Welcome to Cancún.

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O destino escolhido pelo casal para aproveitar a lua de mel, havia sido Cancún. Uma cidade mexicana situada na Península de Iucatã, na costa do Mar do Caribe e que era bastante conhecida por suas praias.

A viagem estava sendo bastante extensa, fazendo com que ambos desistissem de passar a maior parte do tempo só dormindo. Helô apesar de não curtir muito viagens muito demoradas, estava curtindo passar aquele tempo ao lado do marido. De alguma forma, Stênio tornava tudo mais tranquilo, menos caótico.

Estavam sempre em sintonia um com o outro, tanto nas horas em que dormiam, quanto nos momentos em que acordavam e decidiam ficar jogando conversa fora, para o tempo passar depressa e de fato, passava.

- Não vejo a hora de chegar. — Helô suspirou e sentiu as mãos de Stênio tocarem seus ombros, massageando.

- Aí Stênio, não para não.. — Fechou os olhos, relaxando com aquele contato.

Assim como ela havia pedido, ele continuou com a massagem, sentindo a tensão presente naquela região, ir sumindo conforme pressionava mais ainda seus dedos.

- Quero você bem relaxada para quando a gente chegar.

- Algum motivo em específico?

- Sempre vai existir. — Ele respondeu e depositou um beijo na nuca dela, que estava exposta, graças aos cabelos presos em um coque.

- Não começa a me provocar não. — Diminuiu o tom de voz.

- Não estou fazendo isso, você que se sente provocada com qualquer gesto meu. — Disse, a provocando.

Helô virou o rosto para encara-lo e nesse momento, ele soube que tinha brincando com fogo.

- Como é, Stênio?

- Não estou te provocando, meu amor. — Aproximou seu rosto do dela.

A delegada o segurou pelo queixo e desceu seu olhar, admirando a boca daquele homem que tanto amava e tanto lhe tirava do sério.

- Talvez você não, mas agora eu estou.

Ela fez menção de beija-ló e afastou, o deixando na vontade de sentir aquele contato entre eles.

A iluminação do avião estava reduzida, por ser de noite e a maioria de quem estava ali, já estava dormindo ou pelo menos, se preparando para tal coisa.

- Sabe que sempre tive curiosidade.. — O advogado falou aquilo, deixando sua frase meio solta.

- Vontade de que?

- De saber como seria. — Esboçou um sorrisinho malicioso.

Dali Helô já entendeu, que o que ele estava pensando se tratava de algo que incluía os dois, sem roupa.

- Pode ser mais claro, por favor? — Arqueou sua sobrancelha.

- Vou ao banheiro, deixa dar uns cinco minutos e você vai até lá. — Falou decidido, fazendo Helô ficar estática de onde estava.

Ela nem teve tempo de protestar, — embora não fosse fazer isso —, mas ficava se perguntando o que tinha dado naquele homem, pra inventar algo assim, praticamente do nada.

Quando Stênio foi para o banheiro, automaticamente se iniciou uma contagem na própria cabeça da delegada, que se sentia dominada pela curiosidade do que poderia acontecer se fizesse o que ele tinha pedido.

Ela olhava para os lados, percebendo que a grande maioria já não estava nem preocupado com o que deixava ou não de acontecer por ali. Se levantou e foi caminhando pelo corredor, atraindo pouquíssima atenção, assim como queria.

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