Curtam e comentem!
Perdão qualquer erro ortográfico, voltarei a postar aqui amores, só tenham paciência.
Xêro😘As portas da entrada da emergência se abriram e a médica passou segurando sua bolsa transversal. Cumprimentou as pessoas que estavam na sala de espera, enquanto ia em direção a sala dos médicos cantarolava a música que seus fones transmitiam. Só desligou a música quando notou que Will falava com ela.
— Oh Will, desculpe. Falou alguma coisa?
— Só dei bom dia.
— Bom dia.. dormiu no sofá de novo?Viu o mais velho se espreguiçar enquanto levantava do sofá, sua cara de sono entregava tudo.
— O plantão foi puxado.
— E quando é pós feriado, é pior ainda.
— Nem me fale. Como foi a noite? Aproveitou bem o feriado?
— Ah.. foi normal. Pude acordar tarde, me empanturrei de besteira e dormi. Ah, como dormi!
— Sortuda.Empurrou ela levemente com o ombro. Os dois saíram da sala e encontraram Meg dando ordens.
— Oi Meg.
— Oi querida. Uau, esse feriado te fez bem.. tá com a pele mais iluminada, sorridente.
— Tenho certeza que o namorado dela tem algo haver com isso.April surgiu do nada, pegando a médica de surpresa.
— Mulher, avisa quando for aparecer.. jesus!
Pôs a mão no peito por conta do susto.
— E que história de namorado é essa? Eu só tive uma boa noite de sono, o que não tenho tido desde que virei estagiária desse hospital.
— Mal começou e já tá reclamando?Will cutucou a jovem médica.
Sn revirou os olhos e pegou o tablet para ver quais eram seus pacientes, também era a sua chance de fugir daquele assunto.— Voltando ao assunto, quando vai apresentar seu namorado pra gente?
— Já disse, não tem namorado nenhum.Insistiu mas a médica esqueceu que April sempre conseguia descobrir as coisas, era só ela observar a amiga com mais atenção.
.....
Quando Kelly a viu vir em sua direção se preparou para abraça-lá mas quando Sn simplesmente passou direto e "trombou" levemente em seu ombro, lembrou que eles não estavam em um lugar apropriado pra isso.
Matt olhou para o amigo totalmente perdido, ele estava de frente para o Tenente mas de costas para quem passasse próximo deles. Quando Casey viu o amigo abrir um sorriso e logo após abaixar a cabeça, soube que havia algo entre ele e a médica que ele não conseguiu ver o rosto.— Já tá de olho em outra?
— Ãnh? O quê? não! Ela.. é só uma amiga.
— Sério Kelly? É difícil acreditar já que a maioria das suas amizades femininas, ou são lésbicas ou você já pegou.
— Qual é Casey, eu mudei tá?! E a Sn é legal..O Tenente cerrou os olhos desconfiando do novo comportamento do amigo, faz um tempo que Matt não vê o Kelly fanfarrão que saí pegando várias numa única noite. Depois dessa breve analisada no amigo, o loiro prometeu para si mesmo que prestaria mais atenção no Tenente do esquadrão, algo o mudou e Casey quer descobrir o que foi.
Durante todo o dia que eles ficaram no quartel, Matt o observou e não notou nada de diferente pelo menos não no ambiente de trabalho.
.....
Seu coração acelerou quando sentiu seu corpo ser prensado na porta do carro. Seus lábios eram atacados sem dó nenhuma, a médica queria arrancar as roupas do homem ali mesmos mas eles estavam na rua então ela se controlou, com a falta de ar queimando seus pulmões Sn afastou o mais velho e o encarou boba.
O carinho que recebeu na bochecha foi suficiente para fazer as borboletas em seu estômago rodopiar. Às vezes ela odiava o poder que o homem tinha sobre seu corpo.— Senti saudades..
— Também senti.Quando ele ia se aproximar novamente para beijá-la, a médica segurou seu queixo lhe deixando confuso.
— As meninas estão me esperando.
— Ah, só hoje vai.. passei o dia todo sem te ver.
— Kelly, nos vimos no hospital.
— Mas lá, eu não pude te agarrar. O que é um crime, já que você fica muito sexy quando está usando o jaleco e o pijama cirúrgico.Mordeu os lábios e apertou a cintura da médica.
— Não dá meu amor.
Ele murchou e concordou mesmo não querendo.
— Não faça essa cara de cachorro abandonado, irei para sua casa quando sair de lá. Ok?
— Fazer o que né..Ela sorriu e lhe deu um selinho indo em direção ao seu carro.
.....
Severide passou a madrugada acordado aguardando sua namorada mas ela não apareceu. Ele estava tão animado com a noite que planejou que quando o relógio bateu três da manhã, toda sua empolgação para o jantar que fez, foi para o ralo. Ele desfez a mesa e guardou a comida, ficou no sofá da sala esperando a médica com uma garrafa de cerveja na mão, que logo se tornou em seis garrafas vazias mas Sn não chegou.
— Anda Sn.. cadê você?
Murmurou enquanto levava o celular até o ouvido novamente, já era a décima quinta ligação que ele fazia para a médica.
Quando não foi atendido, desistiu de ligar e foi fazer um café.
Enquanto esperava a água ferver Kelly pensava no que aconteceu em sua vida nos últimos meses, quando conheceu Sn e descobriu que poderia ser um homem melhor.
O que era pra ser apenas mais um caso casual virou num namoro de quase três meses, no começo não foi fácil o Tenente negava para si mesmo que estava tendo sentimentos por alguém que mal conhecia, ele não se apagava a ninguém e não dormia mais do que duas noites com elas. Mas com Sn foi diferente, ele soube disso quando estava no terceiro encontro, o que é um pouco chocante já quê para Kelly convencer alguma mulher para ir pra cama juntos, bastava um único encontro.Foi então que ele se viu numa espécie de relacionamento não rotulado. Os encontros começaram a ser constantes e não via mais graça em ir nos bares e ficar com várias numa noite só, sua cama era apenas de uma mulher assim como seu coração. O único problema foi convencer Sn disso, ela sabia a fama do bombeiro na verdade, acho que a cidade toda sabe.
Acreditar que o maior galinha da cidade de Chicago estava apaixonado por ela era difícil de se crer, não só por ele ser um galanteador mas também quê Sn não tinha tanta confiança em si, acreditar que um homem daquele estava perdidamente apaixonado por ela, não era normal.Seu celular tocou no mesmo instante que a chaleira apitou, avisando que a água estava na temperatura certa.
Ele pegou os aparelho e desligou o fogo, era o número de Meg.— Meg?
— Preciso que venha para o Med.Uma pontada estranha invadiu seu peito.
— O que aconteceu?
— É a Sn, ela sofreu um acidente.