Capítulo 10

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Katrina

Era cerca de nove e meia da noite quando eu, Bill e Tom chegamos em uma balada que os dois conheciam e falavam bastante.
O lugar estava lotado, as luzes piscavam entre o verde e o azul e a música estava no último volume

- Vem! - Bill diz alto agarrando minha mão e me puxando junto com ele, eu agradeço por isso pois sabia que iria me perder dele da mesma forma que aconteceu com Tom assim que passamos pela porta de entrada

Ficamos perto do bar encostados em uma parede vendo as pessoas

- Perdemos o Tom - digo alto perto de seu ombro conforme passo meus olhos pelos rostos que nos rodeavam dançando, conversando e bebendo

- Não perdemos ele - consegui ouvir um pouco de sua risada - Ele que quis se perder de nós - franzi a testa o olhando - Ele foi atrás de um rabo de saia Kat, não se preocupe que quando ele enjoar ele vem pra cá

Rio baixo lembrando que o Tom é o Tom

- Mas como ele vai nos achar? - pergunto olhando meu amigo que sorria de olhos fechados aproveitando a música

- É o sexto sentido do meu irmão Kat - ele ri abrindo os olhos para me encarar - Ele sempre me acha - o mesmo pega em minha mão e me puxa por entre as pessoa de novo, dessa vez me levando para a pista de dança

- Opa - digo rindo baixo

Quando paramos o mesmo ficou na minha frente e começou a dançar, eu para não ficar igual boba ali comecei a me soltar balançando meu quadril de um lado para o outro levantando as mãos para o alto sentindo a música começar a tomar conta do meu corpo me deixando levar pela batida. Bill acabou chegando mais perto de mim, ao olhar seu rosto vejo que ele está incomodado com algo

- O que foi? - me inclino para ele perguntando

- Estão me empurrado - resmungou ele

Olhei para o casal atrás dele e revirei os olhos. Coloquei minhas mãos na cintura do garoto em minha frente e o puxei para perto vendo seus olhos abrirem mais se arregalando arrancando um riso de minha boca. Com um sorriso amarelo volto a dançar

- Relaxa e dança - digo alto antes de voltar a fechar os olhos deixando a música me possuir novamente conforme deixo apenas uma de minhas mãos sobre sua cintura o deixando próximo

Não quero que outras pessoas acabem estragando a noite de Bill, ele precisava se distrair também mas eu não queria bater em ninguém nessa noite, se possível.
Senti dedos subindo por minhas costas parando em minha cintura e me puxando para frente, eu sabia que era Bill

- Vamos beber algo? - a voz dele estava próxima de minha orelha

- Como você vai conseguir bebidas aqui dentro? - abri meus olhos para ele

A balada não vendia bebidas para menores de idades, mas por alguma razão eu sabia que tinha algo por trás do sorriso sapeca que o mesmo me mostrou

- Eu tenho meus jeitos - diz ele

- Certo, se for assim eu aceito - respondo e o mesmo me puxou de novo consigo indo para perto dos banheiro

𝘈𝘗𝘖𝘊𝘈𝘓𝘠𝘗𝘛𝘐𝘊 - TOKIO HOTELOnde histórias criam vida. Descubra agora