➳ Chapter Nine: The Life is Surprise

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Chapter Nine.
The Life is Surprise.

Dedicado às famílias que se ligam pelo coração.

Harry ronronava manhoso em seu ninho, sendo alimentado pelo alfa, que pacientemente cuidava dele ao fim de seu heat. Após as cólicas dolorosas e as mudanças drásticas de humor, o ômega estava finalmente pronto para voltar para casa e rever suas filhotes, assim como também estava ansioso para tratar de todas as coisas importantes que fariam quando voltassem para casa, como a adoção de Carina.

Foram dias longos e noites cansativas. Draco estava exausto e seu corpo pedia por descanso. Um longo descanso. Mas, é claro que ele iria priorizar seu ômega, primeiro cuidando dele e depois pensando em si mesmo.

Eles estavam prontos para partir no fim da tarde. Buscariam as filhotes na casa de Narcissa e iriam para casa, junto de Poppy, para enfim voltar a rotina. O cheiro de Harry já voltava ao normal e estava controlado, suave e doce como sempre foi, então era seguro irem embora, e os dois mal podiam esperar por isso.

Draco fez um café da manhã especial e reforçado para animar Harry, que estava agitado e sentindo saudade de suas filhotes. Ele não queria comer sozinho, então o alfa estava dando a comida em sua boca, insistindo que ele comesse até o final, e o persuadindo com seus feromônios a ficar quietinho enquanto comiam.

— Alfa? — O menor chamou, depois de engolir o restante de suas torradas.

— Sim, meu amor? — O alfa olhou para o menor, tanto carinho brilhando em seu olhar que Harry suspirou, carinhosamente.

— Quero um abraço. — pediu, seus olhos verdes brilhando.

O alfa não pôde evitar o pensamento de que seu ômega era simplesmente perfeito, toda sua essência era pura e bondosa, e mesmo em seus momentos mais difíceis ou de pura confusão, ele ainda era aquele por quem Draco havia se apaixonado e sempre seria.

Draco se aproximou e o abraçou, tomando-o em seus braços com muito amor e cuidado. De forma protetora, o alfa aromatizou o ambiente, sentindo que Harry fazia a mesma coisa, como se reagisse a ele de modo primitivo e puro.

Depois de muitos choramingos e um excesso agradável de carinho, o alfa convenceu seu pequeno amor sensível a arrumarem suas coisas, dizendo que quanto mais rápido arrumassem, mais rápido poderiam ir embora e ver suas filhotes, que também deviam estar com saudade.

Harry se apressou para ajudá-lo a arrumar, mesmo ficando com o coração partido ao ter que desfazer o ninho que havia feito com tanto carinho e dedicação. Ele já recobrava sua consciência, quase totalmente de volta, e agora conseguia pensar normalmente, sem tanta influência de seu lobo interior.

Estava ansioso para ver suas filhotes novamente. Havia passado muito tempo longe delas e estava morrendo de saudade, imaginando como seria bom voltar para casa e passar todo o tempo que pudesse com elas.

Apressou Draco para que fossem logo, e quando finalmente partiram, Harry estava radiante, brilhando como o sol e cantando com seu alfa todas as músicas que tocavam num volume tranquilo no rádio do carro, mesmo as que não gostava muito, sua felicidade se tornando palpável e linda, gigantesca, num nível que fazia qualquer pessoa ao seu lado ficar feliz também.

O alfa ao seu lado se sentia contagiado por sua alegria. Também estava com saudades de suas garotinhas, e até mesmo de Poppy, que havia conquistado seu coração. Ele amava sua vida, tranquilidade e paz eram frequentes e agora a bagunça de suas filhotes faziam parte de quem ele era. Mesmo quando elas o interrompiam em seu trabalho, ou quando ele tinha que correr para ajudá-las em algo, ele as amava e amava fazer tudo por elas.

O ômega havia dado tudo aquilo para ele. Sua família toda, aquele amor incondicional, aquela felicidade sem fim que nunca ia embora, mesmo nos dias mais difíceis. Harry lhe deu tudo aquilo, e ele nunca conseguiria agradecê-lo o suficiente.

Ele só podia tentar fazê-lo feliz, manter aquele sorriso em seu rosto.

Isso parecia estar funcionando.

[...]

Quando chegaram, o primeiro a recebê-los foi Poppy, que saiu correndo e latindo na direção deles. Draco se abaixou bem a tempo, pegando o cachorro e fazendo carinho atrás de suas orelhas, enquanto Harry se abaixava e acariciava o pelo macio de Poppy.

Em seguida, os dois ouviram Lyra gritando, e então ergueram o olhar ao mesmo tempo, vendo a filhote mais nova vindo correndo na direção dos dois, com Carina correndo logo atrás.

O ômega se levantou primeiro, abrindo os braços para receber suas filhotes, que se chocaram contra ele quase ao mesmo tempo. Harry havia sentido uma saudade imensa de suas filhotes, e agora não sairia de perto delas por um bom tempo.

— Vocês voltaram mesmo. — Carina murmurou, enquanto abraçava Draco. — Vocês voltaram...

— É claro que sim, filhote. — o alfa a abraçou apertado, sorrindo. — Somos uma família, e a família sempre volta pra casa.

O brilho no olhar de Carina era suficiente para aquecer o coração do alfa. Ele faria qualquer coisa para manter aquele brilho nos olhos dela, nos olhos de Lyra, nos olhos de Harry, e até mesmo nos olhinhos curiosos de Poppy.

— Então, isso quer dizer... — Carina abriu um grande sorriso, olhando para Harry e para Draco. — Quer dizer que vocês vão mesmo ficar comigo? Nós vamos ficar todos juntos? Como... Como uma família de verdade?

— É isso mesmo, Cari. — Harry balançou a cabeça, beijando a bochecha de Lyra e então se inclinando para deixar o mesmo gesto na bochecha de Carina. — Uma família de verdade.

Surprises Of Life | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora