Hank Voight | Chicago PD

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Pedido da BooksMoonGaab

Sentada numa das mesas da cafeteria totalmente em seu mundinho de gráficos e contas, Sn mal sabia que estava sendo observada. Algumas mesas a sua frente, Hank a olhava com curiosidade. O Sargento nunca tinha visto aquela mulher ali antes, todas as manhãs ele para na cafeteria antes de ir para o distrito sempre passava com pressa já que tinha que encontrar com sua equipe mas hoje, Hank resolveu aproveitar o bom tempo e observar as pessoas, especificamente ela.

Foram poucas as vezes que uma mulher chamou atenção do Sargento. Depois da morte de sua esposa, o policial nunca mais se envolveu com qualquer outra mulher.

Enquanto pensava em sua falecida esposa e o quanto ela gostaria de que ele seguisse em frente, um homem estranho sentou na mesa onde Sn estava, ficando de costas para o Voight.

— Você que entrou em contato comigo?
— Sim.
— Como meu trabalho pode te ajudar?

O estranho parecia nervoso, olhando sempre ao redor e isso não só despertou o Sargento como também a mulher.

— Você é contadora certo?
— Não mas mexo com isso..
— Não me importa, disseram que você entende dessas coisas.
—  Sim. Antes de começarmos, qual seu nome?
— O meu você não precisa saber, mas vim a mando de Gaspar Giovani meu chefe. O homem que quer seus serviços..

Sn sabia que algo estava errado.

— E quais os negócios de seu chefe?
— Não acho bom conversarmos aqui.
— Se não for aqui, encerro essa conversa e vou embora.

Pegou sua bolsa e estava pronta para guardar seu notebook.

— Tudo bem, tudo bem! Você é mais difícil do que pensava..
Não posso dizer em voz alta, tem uma caneta?

A mulher arqueou a sobrancelha mas mesmo assim entregou a caneta para o homem. Sn viu o estranho pegar um guardanapo e escrever, logo lhe entregando.
Mesmo com receio pegou o papel e leu, respirar ficou difícil, suas pernas pareciam gelatina e o tremor por todo seu corpo teve que ser controlado.

— E então senhorita Bronson? Vai nos ajudar ou não?

Ela sentiu o leve tom de ameaça.

— Bom.. não sei quem te passou meu contato mas não faço esse tipos de coisa.
— Como?
— Diga a seu chefe que não tem acordo, não vou trabalhar pra ele.

O homen a encarou com ódio, ele tinha uma tarefa trazer a mulher até seu chefe caso ela aceitasse mas deu errado.

— Tem certeza? Pode se arrepender Bronson.
— Não, tenho certeza que não vou.

O homem saiu de sua mesa lhe dando as costas, Sn sentiu um arrepio passar por todo seu corpo. Ela ainda segurava o papel em suas mãos, só em reler o que estava escrito lhe deu ânsia e medo. A mulher jogou o papel em sua bolsa e pegou a caneta com cuidado, ela não sabia o que acontecia com ela mas se acontecesse, já tinha pelo menos digitais do cara.

....

Hank parecia perdido, ainda pensando na mulher de mais cedo.

— Hank, você tá me ouvindo?

Al estalou os dedos em sua frente o tirando de seu transe.

— Sim.
— Pois não parecia. O que tá acontecendo?
— É só um negócio que está em minha cabeça.. dois dias atrás passei na cafeteria e algo não estava certo mas não sei explicar o que era.

Encarou o amigo de longa data.

Antes que Al falasse algo, Trudy Platt subiu as escadas da inteligência meio afobada.

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