Contra ataque

814 47 11
                                    

As mãos de Gina eram macias— e habilidosas — Hermione pensou, pois se lembrava com orgulho de quando elas vagueavam por seu corpo, afundando-se em suas dobras. Agora, elas estavam comportadas — tanto quanto possível— passeando por seus ombros. Ela gemeu, os dedos apertaram a carne da nuca.

— Você está tensa.

Em algum momento, as mãos que eram firmes e inocentes massageando suas omoplatas, desceram suavemente e as unhas curtas arrastaram-se pela extensão de sua espinha até parar na curva de sua lombar. Hermione que não vestia nada além da calcinha, sentiu os dedos da melhor amiga brincarem com a lateral do tecido.

— Gina... ela repreendeu tanto quanto era possível, mas o som saiu estrangulado e mais parecido com um gemido do que uma reclamação propriamente.

— Estou te ajudando a relaxar.

— Você está com Harry! — afirmou, depois juntou todo seu autocontrole apenas para conseguir rolar até a borda da cama. Gina deu uma boa olhada para os seios de Hermione antes de se inclinar em direção a ela novamente, deixando a mão teimosamente no quadril da grifinória mais velha.

— Harry iria adorar estar entre nós duas.  — Ela exibiu um sorriso maroto pois sabia melhor do que ninguém que Hermione ficava quente com as insinuações que vinham junto a ele.

Por um momento Hermione se imaginou entre os dois. As mãos grandes  de Harry passeando pelo seu corpo enquanto as de Ginny vagavam pelos lugares que ela tão bem conhecia

— Eca Ginny...— Ela sacudiu a cabeça para tirar as imagens projetadas na mente.  — Harry é como um irmão.

— É que você nunca o viu pelado! — Então Hermione corou profundamente e desviou o olhar.

— Merlim! — gritou. — Você já viu Harry pelado! — me conte sobre isso agora. — exigiu.

— Santo Deus, Ginny, foi um acidente!

— Vamos me conte tudo!

Hermione ainda estava vermelha.

— Foi no quarto ano, ele estava tentando desvendar o ovo.

Ela disse bem rápido e Ginny bufou.

— Vamos me diga... você viu tudo? — Ela ergueu as sobrancelhas sugestivamente com um sorriso malicioso que Hermione correspondeu.

— Tudo.

— Eu não acredito! — a ruiva colocou as mãos no rosto e se afastou um pouco de Hermione que rapidamente ficou preocupada.

— Ginny, você não está brava, está? — Ginny riu.

— Não seja boba Hermione! Na verdade estou profundamente excitada. — ela deu um sorrisinho de canto. — Você e Harry ao mesmo tempo? Isso é...— ela deu uma pausa como se não encontrasse palavras. — Ual!

Elas deram risada juntas antes do riso morrer e Hermione se jogou na cama com um bufo.

— Nós ainda não resolvemos o meu problema. — Ginny se jogou ao lado dela e revirou os olhos.

— Baita problema em Hermione? Decidir com quem vai transar...

— Eles fizeram uma aposta sobre mim! —  reclamou.

— Eu disse que posso resolver seu problema!

Ginny sorriu de uma forma que significava problemas e Hermione não pode impedir um arrepio que cruzou o seu corpo. A expectativa queimou em sua pele, e ela, de maneira sorrateira, virou-se passando a perna pela cintura de Hermione. Elas ficaram a poucos centímetros de distância, a camiseta de Ginny roçando nos seios de Hermione fizeram-na prender a respiração por alguns segundos, sua mente projetando memórias que ela lembrava-se com calor. Elas estavam tão perto...Granger sentia falta de Ginny, da sua pele macia esfregando seu corpo, da forma atlética da ruiva que conseguia ser delicada e ao mesmo tempo quente como o inferno.

Foi fácil sentir a umidade atingir a sua calcinha quando o corpo feminino fez peso sobre o seu, tão absurdamente quente, a respiração curta queimando seu colo nu. A ruiva inclinou-se, sua boca a milímetros de sua orelha direita.

— Harry me perguntou como é foder com você.

Hermione prendeu a respiração sem perceber. Ginny tirou um cacho errante na sua testa, seus seios tocaram-se e ela sentiu o bico ficar ainda mais

— O que eu deveria dizer a ele, Hermione? Que você se recusa a me fazer lembrar?

— Ginny, você tem namorado! — exasperou usando sua última gota de racionalidade, a ruiva bufou incrédula.

— Acho que quem deveria se preocupar com o meu namoro sou eu!

Hermione receitou os olhos quando Ginny se afastou e caiu deitada ao seu lado. Ela não poderia negar que a distância do corpo da outra lhe trouxe uma sensação ruim, era como se de repente faltasse alguma coisa. A castanha teve que usar todo o seu autocontrole para não virar-se e montar a ruiva, tirar a sua calcinha e molhar os lábios na sua intimidade, quem sabe assim ela deixa de ser tão atrevida.

— Já falamos sobre isso, Harry é meu melhor amigo.

— Se você está dizendo... — Retrucou

Hermione resolveu deixar o assunto Harry Potter por hora. Agora, ela só conseguia pensar naquelas malditas cobras manipuladoras.

— Eles ficam lá me sondando, agindo como se não tivessem acabado de apostar minha buceta como um maldito dote! Que século eles vivem?

— Sonserinos...— Ginny bufou revirando os olhos, como se essa palavra explicasse tudo.

— Então eu devo simplesmente deixá-los ganhar?

— Não é como se você fosse perder, não é? — riu. Hermione empurrou-a com uma carranca.

— Você acha que é só ir até lá e escolher alguém para transar?

— Ou...— ela se levantou animada, pegando os braços de Hermione.  — contra atacar!

Hermione tinha uma forte veia vingativa, logo, estava tão animada quanto Ginny. 

— O que você sugere?

— Fred e George tem uma poção que faz com que o homem não consiga segurar uma ereção.

Ginny deu um sorriso conspiratório, mas Hermione abriu a boca como um peixe.

— Eu posso conseguir um para você. Você deixa um deles pensar que ganhou e então...

— Drogo ele? — Ginny revirou os olhos.

— Não seja dramática, é só uma brincadeira. Não é como se fosse algo sério, você só  vai deixá-lo tão envergonhado que ele vai desistir com certeza.

— Isso é cruel. — Hermione sorriu. — mas eu adorei.

— Então, quem será o escolhido?

— Theodore.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: May 19, 2023 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Vamos brincar, Granger? Onde histórias criam vida. Descubra agora