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ele puxou minha cintura, grudando nossos corpos, coloquei uma das minhas mãos em seu braço e a outra estava agarrada na mão dele.

seu corpo se mexia junto ao meu, enquanto as batidas da música tocavam.

Souza: só não vale pisar no meu pé.

Mel: e nem você no meu.

Souza: c acha que o pai aqui tem dessas?.

Mel: besta.

faz tempo que não dançavo grudada em algum menino, o corpo dele era quente e trazia uma sensação estranha pra mim.

ele foi o único cara que consegui ficar perto depois daquele dia, por estranho que pareça me sinto segura com ele.

mas não posso criar coisas em minha cabeça, entre eu e o Kauã nunca rolaria nada.

enquanto dançavamos parecia que estávamos sozinhos, parecia que a favela parou.

nossos corpos se completavam, fazia anos que eu não o sentia tão perto.

continuamos até eu cansar, parei jogando meu corpo ao dele, que me abraçou apertando minha cintura.

Souza: já cansou?. falou ainda abraçado a mim.

Mel: sim, minhas perna doeu.

souza: que fraca. -falou rindo.

Mel: o mosso, eu pensei que você so sabia mexer com droga, até que dança bem. - digo me afastando indo em direção a mesa.

Souza: sou bom em mais coisas tmb. - falou sentadando em minha frente com um sorriso no rosto.

Mel: eu em. - ficamos ali rindo até eu olhar a hora e vê que ja eram 7 da noite.

precisava ir embora vê vó e tomar um banho, tava mo calor e eu suava.

Mel: já vou indo.

Souza: mas ja?

Mel: presciso saber onde vó tá e tmb já está tarde.

Souza: ela foi la pro S'João.

Mel: sério?

Souza: sim.

Mel: essa mulher não perde tempo mesmo viu, mas é isso, parabéns pelo seu dia e aproveite o resto dele. - digo me levantando.

Souza: você não quer que eu te leve não?

Mel: não, curte tua festa doido.

Souza: tá tarde e não é 100% andar sozinha por ai não.

Mel: isso é.

Souza: então esperai que vou buscar a chave da moto.

ele se levantou entrando em casa, o esperei ainda no mesmo lugar, não demorou muito pra ele parecer.

seguimos para fora, sua moto estava parada no meio das outras, porém era a que tinha mais destaque, era uma XRE 300 que brilhava longe de tão linda.

ele ligou e fez sinal pra mim subir, sentei o abraçando sua cintura, que logo acelerou a caminho de casa.

ele corre tanto que parece levar 2 segundos pra chegar.

o mesmo parou de frente a minha casa, desci o agradecendo pela carona.

fui abrir o portão mas estranhei ele ainda parado.

Mel: vai ficar ai?. -perguntei me virando pra ele.

Souza: esperar você entrar pra ter certeza q vai tá bem.

Mel: isso foi estranhamente fofo.

Souza: eca, que fofo oque. - disse fazendo cara de nojo. - so me importo contigo.

Mel: é fofo sim. - digo sorrindo. - agr vou entrar, tchaau.

Souza: tchau princesa.

entrei e só ouvi o barulho da moto saindo quandl entrei, não sei se ele se preocupa mesmo comigo ou só quer algo.

não consigo botar fé nele não, mas gosto muito de sua companhia algumas vezes.

entrei e não encontrei Dona Maria, que hora dessa deve tá dançando algum forró no bar.

fui direto ao banheiro tomar um banho, me vesti e deitei na cama, vendo uma notificação do insta.

                                       📱

Souza: tu esqueceu seu brinco aqui.

Mel: pqp, nem percebi, tem como você me entregar amanhã?.

Souza: é claro.

Mel: brigadão 💋.

Souza: tmj gata.

....

a conversa acabou ali e logo cai no sono, estava cedo porém eu tava muito cansada e amanhã tem escola, infelizmente.

Complexo de IsraelOnde histórias criam vida. Descubra agora