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Jake disse "sim"

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Jake disse "sim".

Sunghoon sequer perguntou para que lugar iriam, apenas se levantou e o acompanhou silenciosamente enquanto atravessavam o campus para irem até a área mais afastada, onde a clínica escola se localizava.

Era uma construção térrea, mas grande, que possuía duas entradas principais: a de alunos e a de clientes. Jake seguiu as instruções de Soojin e parou na frente da segunda entrada, analisando a porta de vidro como se analisasse se entrava ou se fugia.

- Não é tão ruim quanto parece. - Sunghoon comentou, quando notou a insegurança alheia. - Eles não te forçam a nada e vão ficar em silêncio se você não tiver nada para falar.

- Você já fez terapia antes?

Sunghoon assentiu fracamente e levou os dedos finos até as costas de Jake para acariciar levemente, exatamente como Heeseung tinha feito consigo quando o convenceu a visitar um terapeuta pela primeira vez.

- E você parou? - Ele assentiu mais uma vez. - Por que?

O tatuado sorriu fraco.

- Porque não havia sido uma escolha minha. - Deu de ombros e olhou Jake nos olhos. - Estarmos aqui é uma escolha sua?

Jake assentiu uma única vez.

- Então, ao contrário de mim, você tem coisas que quer falar.

O mais velho o olhou uma última vez.

Então entrou.

*

A estudante veio buscá-lo na sala de espera. Jake analisou como ela parecia feliz em ter alguém para ouvir, observou a postura polida e profissional embora ela continuasse sorrindo, se mostrando extremamente familiarizada enquanto caminhava pelos corredores da clínica-escola.

Jihyo, como havia se apresentado, era uma menina muito bonita. Os olhos castanhos eram grandes e brilhantes e ela tinha uma voz calma que deixava Jake muito mais tranquilo sem que ela precisasse fazer muita coisa.

E naquele momento, o Sim compreendeu o que queria dizer a palavra vocação. Jihyo havia nascido para estar naquela profissão.

E Jake quis renascer para ocupar tão bem uma posição como ela ocupava aquela.

Ela abriu uma porta depois de andarem durante alguns segundos e sorriu antes de indicar para que ele entrasse. A sala era clara, possuía duas poltronas, uma mesa e um divã; existiam travesseiros e um cobertor limpos aos pés do móvel, e ela disse que ele podia sentar onde quisesse.

Ele se sentou no divã e ela sorriu em sua direção.

Jake foi incapaz de não devolver o sorriso.

- Você pode se deitar se quiser. - Ela também se sentou em uma das poltronas. - Bem, Jake-ssi... - Ela começou, ainda sorrindo. - Como nós somos uma clínica escola, é importante que eu comece te dizendo que eu sou uma aluna. Estou no último ano de psicologia e vou seguir o tratamento com você até o momento da formatura, tudo bem? - Ele assentiu. - Eu também gostaria de saber se existe algum problema para você ter essa conversa registrada para trabalhos universitários posteriores. Ninguém além de mim e minha supervisora teremos acesso a essa gravação, e-

bring the heaven | jakehoonOnde histórias criam vida. Descubra agora