Capítulo 28

14.1K 1.6K 823
                                    

Filipe 📍





— Bora Victória!!! — chamo ela pela décima vez.

Estava parado enfrente ao meu carro no meio da rua esperando essa mulher ficar pronta.

Já disse que estava pronta e só faltava uma coisinha pra irmos.

Tô vendo esse coisinha.

— Tá gritando por quê? — fala alto fechando o portão da sua casa.

Analiso a roupa que usava.

Uma saia jeans branca, e uma blusa de renda preta que era toda decotada nos seios. O cabelo vermelho estava solto e enrolado, de perto sinto o cheiro do seu perfume e uma maquiagem bem leve.

— Tá gata pra caralho — umideci os lábios admirando ela.

— Eu sei — sorriu convencido — Mas pode continuar elogiando, eu deixo — se aproxima de mim.

As mãos dela vem na minha cintura, Victória abre o sorriso pra mim. Retiro meu boné e encosto um selinho nos seus labios que nem nega e nem me afasta.

Deslizo a mão pela suas costas e desço até a sua bunda apertando. Victória força a mão na minha nuca e aprofunda o beijo.

É, pelo visto hoje a noite ia ser boa pra mim.

— Pra onde vamos?

— Tenho que te levar em um lugar antes.

— Pra onde, Filipe?

— Entra no carro — abro a porta pra ela.

— Vamos em um motel cabuloso? Aqueles que você pendura a mulher no teto e fode com ela a noite toda?

— Existe essa porra? — estranho na hora.

Ela apenas ri entrando no carro.

Eu: vou levar ela.

Envio a mensagem respondendo no meu celular.

Entro no carro e logo ligo saindo com ela. Victória não se aguenta e coloca sua playlist de pagode no meu celular, vejo ela batucando na perna e cantando baixo.

— Tô achando que acertei hoje contigo.

— Por quê?

— Vou te levar em um pagode hoje — vejo ela rindo.

— Acertou muito então, pagode, cerveja e comida se completam perfeitamente — ela diz.

O papo não rende muito, mas não tinha problema já que ela cantava empolgada, o bom é que uma vez ou outra conversamos dentro do carro.

Quando estava chegando na cidade alta, ela fica quieta, abre os vidros da janela do carro e encara tudo atenta.

— É aqui?

— Uhum... — manobro o carro parando.

— Já tô escutando o barulho — sai do carro empolgada.

Maluca.

Saio do carro também e travo indo pro galpão que era de festa, onde já tava cheio de gente.

Coloco ela na minha frente e guio ela.

As mesas posta, um palco pequeno onde os caras cantavam e fazia a percussão. Vou pegando a mesa mais vazia no canto da parede e me sento com ela.

— Vou pegar chopp, vai querer qual?

— Tem Budweiser? — ela pergunta.

— Tem, vou pedir um desse.

— Tu vai beber muito? Quero saber como vamos voltar pra casa.

Redenção - RETIRADA 13/10Onde histórias criam vida. Descubra agora