Capítulo 46

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Katrina

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Katrina

Em nosso último show em Toronto eu estava nervosa, tinha medo do que poderia acontecer por conta da notícia de meu encontro com Tom. Mas por fim, tudo agiu normal... Até a hora de irmos embora.

-Pegamos tudo? -indaguei e vi os meninos conferindo

-Parece que sim -respondeu Georg e eu coloquei meu casaco

Estávamos prontos para sair quando uma das staff's adentrou o camarim ofegante, parecia que tinha corrido uma maratona

-Vocês precisam sair pelos fundos, agora! -ela diz empurrando a porta para passarmos

-O que houve? -Bill perguntou conforme saímos do cômodo percebendo a segurança reforçada vindo ao nosso encontro, cerca de 5 homens altos de terno

-Algumas fãs invadiram os bastidores e não parecem alegres -a mulher diz fechando a porta se dirigindo a nossa frente para nos guiar

-Como assim? -indaguei sentindo um frio subir por minha espinha olhando Tom que se colocou ao meu lado

-Parece que são fãs que se sentiram traídas por conta do encontro entre você e o Tom senhorita -me respondeu um dos seguranças

Senti minha garganta secar e minha respiração pesar

-Isso não parece ser bom -diz Gustav atrás de mim

Aperto minhas mãos e tento manter a calma seguindo a staff até a parte de fora dos bastidores. Do lado de fora, mais seguranças e gritaria

-O que está acontecendo? -indagou Georg conforme éramos encaminhados até a van

Um dos seguranças começou a falar no ponto que estava em seu ouvido.

-São mais fãs, elas estão tentando passar pelas barreiras de proteção da saída para chegar até vocês

Sinto um leve alívio no peito, era algo comum, porém não tínhamos certeza se elas apenas queriam nos ver e dar tchau ou eram mais fãs maníacas com ciúmes

-ALI!? -escutei um grito e me virei vendo um grupo pequeno de garotas saindo de dentro do bastidores

-Vamos para a van, agora! -gritei e começamos a correr até o veículo enquanto os seguranças impediam delas virem em nossa direção, mas não impediam de elas jogarem coisas em nós como seus sapatos e outras coisas que não consegui identificar

Me joguei dentro do veículo acompanhada dos meninos, a staff fechou a porta e o carro saiu em arrancada. Ofegantes nos ajeitamos e nos olhamos

-Caralho, viramos protagonistas de filme de ação? -Tom disse passando a mão pelos dreads

-Pareceu mesmo, só faltou os tiros -disse Georg

-Cruz credo capeta -Bill meteu a mão no braço do amigo dando um tapa

-Vira essa boca para lá! -Gustav riu nervoso

Olhei pela janela vendo as fãs do lado de fora, ela seguravam cartazes e tinham corações no rosto, apenas queriam se despedir de nós.

- Estão todos bem? -Georg perguntou e senti a mão de Tom na minha

O olhei e vi ele me analisando procurando por machucados ou algo parecido

-Estou bem -digo mais para Tom do que para Georg fazendo o garoto me olhar o fazendo se sentir aliviado ao meu lado

- Tom, suas fãs são malucas -Gustav aponta para o garoto ao meu lado

- Quem garante que eram fãs dele? -Georg olhou o amigo

-Como assim? -Gustav pareceu confuso o que me fez rir

- Elas podem ser fãs da Katrina que estão com ciúmes do Tom, seu machista! -Bill respondeu me fazendo rir

- Minhas fãs teriam mais classe -digo os olhando

- Não sei não em, se você é maluca imagina suas fãs - olho Tom indignada após ouvir suas palavras

-Sai! -tento soltar sua mão da minha

-Ei ei, calma tourinho -ele ri baixo se recusando a soltar minha mão e quando solta é para a agarrar com a outra e passar o braço sobre meus ombros para me trazer para perto conforme beija minha cabeça

Faço careta em resposta e bufo virando a cara

- Ai credo, tô segurando vela -Georg finge está enjoada e seguro o riso

Tom estava tentando me deixar a vontade depois da pequena situação que nos ocorreu a poucos minutos

- Iremos embora amanhã -Tom fala baixo para mim enquanto Bill, Gustav e Georg conversavam -Não precisa ficar nervosa ou com medo delas -seu queixo está apoiado em minha cabeça e consigo sentir seu peito vibrar contra mim conforme ele fala - Estou aqui para você Kat -acariciando minha mão como um ato para me deixar aconchegada eu sorrio, ele queria me proteger

- obrigada -digo baixo me aconchegando nele

Na manhã seguinte, na verdade, poucas horas depois de chegarmos ao hotel, estávamos saindo para ir ao aeroporto, só não esperávamos que haveria mais garotas lá nos esperando. Não queria causar mais intriga, então fiquei perto de Gustav e Georg conforme levava minha mochila para o embarque acenando para as garotas junto com eles, era algo breve e sem escândalo com nenhuma das garotas tendo um surto querendo nos atacar o que me deixou aliviada mas também não é como se elas conseguissem fazer algo com a segurança do aeroporto do nosso lado.
No avião me sentei com Tom, queria ficar perto dele e me sentir à vontade, segura, da forma como ele fez comigo na noite anterior. Tom segurou em minha mão e ficou abraçado comigo em boa parte do tempo assistindo um filme, dormindo ou comendo, não trocamos quase nenhuma palavra, só precisávamos da companhia um do outro naquele momento se isso bastou.

𝘈𝘗𝘖𝘊𝘈𝘓𝘠𝘗𝘛𝘐𝘊 - TOKIO HOTELOnde histórias criam vida. Descubra agora