Capítulo 31

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Katrina

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Katrina

Gustav e Georg chegaram cedo para poderem reorganizar a mala com roupas limpas e adicionar outros itens necessários para a viajem até a Itália. Eu e Bill ficamos lá fora fumando enquanto isso Tom ainda acordava direito tomando café na cozinha.

- Vai ser uma longa viajem até lá -Bill comenta olhando o céu que estava azul conforme soltava a fumaça do cigarro pelos lábios

- Realmente... Mas, vamos ter um aos outros para nos distrair -sorrio e olho o chão levando o cigarro até os lábios -Por favor, não me deixa ficar do lado do Tom -olho o garoto mais novo que riu baixo com minha fala

- Por que Katzinha? -ele me olhou e pude sentir o escárnio e o sarcasmo - Tem medo dele te beijar? -ele esticou os lábios fazendo biquinho para mim

- Não Bill, tenho medo de matar seu irmão sufocado com as piadinhas que ele faz e os olhares que ele dá para as minhas coxas -ergo minhas mãos e finjo escanar Tom escutando o gêmeo mais novo rir ao meu lado

- Calma Katrina, você não vai chegar a fazer isso com ele! -o garoto colocou o cigarro de novo na boca

- Como não? - fiquei indignada, o garoto realmente achava que eu não era capaz de matar seu gêmeo?

- Não vai, pois você o ama de mais para o esganar até a morte, talvez bata nele, mas esganar não! -ele apontou para mim conforme falava fazendo meu rosto queimar com um simples pedaço de sua fala. Eu amo Tom?

Bill me encarou vendo minha apreensão conforme eu permaneci em silencio matutando aquelas simples palavrinhas em minha mente

- Meu deus -Bill colocou a mão sobre o lábio chamando minha atenção me fazendo o olhar rapidamente - Você não sabia... Não tinha percebido ainda sua burra? - ele parecia incrédulo conforme arregalou os olhos para mim

- Olha aqui, eu só sentia uma inquietação quando estou ao lado dele, então achei que era algo bobo e infantil como gostar ou achar atraente o garotinho bonitinho da sala -me expliquei tragando o cigarro rapidamente

- Céus Katrina! -ele riu cobrindo os olhos e elevando a cabeça para o céu - Para alguém com o nome de um furacão, você faz estragos na vida de alguém e nem percebe -ele riu alto me olhando em seguida - Lerda!

- Bill! -exclamei pronta para esganar á ele e não Tom

- Estão pronto? -me assustei e olhei o céu respirando fundo

Bill que ainda ria virou em direção a porta

- Sim, já pegou suas coisas Tom? -pedi a deus forças conforme os gêmeos conversavam. Forças para não matar ninguém durante as minhas férias e ter paz

- Katrina? -Tom diz meu nome me fazendo dar um leve pulo antes de o olhar - Vamos! -ele diz parado na porta me esperando

Apago meu cigarro e caminho para entrar e poder pegar minhas coisas. Eu parecia um gato assustado toda vez que via Tom se aproximando de mim para pegar algo querendo desviar e ficar longe o máximo possível sentindo meu rosto queimar e coração acelerar toda vez que vejo o garoto de dreads quase encostar em mim me fazendo suspirar.
No carro eu encarei a janela tentando manter a calma, mas Bill, sabendo e tendo a certeza de que eu sentia algo a mais pelo irmão dele estava usando tal fato contra mim. 

- Tom, troque de lugar comigo -diz o garoto soltando o cinto

- Porque Bill? -engoli em seco quando ouvi Tom e encarei Bill em seguida vendo seu sorriso surgir

- O ar condicionado está pegando em mim -desculpinha esfarrapada Bill Kaulitz

- Certo... - o gêmeo mais velho se levantou e veio em minha direção ocupando o antigo lugar do irmão na van, se sentando ao meu lado.

Peguei o pacote de salgadinho que havia pego na dispensa hoje cedo para comer durante a viajem e o abri comendo alguns pedaços focando meus olhos na janela

- Hey, me dá um pedaço -ouvi Tom perto de meu ouvido fazendo minha pele se arrepiar. Virei meu rosto para ele e senti um de seus braços sobre meus ombro conforme o garoto esticava o outro para pegar alguns salgadinhos com a mão

Com os olhos arregalados olhei Bill. "Você contou?" , acusei movendo os lábios enquanto o garoto segurava o riso cobrindo a boca negando com a cabeça

- Ih, o que tem de tão engraçado? -Gustav perguntou olhando Bill que no exato momento que foi questionado do porque estar segurando o riso soltou a risada alta que estava presa em sua garganta

Desgraçado, filho de uma mãe maravilhosa, morra, morra, morra, nojento . Eu amaldiçoava Bill o encarando conforme ele ria alto e os meninos o perguntavam o motivo de rir.

- Tá parecendo um idiota rindo assim Bill -digo me inclinando para frente ainda o encarando 

- Verdade -diz Tom conforme senti seu olhar ir de mim para seu irmão - Conta pra gente o porque de rir tanto, quero rir também -olhei Tom com os olhos arregalados vendo um sorriso preguiçoso em seus lábios

Quando voltei a olhar Bill ele estava apontando para mim

- Seu merd--

- Tom deixou salgadinho cair dentro da camiseta da Kat e ela nem percebeu -o mesmo diz me olhando

- Não deixou não! -digo pois estava com um decote na área dos seios e eu teria sentido ou visto se algo assim tivesse acontecido, sem falar no casaco grosso que eu usava para cobrir os braços

Vi Tom me olhar e tentar se esticar para olhar dentro de meu decote

- Hey! -empurrei seu rosto para o outro lado e cobri meu decote - Pervertido do cacete

Tom riu mordendo o lábio me encarando

- Então olhe você dentro do decote -ele diz inclinando a cabeça

- Deixa que eu olho - Gustav tenta se levantar para olhar mas Tom lhe da um olhar o fazendo recuar

- Ficou atrevidinho em - digo olhando meu amigo que ri baixo

Cubro meu decote com uma das mãos e com a outra eu adentro a camiseta pelo decote arregalando os olhos

- Como caralhos!? -retirei um pedaço de salgadinho dentre meus seios e olho Bill - Estava olhando pro meu decote porque? -franzi a testa

- Espera, ele estava olhando? - Tom indagou ao meu lado antes de olhar o irmão

- Para poder ter visto que o salgadinho tinha caído ali! -justifiquei

- Hey, hey, hey... - Bill ria de nervoso - Foi só uma olhadinha... -ele coçou a nuca desviando o olhar

- Eiii, eu esperava isso do seu irmão -faço careta - Não de você! 

Tom ao meu lado encarava o irmão, ele parecia pronto para bater no gêmeo a qualquer momento. E assim a viajem de carro seguiu até o aeroporto, com Tom encarando o gêmeo e cobrindo meu decote com a própria mão me fazendo corar por ter sua palma rente a pele exposta de meu busto onde ele provavelmente conseguiria sentir meu coração acelerar.

𝘈𝘗𝘖𝘊𝘈𝘓𝘠𝘗𝘛𝘐𝘊 - TOKIO HOTELOnde histórias criam vida. Descubra agora