Capítulo 27

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Filipe 📍
Abelha| Complexo da Penha




— Aí, tá prontinho pra tu — Dino balança o celular em mãos.

Vejo ele desbloqueado, Victória tinha me pedido isso ontem, hoje de manhã eu já estava fazendo o que ela tinha pedindo.

— Pra que esse celular? — Cabelinho perguntou — Roubou um celular?

— Não, Victória pediu.

— A foguinho? — os dois me olham.

— Sabia que ela iria virar bandida um dia — Cabelinho diz.

— Que nem a Renatinha? Um dia no envolvimento e já foi demitida por tu.

Só escuto as conversas dos dois.

— Agora é mandada demais, o que tem gostosa tem de chata.

— Agora é chata? Na hora que tava transando lá com ela tu não achou isso — Dino diz.

— Por que ela sabe fazer de um jeitinho... — passa mão no rosto e abre o sorriso.

Neguei com a cabeça com os dois.

— Valeu aí pela firmeza Dino — o cara era bom nas tecnologias.

Era burro por sua própria natureza, mas mandava ver na hora da tecnologia, por isso ainda não dispensei ele.

— Que mané valeu, faz o pix — me olha.

— Fazer o pix? — ele sorriu se levantando — Fazer o caralho, inclusive vai lá cobrar quem tá devendo.

— Tô brincando contigo pô, quero pix não, diz de graça pra tu.

— Mas eu não tô brincando, vai que teu serviço é esse — Cabelinho começou a rir.

— Aí namoral, nunca mais brinco contigo — saiu puto da vida.

— E tu Cabelinho tá rindo de quê? Não tem alguma porra pra fazer não? — saio da salinha com ele.

Já sinto logo o sol quente nas minhas costas, puta que pariu. Retiro a camisa de manga que usava e coloco no ombro.

— Já fiz meu plantão de madrugada, nem vem...

— Então não era pra tu tá dormindo não? — reclamo.

Não queria ele na minha cola o dia inteiro, muito menos o Dino, quando os dois se juntavam tonteava a minha mente. Pica pau já era mais quieto na dele, isso ele era um pou parecido.

— Qual foi caralho, tá chatão, tá sem transar?

Tô mermo.

Victoria não colabora. Porra não me deixa transar com ninguém, mas também não quer transar comigo, garota maluca.
Mas também no dia que eu pegar ela, desconto toda a minha vontade que tá guardada de fuder ela tem tempos, namoral mermo, vou passar a noite inteira só fudendo ela.

— Bom dia meninos — nós dois viramos, Viviane, mulher do Danilo estava na nossa frente.

A mesma mexe no cabelo nos olhando. Ajeita o decote expondo mais o seios que tinha e pisca pra mim.

Que porra o Danilo foi se meter.

— O que tu quer? — não rendo muito papo, já conhecia essa peça.

— Vocês viram meu marido não?— desliza a mão no meu braço e sorri pro cara ao meu lado.

— Com certeza no meu corpo não tá — retiro as mãos dela de mim e me afasto.

Redenção - RETIRADA 13/10Onde histórias criam vida. Descubra agora