Preparativos.

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A porta se abriu, revelando a imagem de Helô, que adentrou em sua casa e trancou a porta, em sequência. Stênio e Creuza perceberam a presença da morena e trataram de dirigir suas atenções, para a mesma.

Oi meu amor, como foi hoje? — Stênio perguntou, se levantando da mesa e indo até ela.

Uma verdadeira feijoada naquela delegacia, vou te contar, viu? — Suspirou, após revirar os olhos.

Ele a envolveu com seus braços e ela não pensou duas vezes, antes de se entregar naquele contato, sentindo o rosto dele parar na curva do seu pescoço, como puro hábito.

Vem Donelô! Fiz aquela comidinha que você adora. — Creuza avisou, deixando um sorriso satisfeito escapar, ao presenciar tal cena dos dois.

Ah Creuza! Você não existe mesmo.. — Sorriu e desfez o contato, mas garantindo que sua mão segurasse a dele, o puxando até perto da mesa de jantar.

Os dois se sentaram em seus devidos lugares e Creuza retornou até a cozinha, para pegar q travessa de vidro, onde tinha a tal comida que Heloísa amava. Depois disso, se sentou ali com eles e cada um se serviu, enquanto se iniciava um longo diálogo de como havia sido aquele dia.

Ao terminarem de jantar, se dirigiram até a cozinha com toda a louça suja. Creuza iria acompanhar Brisa e outras pessoas no barzinho logo após e Helô fez questão de esclarecer que a louça era por conta dela hoje, para que a mais velha ficasse livre em ir se divertir logo.

Stênio, por sua vez, ficou responsável de secar tudo e guardar.

Topa um vinhozinho depois daqui? — Sugeriu, após guardar o último item.

Helô puxou o pano de prato, que estava jogado sob o ombro dele e sorriu de leve, concordando com a cabeça.

Vou tomar um banho e te encontro na sala.. — Saiu caminhando, o deixando sozinho na cozinha.

POV: STÊNIO.

Assim que ela saiu do meu campo de vista, fui logo pegar as duas taças e a garrafa de vinho. Levei tudo para a sala, deixando em cima da mesinha de vidro que tinha ali. Me sentei no sofá e suspirei, me mantive entretido com meu celular, enquanto ela não retornava.

Recebi uma ligação, de um número que não estava salvo em minha agenda e depois de tantas emoções, teria ficado receoso de atender, porém o fiz.

Alô? — Falei, assim que atendi.

"Oi pai, troquei de número."

Senti um alívio, no minuto em que ouvi a voz de Drika ecoando no meu ouvido. Depois que ela engravidou, havia decidido morar fora novamente e mesmo achando ruim, eu e Helô tivemos que concordar, esperando que pelo menos uma vez, ela enfim tivesse juízo.

Oi meu bem, como vocês estão? — Fugi para outro assunto, ouvindo no fundo, a voz do meu neto ecoando.

Estamos bem e logo estaremos de volta para mais um show de loucura seu e da mamãe! — Notei o tom de ironia em sua voz.

Ah Drika.. Pensei que já estivesse acostumada com isso. — Suspirei. - Pega leve, tá bom? Sua mãe sente sua falta e eu também.

Pai.. Ela quase não me liga e você também! — Fez uma breve pausa. - Mas eu também sinto falta de vocês e o Gui também.

Manda um beijo pra ele, como está se saindo aí? — Estava até que curioso.

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