Em nome do pai

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A escola estava um caos, tanto quanto na morte de Victor, todos estavam inconformados com a morte do pequeno Júnior, o pequeno corpo do menino estava coberto por um lençol branco onde destacava-se com uma enorme mancha de sangue que se alastrava pelo chão, fazendo um caminho do líquido vermelho. Os policiais estavam em toda parte da escola, fazendo perguntas aos funcionários e alguns alunos, um deles era Luciano, mas ele não falava, apenas piscava, não era para menos, o garoto só tinha quinze anos e em menos de uma semana viu dois amigos morrerem, ele estava dentro de uma unidade do SAMU sendo atendido pois estava em choque. A polícia estava na sala de câmeras de seguranças, tudo poderia ser explicado pois a única explicação lógica seria de que o menino tinha cometido suicídio pois o menino estava muito distante e triste depois da morte de Victor, e as câmeras poderiam ajudar a desvendar aquele caso misterioso, mas tanto a polícia quanto os funcionários ficaram em grande preocupação quando não encontraram os CDs que mostraria
m as imagens do pequeno Júnior.

Na sala da psicóloga Anisia:

_Eu não entendo. - Diz Samael desconfiado. - Porque estamos aqui, o que você quer falar comigo?

_Calma...teremos tempo, nesse momento a polícia está pela escola e se eu fosse você responderia o que quero saber. - Diz Anisia sentindo-se por cima da carne seca. - Eu vi você empurrando o Júnior, você o matou. Agora responda: Porque você o matou? E não tente mentir, não ouse querer me fazer de idiota Samael, eu vi e além disso eu tenho as filmagens em que você segue o garoto depois de uma misteriosa conversa até o oitavo andar no mesmo momento em que ele cai.

_Porque a pergunta Anisia? - Samael estava intrigado mas não estava com medo, ele estava preparado para qualquer coisa. - Porque não me entrega de uma vez, qual o sentido disto?

_Não se responde um pergunta com outra pergunta, mas vou abrir uma exceção para você. - Anisia senta-se em sua mesa e cruza suas lindas pernas. - Eu não me formei na área da psicologia por status, essa sempre foi uma área que me intrigava, que eu sempre quis explorar, a mente humana sempre foi e sempre será um mistério, assim como a morte, muita coisa ainda tem a ser estudada e eu nunca conheci alguém como você, pelo menos não desta idade...tão...tão...

_Mal, doente, psicopata? - Interrompe Samael.

_Eu iria dizer...tão brilhante e ao mesmo tempo intrigante. - Anisia era sincera mas tinha outros interesses envolvido. - Fale tudo o que pensa Samael, seja sincero pelo menos uma vez e eu prometo que seu segredo está seguro comigo.

Samael obviamente achou estranhou a proposta, ele sentia que Anisia realmente tinha um interesse particular no caso por ela ser psicóloga, mas tinha algo mais e o menino sabia, uma cobra dificilmente engana outra.

_Tudo bem. - Diz o anjo mal.

_Você matou Victor? - Anisia criava um jogo curto de perguntas e respostas.

Samael não esperava aquela pergunta mas também queria saber até onde tudo aquilo iria.

_Si...sim, eu o matei.

_E você não tem nenhun remorso por outra pessoa está presa em seu lugar! - Ela não perguntava. .

_Nem um pouco.

_Você já matou antes Samael?

_Sim Anisia.

_Quem?

_Foque em nosso caso, não procure por mais, por favor, estamos indo bem. - Samael era convincente.

_Ok...entendo.- Anisia estava satisfeita em relação aquilo. - Porque matou os meninos?

Psicopatas Vol.4 - Pequeno SamOnde histórias criam vida. Descubra agora