Olha eu aqui de novo para avisar sobre as catástrofes do capítulo KKKKK.
Esse capítulo vai ser um pouco longo (muito), então espero que gostem e peço desculpas pelo tamanho.
⚠️⚠️ CONTEÚDO PODE SER SENSÍVEL PARA ALGUMAS PESSOAS⚠️⚠️
Maxine Prescott
Fazia muito tempo que eu não corria tão rápido assim, correr me dava uma falsa sensação que eu estava fugindo dos problemas que eu não quero enfrentar, mas aquilo não era verdade, eu não conseguia fugir dos meus problemas, eles sempre arranjam um jeito de me alcançar.
Infelizmente, minha corrida não dura muito, mesmo que eu consiga correr rápido, meu corpo não tem resistência para fazer isso por muito tempo. Noto que eu já estava perto de casa, mas ainda parecia tão longe. Foi então quando percebi que o mercado em que eu trabalho estava aberto.
Meus pés se moveram sozinhos até a loja, lá não tínhamos o costume de deixar o mercadinho aberto até essa hora da madrugada. Meu chefe era o único que talvez pudesse me animar agora, não sei porque vim recorrer a ele, mas minhas pernas estavam me guiando até aqui. Quando abri a porta da loja, Willian, meu chefe, me olhou confuso.
— Max ? - Ele franziu o cenho. — O que está fazendo aqui nesse horário ?
— É bom te ver também, Will - Forcei um sorriso.
— O quanto você bebeu ? - Will brincou e tampou o nariz.
— Nem foi tanto assim - Dei de ombros.
Logo ele puxou a sua cadeira para eu poder sentar e foi buscar um pouco de água para mim. Não tinha muitas pessoas aqui, então eu podia respirar calmamente, enquanto tentava manter meus pensamentos em ordem.
— Aqui, vai ajudar com o álcool - Will me entregou uma garrafa de água que ele tirou do refrigerador.
— Por acaso, vai descontar isso do meu salário ? - Lancei um olhar desconfiado para ele.
— Pode ter certeza que sim - Ele deu uma piscada em minha direção e eu o olhei incrédula. — Bebe logo isso.
Will começou a rir e voltou para o seu posto, atrás da caixa registradora. Parece que hoje era um dos poucos dias em que o mercado fica aberto 24 horas.
— O que te fez beber desse jeito ? - Ele se sentou em outra cadeira que ficava por trás do balcão. — Foi aquela garota simpática que apareceu no outro dia ?
— Como você sabe ? - Fiquei surpresa.
— Eu sou velho - Ele deu de ombros. — Sei reconhecer quando duas pessoas se amam.
— Nós não nos amamos - Corrigi e ele arqueou uma sobrancelha seguido de um sorriso sarcástico. — Pelo menos ela não...
— Acredite na mentira que quiser - Ele sorriu convencido.
Anika Kayoko
Já estávamos dentro do elevador do prédio, passei o caminho todo preocupada, desejando que Max tenha corrido direto para o apartamento dela e não decidido ir para um outro caminho que leve ela para sabe sei lá onde. Mindy estava o tempo todo fazendo carinho nas minhas costas, tentando me acalmar, mas eu não conseguia.
Assim que o elevador se abriu, sai na frente deles, em direção ao apartamento da Max, eu tinha que me certificar se ela estava lá ou não e contar as horas até que a polícia a considere como desaparecida.
Bati a primeira vez na porta do apartamento dela e estranhamente a porta foi aberta assim que exerci força contra a madeira. Ninguém tinha aberto para mim, ela tinha aberto sozinha, olhei para o trinco e ele não tinha sinais de arrombamento, o que é estranho, mas acho que uma pessoa bêbada esqueceria de fechar a porta.
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Eu Nunca Te Odiaria 》Sam Carpenter
FanfictionNova York, nova vida, novas regras, novos personagens, novos assassinos e novas mortes. Tara e os gêmeos, Mindy e Chad, resolveram se mudar para a cidade de Nova York, onde ninguém sabe quem eles são. Os três são calouros em uma faculdade e claro q...