15》O RITUAL.

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   _Quando os antigos adoradores dos deuses, se reuniam em uma clareira como está, a magia era desperta, os sabbath eram celebrados como parte de nós. E isso nos lembrava de quem éramos e o que somos aqui. Eu sou uma bruxa, está na hora de vocês saberem quem são também.

  
    Elke, nos disse sobre a profecia mas antes teríamos que saber quem éramos. 
Ela nos guiou por un caminho estreio na floresta densa, a noite já cobrindo a mata me impedía de ver o caminho. Até que chegamos a uma clareia.

  Vejo elke ir até uma pilha de madeira, e atear fogo nela. Ela põe um bule perto do fogo, e joga umas coisa que não consigo indentificar dentro.
  Ela então diz umas coisas com a mão estendida pro fogo e se vira, o olhar lupino nos olhos com sempre, nos encara com voracidade.

_ sentem se meninos, vou contar uma história._ elke diz, se sentando em um toco de árvore. Fizemos o mesmo que ela, em volta da fogueira.

_ Ah tempos, desde que os lobos surgiram, eles tem sido perseguidos. Crenças desde a antiguidade diziam que eles eram amaldiçoados, demônios enviados por Luna pra nós matar. Mas na verdade são nossos protetores, E como retribuição nós os protegemos, mas os lobos assim como a magia se perdeu, e os valores sumiram.

Ela traga seu cachimbo com algumas plantas, e prossegue.

_ Michigan, Era uma cidade sagrada, mas se perdeu, caçadores, compraram e lotearam cada lugar. Nós perecemos, mas umas décadas atrás, algo aconteceu. Os caçadores voltaram com mais força, apareciam com mais frequência, mais forte, mais sábios. Fizemos vários sacrifios ao Deus Corvo pedindo que revelasse oque estava acontecendo. Mas nunca tivemos uma resposta. Os lobos foram sumindo, alguns imigraram, mas cada vez mais pouco. Até que o último clã de bruxas leal aos lobos, pereceu, mas antes deixaram uma mensagem.
  Eles haviam ganhando o don, o poder da deusa luna, deturpado mais ainda era o poder, transformados, nós os chamamos. Uma dádiva, que poucos sabia a existência, mas ninguém tinha coragem de praticar.

Ela traga mais uma vez seu cachimbo, a fumaça espeça sendo soprada sentido ao fogo.

_ era um poder, que somente o alfa poderia conceder, mordendo alguém sobra o ápice de lua cheia, a pessoa teria o dom de se transforma em lobo tambem.
  Mas alguém tentou e não era alfa, as bestas que apareceram, aniquilaram os clãs, o jeito foi se recolher pra floresta.

Quando maior parte já havia sido estinta, as caçadas pararam, ainda assim os últimos pereceram. Foi quando uma vidente ainda entre as guardiãs teve uma visão.

'ela via o lobo alfa legítimo, resurgir, ao lado do seu guardião e alma gêmea.  unindo todos os humanos, lobos e transformados. Michigan voltaria a ser oque era, e os deuses voltariam pra nos abençoar de novo'

O momento chegou, depois de saber que uma lobo rondava Michigan novamente, eu sabia que o alfa tinha retornado.

Ela se vira pra mim. Puxa fumaça do seu cachimbo e sorri.

_ você parece sua mãe, era uma Guardian, depois que se apaixonou pelo alfa de nosso clã, seu pai Max, ela comprou toda a clareira do lago, fez uma casa ali. O nosso santurio, estava guardado. Foi quando tudo aconteceu.

Nesse momento, me viro pra max, e vejo que ele me olhava, fico sem jeito e desvio o olhar. Elke se levanta, pega o bule e põe em umas canecas que trouxe.

_ bebam de uma só vez! Descubram quem vocês são.

Ela nos entrega os copos, vejo Drew pegar a caneca, olhando pra nós. Depois de eu e Max pega as nossas. Viramos de uma só vez goela abaixo.

O gosto era amargo e meio cítrico, parecia um vinho, mais ainda muito seco.
Sinto meu estômago embrulhar, derrepente, tudo a minha volta fica estranho, com se estivesse se retorcendo, e pulsando. O fogo parecia estar vivo ali, pronto pra se aproximar. A noite eram um show de luz e brilhos no céu. Olho pra max e ele está olhando pro chão com seus braços apoiados e esticados no chão. Tento encostar nele, mas meus braços estão pesados, derrepente, tudo fica pesado,  eu só sinto vontade de dormir. Minha visão fica turva meu corpo devagar cai pra traz e tudo se apaga.

Uma luz ronpe em meio a escuridão,  me deixando completamente cego. De repente vejo uma mulher, ela me parece ser familiar, a forma se aproxima até mim. E pela sombra de seu rosto reconheço minha mãe.
  Tento alcança, abraçar, mas meus braços continuam pesados.

