/ concluída /
jake sim era um bom garoto.
Nascido e criado em um ambiente altamente religioso, ele havia desistido de sua liberdade quando percebeu que possuía pecados grandes demais para sua força de vontade. Por isso não seria surpresa que sungho...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Heeseung desceu da plataforma que haviam preparado para ele tocar e se sentou à beira do bar. Depois de tudo, voltar à trabalhar como DJ não era uma surpresa, afinal, cada um foge da realidade do jeito que melhor lhe convém.
Mesmo hoje, semanas depois de ter chorado no colo de Sunghoon por causa de um amor não correspondido, ainda se sentia envergonhado e dolorido, especialmente por que ele via o namoro progredindo e evoluindo, forte como nunca imaginou que poderia ficar.
E ele se sentia feliz pelo melhor amigo, ao mesmo tempo que sentia o coração se partir em milhares de pedaços minúsculos.
Ele virou a dose de vodka pura e pediu um segundo drink, os dedos se movendo no ritmo da música gravada que agora agitava a boate enquanto ignorava os olhares que sabia que estava recebendo. Os DJ's sempre eram requisitados e Heeseung sabia que era um homem bonito.
Mas alguém sentou ao seu lado, pediu uma lata da cerveja mais vagabunda e virou de uma vez só. A careta que não havia surgido com a Vodka apareceu no exato momento que ele viu a cena de canto de olho.
— Por favor não tente se matar do meu lado. — Resmungou, solvendo devagar a bebida que havia pedido à pouco. — Essa porcaria é quase tóxica.
— É você quem vira vodka pura, DJ. — A pessoa rebateu e brincou com a lata vazia entre os dedos. Nesse momento ele notou que o outro já o estava observando antes. — Eu achei que pessoas como você eram mais simpáticas e animadas.
Heeseung se virou na direção do homem. Ele tinha os cabelos esverdeados, era baixo, a roupa era totalmente preta e os olhos afiados como os de um gato. Ele sequer conhecia aquele cara mas sabia, só pela postura, que ele era quase cem por cento formado em deboche.
— E costumam ser, num geral. Mas eu esgotei minha cota por hoje, sinto muito... por você e pelos seus rins, que vão ter que processar essa merda que você está tomando. — Respondeu, sorrindo de canto enquanto o olhar se voltava para frente.
Aquele cara era bonito pra cacete.
— Eu não quero parecer intrometido, mas também não é como se isso fosse fazer alguma diferença, já que você está palpitando no que eu bebo... — Ele começou e Heeseung sorriu mais. — Mas você é gostoso, e eu tenho a absoluta certeza de que você sabe disso, então que merda fizeram com o seu coração para você estar xingando a bebida de alguém no balcão de um bar, em vez de estar fodendo em algum lugar?
Heeseung se engasgou com a bebida e tossiu durante pelo menos um minuto enquanto aquele desconhecido o encarava com o mesmo sorriso debochado que ele havia lhe dirigido antes.
— Acertei?
— Eu acho que te odeio um pouco. — O homem dos cabelos coloridos sorriu de canto e estendeu a mão para o barman, pedindo duas cervejas daquela mesma marca ruim, estendendo uma delas na direção de Heeseung.
