Capítulo 13

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Katrina

Quando acordei na manhã seguinte me revirei na cama resmungando baixo. Passei uma de minhas mãos por meu rosto e me sentei na cama fazendo careta, acordei com cólica.
Me enrolei em uma das mantas que estavam sobre a cama e saio do quarto indo em direção as escadas descendo elas para ir até a cozinha.

-Olha quem acordou -a voz era de Gustav

Me virei para ele com uma cara de cansada o fazendo rir. Fui até a geladeira e a abri vendo alguns beijinhos guardados

-Hmm, café da manhã -sorrio pegando o pequeno porte e fechando a geladeira

-Que isso? -Tom apareceu na cozinha -Isso tudo é frio é? -ele riu e eu me virei para ele com uma careta

-Não, é dor -suspiro colocando um dos doces na boca

-Dor? -ele franziu a testa - Dor aonde?

-Cólica Tomás, cólica-bufo -Dores fortes no meu útero!

Digo alto fazendo um bico deixando o pote sobre a bancada indo pegar um pouco de café

-Então você está de TPM? -ele se aproximou de mim

-Digamos que sim -suspiro colocando a bebida quente em uma xícara

-Precisa de algo? -olho Tom. O garoto parecia apreensivo, tinha uma ruga de preocupação em sua testa

-Não, obrigada -sorrio fraco

-Se precisar é só dizer -ele sorri e se afasta

Eu ferrei com as chances dele de ter algo sério com Lea, ainda não me desculpei e ele está preocupado comigo...

-Tom -o chamei e me fui até ele o vendo parar e se virar

-Hmm? -beijo seu rosto

-Desculpa -digo e vou pegar o potinho sobre a bancada antes de sair da cozinha

-Desculpa? -ele franziu a testa -Pelo oque?

Parei e o olhei mordendo meu lábio

-Bem... De certa forma estraguei o seu rolo com a Lea, e o Bill me disse que você queria testar algo sério com ela -desvio o olhar -Desculpa... -o olho de novo e não consigo decifrar sua cara. No começo parecia raiva, passou para confusão e depois compreensão

-Bill... -diz ele sorrindo... Era um sorriso de raiva -Bill, temos que conversar! -ele canta rolou indo em direção a sala

Ai me toquei, eu não deveria ter tocado no nome do gêmeo de Tom pois aquela conversa era algo íntimo deles

-Caceta -resmungo fazendo careta indo subir as escadas rapidamente na surdina, não queria que acabasse sobrando para mim qualquer briga ou conversa dos dois

Entro no quarto e encosto a porta bebendo um pouco do café até chegar na cama. Me senti e ali como quieta intercalando entre o beijinho e a bebida.

-OOOOOOOH!? -gritos vem do corredor ficando mais altos a cada segundo

E então a porta do meu quarto é aberta me assustando

𝘈𝘗𝘖𝘊𝘈𝘓𝘠𝘗𝘛𝘐𝘊 - TOKIO HOTELOnde histórias criam vida. Descubra agora