nine: eu te conheço?

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– pirralha... Você é tonta ou se faz? Tem amnésia por acaso?

– olha como você fala comigo! Seu Tonhão.

– que porra é Tonhão??

– vai me contar ou não?

– a gente já se esculhambou com a bicicleta juntos várias vezes quando éramos crianças.

– meu cu! Sério?

– você não lembra?

– ... Eu perdi uma boa parte da minha memória depois de sofrer um acidente de carro quando eu era criança...

– entendi... Foi mal ae por te relembrar desse acidente.

– tá tranquilo. Então foi por isso que eu achei que vocês eram familiares... Mas e essa foto?

– eu e Itadori fomos muito próximos na adolescência, até diziam que éramos irmãos, por tanta semelhança...

– talvez vocês...

– DEUS ME LIVRE!! NÃO FALA ISSO.

– e se ele for adotado?

– não, ele cresceu com o avô dele não tem como ele ser... Eu sou...

– você é adotado?

– sou, a família Sukuna me adotou quando eu era um bebê.

– sinto muito... Deve ser horrivel viver sem conhecer seus pais biológicos – voce diz com uma voz baixa.

– você...

– eu!

– nada.

– doido.

– eu só não entendo o porquê dessa foto existir e como isso veio parar na suas mãos!?

[...]

Sukuna estava um pouco diferente, estava menos "chato" ao seu ver.

Talvez ele tenha se sentindo estranho após ver aquela foto do álbum.

O restante das fotos que haviam no álbum, estavam apagadas e/ou queimadas. Aquela foto era a única que se dava para ver alguma coisa.

– Sukuna? Tá tudo bem? – você pergunta a ele que estava sentado no sofá.

– oi? Pirralha, vai caçar algo para fazer. – ele diz e logo volta aos seus pensamentos.

– você se esqueceu que está na minha casa?! – você fica na frente dele e cruza os braços

– isso não significa nada, sai da frente que eu quero assistir tv.

– garoto vc tá mexendo com gente lelé da cuca.

– eu sou mais doido que vc "garota" – ele diz se levantando e ficando a sua altura. Na verdade, ele é mais alto que você. Ele se aproxima um pouco mais de você.

– vai se foder, vai! Já viu que horas são? São mas de três da manhã, vai embora Sukuna.

– posso passar a noite aqui não?

– não.

– ah, eu já tô indo então. – ele diz indo em direção a porta mas, antes que passasse pela porta ele para. – deixei o seu presente na cama do outro quarto.

– que?

– tchau. Feliz aniversário sua pirralha piolhenta.

– tchau bicho irritante.

Sukuna foi embora e você fica sozinha em casa. Foi logo indo ao segundo quarto que havia lá.

Na cama havia uma caixa e uma sacola ao lado, você abriu a caixa dentro dessa caixa havia um par de brincos e um colar, você deu um sorriso de leve e abriu a sacola, lá havia uma caixa de chocolates e uma pelúcia de (alguma pelúcia que você quer com toda a sua alma)

– ué. Como ele sabia que eu queria isso?

[...]

No outro dia, você acorda e sai de casa, você iria fazer compras.
Quando chegou lá, você encontra Megumi e seu pai, toji. Toji logo percebe sua presença e vai falar com você.

– [nome]. Bom te ver aqui,

– Megumi! Senhor Toji! – você se curva diante a Toji. – como estão?

– [nome]? – Megumi diz.

– oi Megumi! Tá tudo bem? – Megumi não te responde nada.

– estamos bem. Como seus pais estão? Fiquei sabendo que você fez 18 anos. Parabéns. – Toji diz sorrindo fraco.

– meus pais estão bem sim, muito obrigada senhor Toji!

– por nada... Ano que vem eu já sou seu professor então.

– mas o senhor dá aulas numa escola super cara e difícil de entrar.

– dê o seu melhor...

– ok! Foi bom ver vocês. Tchau Megumi! Tchau senhor Toji!

– me chame só de Toji. – ele diz e volta a prestar atenção nas compras.

[...]

Você chega em casa e vai deitar. Ainda teria que se arrumar para sair com Eiji.

[...]

– nossa, dá pra nós sairmos mais vezes assim. – Eiji fala sorridente.

– eu tô fora!!! – você e Sukuna dizem ao mesmo tempo.

– como vocês são chatos! Deveria ter chamado outras pessoas!

– se quiser chama, eu não vou ficar aqui não! Eu só aceitei por que eu não sabia que esse idiota iria estar aqui também. – você diz emburrada.

– e eu só aceitei pra te irritar.

– só de falarem em vc já me irrita, quer mais o que???

– que você morra. – Sukuna responde.

– credo Sukuna, fala assim não. Cadê a amizade? Somos amiguinhos! – Eiji se intromete.

– meu pau! – você responde.

– depois de tomar sorvete, vamos na casa do Tamaki bagunçar.

– que merda. – você reclama.

Cabelos Rosados - Imagine Sukuna/Itadori Onde histórias criam vida. Descubra agora