Primeira parada.

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Por estarem meio exaustos da viagem extensa, ambos decidiram descansar um pouco, pois tinham chegado cedo e ainda haveria praticamente o dia todo para curtir do que quisessem.

Stênio fechou as cortinas do quarto, na tentativa de o deixar um pouco escuro, mesmo fazendo um solzão lá fora. Helô tinha acabado de tomar banho e já se encontrava deitada na cama, em baixo das cobertas.

Ele então se deitou ao lado dela e envolveu seus braços no corpo feminino, suspirando por sentir aquele cheiro bom que ela exalava.

- Ansiosa pra mais tarde? — Perguntou.

- O que vamos fazer primeiro? — Ela parecia meio em dúvida, afinal, existia inúmeras opções.

- Podemos dar uma volta para conhecer as redondezas, ir à praia e almoçar por lá, esse tipo de coisa. — Stênio deu algumas sugestões, enquanto se perdia em pensamentos, tentando lembrar de mais.

- Quando tiver mais perto da hora, a gente decide isso aí.

Helô que antes tinha o marido aconchegado em seus braços, mudou a posição para que agora, ela quem ficasse assim.

Tinha uma de suas pernas jogadas pelo corpo alheio e seu braço lhe envolvendo o quadril, se tinha uma coisa que ela gostava era disso, ficar colada nele.

Seu rosto estava na curva do pescoço de Stênio, que vez ou outra se arrepiava, só por sentir a respiração dela ali.

Por outro lado, ele tinha uma das mãos pousando nas costas dela, onde aproveitava para lhe fazer um carinho.

Mesmo que tivessem tirado a noite de sono na viagem, dormir em uma cama era muito mais diferente e ambos adormeceram com facilidade, entre conversas e carícias.

(...)

Já se passava das nove e pouco, quando Helô se espreguiçou, mas ao perceber que estava colada demais a Stênio, teve que tomar cuidado para não acorda-lo com algum movimento brusco.

Aproveitou que ele ainda estava adormecido para lhe admirar, tinha um expressão serena fazendo parte de seu rosto. Ela não podia acreditar que estava casada novamente, que os dois tinham finalmente achado aquela verdade em comum.

Delicadamente, levou sua mão ao rosto dele, com a ponta dos dedos fazendo um carinho bem de leve, sentindo a textura da barba e da pele macia que ele tinha.

Stênio as vezes tinha um sono muito pesado, portanto não acordaria com qualquer coisinha. Ela sorriu e aproximou seus lábios da bochecha alheia, distribuindo alguns beijos, ainda na tentativa de acorda-lo, para que pudessem iniciar o dia, depois de descansar pra valer.

- Stênio.. — Chamou por ele, baixinho.

Em consequência, chegou a se mexer e foi abrindo os olhos devagar, até se acostumar com a pouca claridade do cômodo.

- Meu Deus.. Não me diga que eu dormi demais. — Falou meio atordoado, fazendo ela rir.

- Não, ainda estamos com tempo de sair para almoçar.

- Se bem que aqui tá tão gostosinho, né? — Sorriu, agarrando o corpo da amada.

- Ih, não vem não.. Precisamos curtir lá fora, pegar um sol, um vento. — Tentou se distanciar dos braços dele, mas foi em vão. - Stênio!

- Calma, me dá um beijinho antes.

- Um beijinho? Só um beijinho? — Arqueou a sobrancelha e observou ele concordar.

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