Capítulo 60

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Katrina

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Katrina

Acordei com Tom ainda abraçado em mim. Seu perfume já estava fazendo parte de mim assim como já estava virando rotina o fato de Tom dormir a meu lado todas as noites. Acaricio seu rosto com a ponta de meus dedos sorrindo antes de beijar a ponta de seu nariz e o abraçar apertado o escutando resmungar baixo em seguida

- hmmm... Kat -ele fala sonolento com a voz rouca

- Sim? -sorrio estando com a voz da mesma maneira que a dele

- Que horas são? -ele pergunta se confortando ainda mais ao invés de se preocupar e se afastar de mim

- Não tenho ideia -digo tentando me esticar para olhar no relógio digital que ficava sobre a cômoda ao lado da cama, porém Tom me impede me fazendo rir baixo - Não, fica aqui...

Ele fala me fazendo levar uma das mãos até suas tranças e as acariciar

- Vamos levantar preguiçoso -sussurro em seu ouvido e tento o empurrar para o lado

- Não! -ele resmunga me apertando

- Tom! -aperto sua bochecha e ele somente resmunga não movendo um musculo - Qual é...

Resmungo soltando um suspiro ficando parada por longos minutos logo em seguida olhando o teto escuro por conta das cortinas blackout. Momentos depois, Bill entra no quarto escancarando a porta para trás me fazendo dar um pulo na cama e Tom bufar se sentando

- Estão vestidos? -ele indagou cobrindo os olhos

- Sim... -digo olhando Bill na porta antes de me sentar na cama

- Ótimo! -ele fala retirando as mãos de cima dos olhos - Vamos trabalhar então -ele fala sorrindo

- Como? -indaguei

- Isso ai Katrina, trabalhar, escrever letras, cantar, tocar, esse tipo de coisa -ele fala indo até a janela do quarto e empurrando as cortinas para os lados - Estou esperando lá embaixo junto com Georg e Gustav -ele diz antes de sair do quarto fechando a porta

- As vezes eu odeio ele -Tom bufa antes de se jogar de costas na cama de novo me fazendo rir baixo

- Vamos Tomtom -beijo suas costas antes de me levantar

Troco de roupas e amarro meus fios de cabelo em um rabo de cavalo saindo do quarto e indo para a sala onde encontro os meninos discutindo algo como músicas novas e tudo mais. 
Me sento ao lado de Bill e sorrio escutando as batidas de Gustav contra a mesinha de centro para dar a base da música enquanto eles pensam na melodia. Tom desceu e se sentou ao meu lado com um caderno na mão

- Aqui -ele esticou para mim e eu sorrio pegando o pequeno caderno nas mãos o observando

- Meu caderno de letras... -digo abrindo o mesmo revirando as letras e rascunhos que escrevi ao longo do tempo me fazendo rir baixo - Onde achou isso? Achei que tinha perdido -digo antes de olhar Tom que tem uma careta no rosto e os olhos distraídos para longe de mim enquanto coça a nuca - O que...? -olho Bill e os outros dois que seguram o riso - Falem logo!?

- Ele pegou de você -começou Georg rindo se recostando no sofá me fazendo franzir a testa

- Como...? 

- Ele pegou de você um tempo antes de você ir embora -Gustav fala olhando o amigo

- Você acordou de manhã no hotel e procurou o caderno, Tom já tinha o pegado e escondido para ler mais tarde -Bill completou a fala dos amigos encarando o irmão com uma cara de deboche

- Tom Kaulitz... -digo olhando Tom que tinha um sorriso amarelo constrangido

- Desculpa meu bem... -ele se levantou para se afastar devagar me fazendo levantar para o seguir - Eu deixei meus atos impulsivos falarem mais alto -ele começou a se explicar - E eu fiquei curioso para ler suas letras, que são lindas inclusive, e todos nessa sala já leram elas -ele diz me fazendo olhar os outros três que tinham um olhar de pânico

- Cagoeta! -acusou o gêmeo mais novo

- Foi você que me cagoetou primeiro seu cara de pau! -diz Tom apontando para o irmão - Todos os três na verdade

E assim eles começaram a brigar me fazendo rir e esquecer qualquer coisa que eu iria dizer para Tom ou para Gustav, Georg e Bill. Eu estava em casa, estava feliz e me sentia bem novamente.

- Meninos... -o burburinho ainda continuava - Meninos! -falo mais alto e com convicção chamando a atenção deles que me olharam - Obrigada, eu amo vocês

Eles ficaram em silêncio por um tempo, se olharam e depois vieram em minha direção me abraçando apertado me fazendo rir alto

- Nós também te amamos sua boba -Gustav fala apertando meu nariz

- Ei! - faço careta para ele que ri de mim

- Exatamente, já te falamos isso antes, achei que estivesse evidente que te amamos - Bill fala e Tom me abraça me afasta deles tendo uma crise de ciúmes

- Ela é minha! -diz Tom beijando meu rosto me abraçando por trás

- Sabemos seu idiota, mas ela é nossa amiga antes de ser sua namorada - Georg cruzou os braços encarando Tom

Eu apenas ria alto. Essas interações idiotas são a melhor parte do meu dia e eu sempre vou rir quando eles acontecerem.

𝘈𝘗𝘖𝘊𝘈𝘓𝘠𝘗𝘛𝘐𝘊 - TOKIO HOTELOnde histórias criam vida. Descubra agora