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Me virei várias vezes na cama mas a visão de minutos atrás ainda estava me incomodando

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Me virei várias vezes na cama mas a visão de minutos atrás ainda estava me incomodando. Julie parecia tão graciosa naquela camisola lilás, eu não conseguia parar de pensar em suas pernas, seus seios.
Eles não eram grandes, provavelmente seu sutiã era do tamanho M, mas pareciam tão redondos e livres por baixo da seda. Senti minha respiração falhar.
Tentei me lembrar de como eram os de Georgia, diferentes dos de Julie, os de Georgia eram grandes e os sutiãs sempre a machucavam. Desci minha imaginação para o quadril dela, mas nada veio.
Eu continuava pensando no corpo de Julie, suas coxas grossas e seu quadril bem desenhado, imaginei sua bunda que eu sabia que era grande.
Liguei a luz e procurei por algum livro em minha prateleira, eu precisava me concentrar em algo para deixar de pensar nela. Peguei um livro de mitologia grega, porém não foi efetivo eu continuava me lembrando de seus seios.
Não me entenda mal, mas não pude deixar de notar quando ela se curvou na minha frente. Julie tinha várias pintinhas no rosto e em seus seios não seria diferente, ela tinha três na divisa deles como as três Marias.
Recorri a um chá de camomila para deixar meus nervos mais calmos e, depois de beber duas xícaras, pude constatar que só fiquei dessa maneira porque fazia dez anos que não tinha uma mulher atraente dentro de casa.
Acordei às sete horas como todos os dias, hoje eu iria um pouco mais tarde para o trabalho, precisava esclarecer as cláusulas do contrato com Julie.
Fui em direção ao seu quarto, uma música baixinha vinha dele e sua porta estava aberta. Julie rodopiava com um ursinho de pelúcia nos braços.
Agradeci por ela estar com um vestido até os joelhos, significava que eu não teria outro daqueles problemas novamente.
-Acordou cedo Julie -ela se assustou e deixou o ursinho cair no chão, voltei meus olhos para a bagunça que estava em sua cama -O que é isso? Um furacão passou por aqui?
-Bom dia pra você também, Daniel -ela recolhia algumas roupas do chão -Estou aproveitando a mudança para separar algumas coisas para doação, quando a Sophia voltar da escola ela vai fazer o mesmo.
Ela sorria dobrando cada roupa delicadamente e devolvendo para as caixas. Julie era pura demais para esse mundo.
-Eu me pergunto -sentei em um de seus puffs roxos -Porque você continua sendo tão amável depois da vida ser tão cruel com você? -seus olhos se voltaram para mim como se não entendessem muito bem o que ouviram.
-Acho que esse seria o principal motivo de eu ser assim -Julie sentou-se na cama de frente para mim -Quem vai ganhar essas coisas não tem culpa alguma de eu ter perdido meu pai e meu filho. A vida foi cruel ao me tirar eles, mas ela está sendo muito mais com alguém que não tem nem o que comer.
Seus olhos estavam brilhando com as gotas que se concentravam ali, Julie estendeu os dedos para seca-los.
-Você é a pessoa mais doce que já conheci -me aproximei de seus joelhos e coloquei uma de minhas mãos em seu rosto -Eu não quero que sinta tristeza, nunca mais.

~Não adianta, eu não consigo postar nos dias certos, tenho ansiedade em conversar com vocês kkkk

Julie e DanielOnde histórias criam vida. Descubra agora