Capítulo 4 - Enquanto você se toca

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É chocante olhar para o seu corpo de mulher com um pênis duro no meio das pernas. Ele é grande e roseado, com a cabeça mais larga e avermelhada que todo o resto. As veias grossas o deixam maior e secam a minha garganta.

Deve ser frustrante ter um pau como esse quando deseja ser uma mulher.

Para a minha desgraça, a água escorre por seu corpo de um jeito que me hipnotiza, molhando com graça, cada parte sua. Susan é forte a ponto de ter o peitoral masculino hipertrofiado, mas ele morre assim que os seios siliconados os sobrepõem. Por não ter nenhuma molécula de gordura no corpo, tudo nela é muito demarcado, principalmente os seios, mesmo assim, não são exagerados.

Susan estica o braço e pega um tubo, no nicho, ao lado. Verte o líquido nas mãos e lava o rosto, ensaboando-o. Ela inclina a cabeça para trás e o lava debaixo da água. Ensaboa os seios de auréolas pequenas e o pescoço. Desce para o queixo, os braços e a barriga. Suas mãos compridas, com as unhas pintadas, chamam a minha atenção ao se lavar. São lindas e combinam com ela.

"Cala boca, Elizabete!"

Franzo o cenho brigando com os meus sentimentos.

Desce uma das mãos para trás e lava a bunda. O abdômen e o braço trincam com o movimento. Seu pênis ereto pesa em frente ao seu corpo.

Desejo-a em segredo.

Deixa que a água limpe seu corpo e coloca mais sabão na mão, depois devolve o tubo no nicho.

Toca o seu membro para lavá-lo e ... franze o cenho...

"O quê?"

Estimula-se. Fico chocada ao entender o que está fazendo.

O cabelo molhado, escorrido para trás, ressalta a estrutura masculina do seu rosto.

Desejo o homem dentro dela, ardentemente.

A mão continua sem pressa, com movimentos precisos. Ela sobe e desce, levando junto a pele que cobre seu membro. O jeito como se toca, o deixa... a deixa... louca de tesão. É nítido ver pela expressão em seu rosto.

Meu ventre dói com a cena que se desdobra à minha frente.

Ela fecha os olhos e se entrega ao prazer, fazendo seu pênis escorregar por entre os seus dedos cheios de sabonete líquido. Intensifica os movimentos e os músculos do seu corpo se tensionam.

Arfo contra a porta ao sentir uma contração forte no meio das pernas. O bafo quente marca a madeira por um instante e some logo em seguida.

Sobe a mão livre para se segurar na parte de cima do box e eleva a pélvis. Engulo um gemido tentando controlar o desejo de entrar e me entregar a ela. Uma ruga surge entre as suas sobrancelhas ao mesmo tempo que na minha. Não suporto o que sinto dentro de mim.

O toque rápido de sua mão faz seus seios chacoalharem.

Desesperada, toco-me sobre o jeans. Assim que meus dedos correm sobre o meu corpo carnudo, um choque delicioso percorre meu sexo e se espalha pelo meu ventre, fazendo-me encolhê-lo. Estou excitada a ponto de sentir a umidade nas pontas dos meus dedos.

Susan para de se tocar e segura seu pênis apertando a mão entorno da base. Abre os olhos e a boca em formato de "o", olhando seu sexo. Ouço um gemido baixo sair do fundo da sua garganta. Seu rosto se comprime de prazer.

Minhas mãos tentam me satisfazer, mas não chegam nem perto.

Um sorriso de satisfação se espalha no seu rosto, ao mesmo tempo que um jato longo, de gozo, salta longe pela sua cabeça.

Susan: A história de uma travesti que se apaixona por uma mulher ((DEGUSTAÇÃO))Onde histórias criam vida. Descubra agora