Capítulo 57

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Abelha







Esperava Vick na porta da sua faculdade,antes mesmo do horario normal, já estava aqui esperando por ela.

Ela mesmo tinha comentado que iria sair cedo hoje por causa do teste que iria fazer.

A mesma vem com um vestido que sua amiga tinha emprestado, de longe vejo ela sorrindo pra folha, parecia alegre, assim que levanta o olhar e me ver, vem caminhando na minha direção me analisando.

— Nossa eu esqueci até o que eu ia falar, voce tá tão gostoso com esse óculos preto e o cabelo descolorido — ela vem falando.

Atrás dela vejo o cara. Reconheço ser o ex dela, ele apenas fica olhando ela, acompanha a garota com o olhar e não desgruda, estreitei os olhos pra ele assim que me olha.

— Muito gostoso — ela para na minha frente — Veio me buscar, eu não falei que ia pra lá direto e...

Deixo nem Victória terminar de falar, puxo sua cintura e beijo ela ali mermo, bem na frente daquele cara porque eu quero que ele veja que a Victória estava muito bem acompanhado.
Passo minha mão por seus cabelos e paro na sua nuca beijando ela com vontade, sinto o contato da sua língua e Vick me beija da mesma forma que eu.

Me afasto com alguns selinhos e vejo ela ainda de olho fechado.

— Se me beijar assim de novo, eu juro que a gente vai transar aqui na rua — ela diz.

Olho por cima do ombro vendo que o cara não estava lá.

Isso mesmo filha da puta, é melhor parar de rodear ela.

— Tava rindo pro papel que nem doida por quê?

— Olha, tirei dez — ela mostra — Minhas notas estão excelentes.

— Sempre soube que tu era inteligente — abro a porta do carro pra ela entrar.

Dou a volta e faço o mesmo, logo estou dirigindo em direção a sua nova casa.

— Eu falei que ia pra sua casa, veio me buscar de surpresa?

— Uhum... É melhor ir pra sua casa, tô querendo conhecer também.

— É? Conhecer? — me viro pra ver ela rindo.

— Claro pô, já comeu? — nega.

— A gente pode pedir e comer lá em casa, aproveito e tomo um banho, tá um calor do caralho hoje.

E tava.

Assim que chego onde ela morava, Vick desce primeiro, paro o carro enfrente a sua casa.

Vou entrando e analisando o espaço, bem melhor do que ela morava lá na Penha, confesso. Tudo arrumado, não era grande, mas só pra ela, tava ótimo, era bonita e simples a casa.

Só não era melhor do que a casa que ela tinha feito pra nós dois.

— Gostou? Tem até piso — fala rindo.

Na antiga casa dela não tinha, a casa na verdade não estava em boas condições, por isso insistia em que ela morasse comigo, mas também não era só isso.

— É bonita.

— Pega meu celular, aí tem o número da mulher que vende comida aqui, você pede porque eu preciso tomar um banho urgente.

Ela sobe pro quarto.

Me jogo no sofá e mexo no celular, vejo o número e logo pedi o cardápio, peguei lá várias comidas boa porque também já tava cheio de fome.

Como não sou cego, as mensagens dela não tinha praticamente ninguém, apenas no fixado sua amiga e o Russo enchendo o saco da garota. Não tinha nenhuma mensagem de nenhum homem, fico ali mexendo e não tinha nada, não sei qual o celular ganhava mais de entediante, o meu ou o dela.


Redenção - RETIRADA 13/10Onde histórias criam vida. Descubra agora