one: escola nova, vida nova

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[nome]

Acordo com um dia diferente, mudei de escola, fui para a escola da cidade vizinha, é tudo tão cansativo! Ter que trabalhar e logo depois estudar, queria que houvesse um lugar onde eu não precise fazer pães de mel, nem capuccino para uma cidade de pessoas ignorantes, que me tratam igual lixo.

Ao sair de casa eu pego um trem para ir a cidade. Logo eu não precisaria de trem ou ônibus para ir a escola, me mudaria para lá em uma semana. Não fazia tanto tempo que as aulas haviam começado mas eu só fiz minha matrícula semana passada.

Chegando na escola, percebo que ela é bem maior que a minha antiga escola. Só tinha pessoas que pareciam ser mimadas/valentonas, isso me deixa meio chateada porque achei que a maioria seria legal. As pessoas me olhavam de cima a baixo, algumas cochichavam coisas enquanto olhavam para mim.

Estava andando um pouco tentando achar algum funcionário ou professor que possa me ajudar, até que alguém me agarra pelo ombro. Ok. Isso é novidade para mim.

– tá perdida gatinha? – um garoto diz, era a pessoa que me agarrou pelo ombro. – prazer sou Eiji. Vou te mostrar a escola já que não tem ninguém querendo.

Ele até que era bonito mas não gostei muito do jeito que ele me tratou.

– prazer sou [nome] Tsukumo. Muito obrigada, eu tô meio perdida – digo coçando a nuca.

– me segue gatinha – ele estende a mão para mim e eu a seguro com desconfiança.

[...]

Após ele mostrar uma boa parte da escola para mim, ele diz que eu tenho que escolher um clube, mas que agora só tinha clubes estranhos.

– é sério que você vai escolher esse clube estranho?

– foi o que mais me chamou a atenção. Imagina eu sair fazendo magia negra por ai?

– credo! Se você quiser eu tento fazer você entrar no nosso clube.

– não precisa! Eu fico com o "esquisito" mesmo. O resto é tudo chato – digo cruzando os braços. – e não quero entrar no clube de futebol, é chato.

– então tá bom. Quer conhecer meus amigos? Vem! – ele diz me puxando não deu nem tempo de responder. – galera, essa é Tsukumo. – ele diz colocando o braço sobre meu ombro.

– [nome], me chamem de [nome].

– Eiji, ela mal chegou na escola e você já está dando em cima dela? – um garoto diz.

– nada disso! Não é porque ela é bonita que eu vou dar em cima dela. – ele olha para eles com um sorriso medonho.

– tanto faz, quer ir zoar os estranhos?

– não quero. – Takashi diz e o amigo dele solta um tanto faz e os amigos dele vão até algum lugar. – eles sempre praticam bullying com uns meninos eu não gosto disso mas fazer o que... Sem eles eu fico sozinho.

– ah... Entendi... – ele parece ser uma boa pessoa. Ao meu ver...

*Sinal*

– bom gatinha, como temos horários diferentes teremos que nos separar, tchau! – ele dá tchau e eu retribuo com um aceno.

[...]

– então alunos antes de abrirem o livro quero apresentar a vocês uma nova aluna, pode vir para frente? – a professora de linguagens diz e eu me levanto indo até a frente.

– prazer! Sou [no-

Sou interrompida pela porta se abrindo bruscamente revelando um garoto de cabelo rosa.

– Itadori! Atrasado de novo! Qual é a nova desculpa?

– meu vô tava precisando de algo, ai eu fui até o mercado comprar, desculpa professora!

– vá sentar! – a professora ordena e ele obedece. – continue, querida.

– eu sou [nome] Tsukumo! Muito prazer em conhecê-los! Espero me adaptar bem na escola e com vocês! – começaram a cochichar coisas.

– ala a nova namoradinha do Eiji! – todos riram

– silêncio! Prazer [nome] sou sua nova professora de linguagens, qualquer coisa pode me chamar! Agora pode se sentar.

Me sento ao lado do tal de Itadori, ele era bonito, bonito até demais, ele me lembra muito alguém.

– pessoal! Quero que vocês façam duplas para fazer a atividade 4 da página 56!

Estava pensando em chamar Itadori já que ele estava mais perto de mim.

– ei quer fazer dupla? – Itadori diz antes de mim.

– pode ser –  digo e sorrio.

A aula de linguagens inteira eu e Itadori trocamos apenas umas duas ou três palavras, tudo sobre as questões da atividade.

[...] (Narrador)

– pessoal! A aula infelizmente acabou, [nome] foi um prazer te conhecer, seja bem vinda! Ate a próxima aula – ela diz pegando as coisas dela e indo embora.

As aulas terminaram e você estava no intervalo com Eiji.

– o que você gosta de fazer no tempo livre?

– eu trabalho, raramente tenho tempo livre, e quando tenho eu não saio de casa.

– você é bem diferente das outras meninas dessa cidade, a maior parte daqui espera que os pais banquem eles no futuro, a maior parte dos visíveis são ricos.

– visíveis? – você pergunta.

– os visíveis são pessoas populares na cidade, um exemplo é o Kai você já deve ter ouvido falar dele pelos corredores. Ele estuda aqui, mas ele é popular por ter esquartejado o cara que estrupou a irmã dele.

– entendi. – você vê Itadori sentado com duas pessoas, um menino e uma menina, ele parece estar desanimado, ou bravo. – você por acaso conhece o Itadori?

– ah, o rosinha? Sim, não vou muito com a cara dele... Olhando bem, hoje ele parece estar irritado com alguma coisa. Que estranho...

– por quê? – você olha pra ele confusa

– ele sempre está feliz sorrindo com os amigos.

Você volta a olhar ele e percebe que ele te encarava, você sentiu algo estranho, ficaram se encarando por um bom tempo até um dos amigos dele chamar ele e ele sair dessa espécie de transe que vocês estavam.

– [nome] o sinal já bateu, é hora do seu clube, boa sorte com o clube esquisito.

[...]

Você havia chegado na sala e encontrou dois adolescentes, eram os amigos de Itadori.

- oi, seja bem vinda, você deve ser [nome]! - uma garota diz sorrindo.

- oii, prazer em conhecê-los! Sou sim. Esse é o clube de ocultismo?

- é esse mesmo! - um garoto responde.

- o rosinha ainda não chegou... Deve estar se envolvendo em encrenca.

– o Itadori tá nesse clube?

– está sim. Aliás me passa o seu número pra eu te colocar no grupo do clube.

– um minuto.

Você vai pegar seu celular no seu bolso porém não o achou, você procura na sua bolsa e não estava.

- tá procurando o quê?

- meu celular, eu não tô achando... Posso procurar?

- claro, a vontade. Mas não demora muito.

– pode deixar!

Cabelos Rosados - Imagine Sukuna/Itadori Onde histórias criam vida. Descubra agora