na cama e um grande presente.

-Amo tanto vocês!- digo abraçando eles.

Tomo meu banho e me arrumo para faculdade, minha mãe já tinha saído para o trabalho e meus irmãos tinham pego o ônibus da escola também.

Estava sozinha na casa, então, aproveitei para colocar uma música alta.

Na faculdade, foi como um dia normal, também não vi necessidade de sair contando para todos que era meu aniversário.

Até que eu entrei na sala e vi um enorme cartaz escrito "Feliz aniversário S/n", eu quis morrer.

Eu nunca quis tanto desaparecer, principalmente quando vi Obito saindo para me abraçar.

Dei meia-volta e desviei dele.

-Onde pensa que vai?- pergunta ele aparecendo do meu lado sorrindo, como uma criança travessa.

-Desculpe, lhe conheço?

Ele solta uma risada e depois me olha.

-Vou te levar para casa depois da sua aula.

-Cadê Katy? E a viagem?

-Só dei um pulinho aqui para lhe dar feliz aniversário.

-Poderia ter mandado uma mensagem.

-Mas eu queria te ver.

-Chamada de vídeo.

-Te busco no fim da sua aula.

Ele sai sem eu falar nada.

Ele viajou só para me ver? Desnecessário.

No fim das aulas, fui até o estacionamento atrás da minha carona.

Avisto ele encostado em uma moto com um grande laço vermelho.

-Feliz aniversário.

Ele aponta para a moto e eu o olho surpresa.

-Não posso aceitar, é muito.

-Pode sim, um presente de aniversário, besteira.

Ok, talvez aquela moto seria um troco de pão para ele, mas para mim era muito mais dinheiro.

-Mas.

-Só aceite logo, eu sei que você vendeu a sua.

Eu o olho nos olhos e sorrio, ele fica um pouco vermelho e desvia o olhar.

-Vamos.

Chegamos a minha casa e minha família tinha preparado um almoço de aniversário para mim.

-Quem é seu companheiro S/n?- pergunta Amélia com um sorriso malicioso, como se eu estivesse namorando com ele.

-Meu chefe.

Minha mãe fica surpresa e o convida para almoçar com a gente, empurrando-o para dentro.

Sento ao lado dele, meus irmãos na minha frente e minha mãe na ponta da mesa.

-Obrigada por tudo que fez pela minha filha.

Minha mãe diz e eu fico vermelha, ele sorri para ela.

-Você joga Sr. Uchiha?- pergunta meu irmão, na esperança de jogar com ele.

-Futebol? eu era capitão do time no colegial.

Os olhos do meu irmão brilharam com essa notícia.

-Podemos jogar depois do almoço?

A babá-Obito UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora