Mandamentos

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Na cama depois do jantar, Joseph tentava entender o porquê de Samael não o ter entregado a sua mãe, ele sabia que seu irmão mais novo planejava algo, só não imaginava o que. Joseph também lembrava da morte de seu colega de escola, o Victor, ele era mais novo que Jos apenas dois anos, ele lembra também de Luciano que estava em casa e resolve ligar para seu amigo que tinha a mesma idade.

_Oi, boa noite, eu...eu gostaria de falar com o Luciano por favor. - Diz Joseph ligando para a casa de Luciano de seu celular, ele espera um pouco até o amigo atender o telefone.

_Alô quem é? - Pergunta Luciano.

_E ai Luciano, sou eu, Joseph.

_Diz ai.

_Liguei para teu celular mas só caía na caixa postal. Mas e ai cara, como você está?

_Estou melhorando, acho que segunda feira estarei pronto para ir para escola, o chato são essas muletas.

_É um saco mesmo. - Diz Joseph. - Você não está afim de vir aqui em casa qualquer dia desses?

_Não sei cara, nos falamos na escola, pode ser? - Pergunta Luciano.

_Tudo bem, até lá. - Responde Joseph. - Melhoras.

No quarto de Clara, Laura beijava sua filha caçula e desejava boa noite, Leila e Mercedes já tinham ido embora e ela se preparava para o banho do qual a escova para pentear os cabelos a esperava para ajudar a dona de casa a dormir.

A doce Clara já dormia, mas ela sabia que teria visita e não demorou até a porta de seu quarto abrir, a luz do corredor refletia a sombra de seu irmão Samael.

_Olá Clara. - Diz Samael. - Pronta para a história?

Clara abraçava seu coelho de pelúcia, ela sentia calafrios com a aproximação de seu irmão Samael, mas de alguma forma ela tinha também una forte ligação com seu estranho irmão.

Samael senta ao lado da cama onde Clara estava deitada, ele traz a Biblia junto consigo e começa contar passagens da Bíblia mas de forma retorcida, um anti cristo fazendo pregação da forma que lhe convém, confundindo a cabeça da inocente menina, quase uma hora depois ele chama a menina para ir na casa da árvore, logicamente ela fica animada pois sempre quis entrar mas nunca pôde, eles descem a escada lentamente, Samael segurava a mão de Clara que com a outra mãozinha segurava seu coelho rosa, o menino abre a porta da sala, ele usava seu pijama marrom e a menina seu pijama da Barbie de cor rosa, eles caminham para o quintal e a menina levanta sua cabeça completamente para observar a cada da árvore, eles sobem a escada improvisada que o pai das crianças tinha colocado ali, chegando no fim Samael pára.

_Agora me espera aqui Clara.

_Mas quelo entrar. - Diz a menina de cabelos de fogo.

_Eu mandei esperar. - Samael entra na casa da árvore deixando sua pequena irmã sozinha e exposta na noite, um passo em falso e a menina sofria uma queda de mais de seis metros, minitos depois Samael volta, em suas mãos tinha o coelho que ele pegou mais cedo.

_COELHINHO! - Clara grita de felicidade ao ver um coelho de verdade que se debatia nas mãos de Samael, mas o menino rapidamente cala a boca da irmã.

_Quieta. - O menino trazia em outra mão uma pequena bacia, ele pressionava o coelho com força contra o objeto para ele não fugir, de seu bolso ele tira um estilete. - Vem aqui Clara.

A menina não entende mas se agacha perto do irmão, ele dá o estilete para a menina segurar e força ele por a outra mão no animal que estava com os olhos esbugalhados e o coração acelerado.

_Agora...fura o coelho Clarinha. - Ordena o menino sem alma.

_Não Sam...machuca coelhinho.

_Faz o que estou mandando sua boneca mijona. - Samael segura a mão de sua irmã com força, a mesma mão que ela segurava o estilete e empurra no roedor, bem no coração, a menina tenta gritar mas é calada, ela fica assustada e seus olhos cheios de lágrimas. - Muito bem Clara, não precisa ficar triste, o coelhinho vai para um lindo lugar.

_Você... jura? - Pergunta a menina Clara soluçando.

_Sim...agora vai dormir e não esqueça de lavar suas mãos e principalmente....nunca fale a ninguém sobre isso. - O menino ameaça sua irmã e ela entende o perigo.

Samael observa a menina descer lentamente, depois ele joga o coelho de pelúcia, a menina emtra em casa secando as lágrimas com a mão que estava limpa, na bacia que estava o coelho já transbordava de sangue, rapidamente passa uma ideia em sua mente, algo qur nunca havia pensado e naquele momento parecia um deleite, ele põe as duas mãos na bacia cheia de sangue do roedor, ele retira as mãos e as observa com curiosidade, em seguida ele leva um das mãos até o nariz e cheira profundamente, ele não faz cara feia e logo passa a língua na mão ensanguentada, ele chupa o próprio dedo, no canto da boca estava suja de sangue, em seguida ele limpa discretamente com a língua, de onde ele estava ele via a luz do quarto de Clara acesa em seguida é apagada, seu sorriso do mal reaparece e ele começa a lamber a outra mão que estava suja de sangue.

Psicopatas Vol.4 - Pequeno SamOnde histórias criam vida. Descubra agora