Então tudo se abre, formando um campo, volto pra clareira onde estávamos. Mas não tinha ninguém só o fogo. Max havia sumido, elke e Drew também. Escuto um barulho na borda da clareira, onde começa a floresta, algo se mexia entre as árvores, e parece ser enorme.
  Será o Max?

Derrepente, uma sombra enorme sai entre as árvores, era grande e Corria rápido. Um medo cresceu em mim, com uma voz mandando eu correr o mais rápido dali.

   Levanto o mais rápido que eu consigo,  e corro ao lado oposto daquela coisa, ela não parava de correr, e os urros estrondosos que ela soltava me arrepianvam cada vez mais, eu consegui alcançar a floresta, e corri, corri o mais rápido que pude, entre zigue zague pelas árvores e tropeços, consegui achar a trilha pra minha casa.
Corro por ela o mais rápido, a besta ainda vindo atrás de mim, longe, mais ainda me seguia. Vejo a clareira do lado, mas quando meu aproximo mais dela, a casa não estava lá. Ela havia sumido, ouço o rosnado mais forte atrás de mim, e corro rumo ao lago.

   Antes que eu pudesse dar a volta sou pego em cheio por algo grande, me levando direto ao chão, me viro pra cima e tem um lobo gigante parado me encarando, os dentes afiados e amostra me dando medo, ele estava a centímetros do meu rosto, fungando meu cheiro, esperando o momento pra me rasgar ao meio. Olho pra lua pedindo por ajuda, por mais que isso não vá dar certo, eu tenho uma esperança de que ela me escute.

E quando um estilhaço bate perto de nós, o som oco de um tiro de fundo diz que tem um caçador. O lobo se vira, e do outro lado da margem tem um homem com uma espingarda na mão, ele me parecia família, mas não lembrava dele. Ele e o lobo se encara, como se conhecesse um ao outro, uma rincha de anos, sendo travada ali nos olhos um do outro.
  O lobo sai de cima de mim, encarando o homem ainda, eles se aproxima, não tão próximos, mas o suficiente pra se verem. O homem se posiciona e mira a espingarda na direção do lobo, a bala na ponta da agulha, o lobo também se ajeitava, preparando a melhor posição pra atacar.

    Vejo a semelhança daqueles pelos, pretos como a noite, o lobo me encara como se me conhecesse, os olhos castanhos me levavam até um rosto que eu não sabia de quem pertencia.
  Quando um nome surge em minha cabeça, tudo acontece muito rápido.

Algo, como um pássaro, passa dando um rasante em nós, o lobo salta em direção ao homem, e um tiro e dado.
O lobo sangrando cai ao chão, chorando, vejo o rosto do caçador, eu sabia quem era eles, mas antes que eu pudesse correr, tudo fica turvo, as luzes retornam e eu acordo, assustado, ofegante.

Volto pra clareira onde estava a fogueira, dessa vez, Elke estava lá, Drew e Max também. Eles estavam acordando, como se todos estivessem dormindo e acordasse ao mesmo tempo.

Eles me encaravam e eu fazia o mesmo, éramos nós, nós somos aqueles personagem da visão, da profecia, Drew e Max se encaravam, Max segurando a raiva nitidamente pra não ir pra cima de Drew.
  Antes que pudéssemos dizer algo Elke intervém.

Ela nos entrega outra bebida, percebo que era um chá de ervas, era doce e gostoso e aliviava o enjôo do último líquido que injeri.

_ bom, ao que parece vocês acharam a verdade, sim, vocês são as crianças da profecia, Drew foi um toque do destino, algo do qual eu tive que saber o porquê os deuses trazê-lo aqui, no meio dessa confusão._ Elke diz, sentado diante do fogo.

_ então sua doida, o que significa esse bastardo estar aqui com a gente e porque eu não devo me levantar e rasgar a garganta desse idiota!_ Max dizia já com os olhos brilhando de raiva as garras posta pra fora me davam medo.

Elke encara o jovem, seria, sem quebrar o contato visual, ela se ergue, e para diante do fogo.

_ eu não sei!.

_ O QUE SUA VELHA DOIDA, VOCÊ TRÁS A GENTE AQUI E FAZ ISSO TUDO, E ME DIZ QUE NÃO SABE OQUE TEMOS QUE FAZER?!_ Max dizia tudo alterado, já em pé, encarando Elke do outro lodo da fogueira.

_ eu não disse isso, eu disse..._ antes que Elke pudesse terminar, um tiro e disparado, e ela cai dentro da fogueira com a cabeça sangrando.

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SE NÃO FOSSE A LUAOnde histórias criam vida. Descubra agora