Chapter 39

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Maxine Prescott

De alguma forma, eu sabia exatamente o que fazer com aquele pedaço de tecido que Sam tinha me entregado, mesmo com a perna dolorida, consegui amarrar firmemente e fazer um curativo improvisado. A dor era grande, mas pelo menos não estava mais sangrando, ou ao menos, não como antes. 

Após me certificar que o curativo improvisado estava bem preso, me levanto do chão na intenção de seguir o caminho que Sam percorreu. Antes mesmo de dar o primeiro passo, senti um arrepio percorrendo o meu corpo como se a temperatura tivesse despencado. 

— Você conseguiu - Ouvi a voz de Jill logo atrás de mim. — Acho que subestimei você, priminha

— Prefiro não pensar que matei alguém - Falei e Jill sorriu. 

— Você ainda vai se divertir... Só precisa de algo - Jill sorriu sugestiva enquanto olhava para um ponto específico da sala.

— Não! Não mesmo. - Neguei pois já sabia o que ela estava querendo insinuar. 

Jill arqueou a sobrancelha em direção a sua prima, a Roberts estava pensando em como Max conseguia ser tão teimosa. Jill pensou em falar algo, mas outra presença na sala a fez revirar os olhos, fazendo com que Maxine ficasse confusa. 

— Você não consegue ficar em silêncio, não é ? - Jill cruzou os braços e manteve uma expressão séria.

— Com quem você... - Maxine tentou perguntar, mas sua fala foi cortada quando ela viu um homem parado logo atrás de Jill.

Ele estava com um sorriso genuíno no rosto enquanto andava para ficar ao lado de Jill, que não estava com uma expressão nada boa no rosto. O homem era alto, tinha um óculos em seu rosto e um pequeno corte na testa, junto com um ferimento de bala em sua testa, no seu peitoral também haviam algumas marcas de facadas. 

— Que recepção calorosa, Jill - Ele colocou a mão no ombro dela. — Estou lisonjeado.

— Não enche! - Jill cerrou os olhos para ele, que logo levantou as mãos em sinal de rendição. 

Maxine forçou uma tosse, pois os dois tinham acabado de excluí-la da conversa particular deles. Assim que eles a ouviram, ambos pararam de falar e focaram sua atenção na garota. 

— Você deve ser minha sobrinha. - Ele sorriu brevemente. — Eu sou Roman, seu tio. 

— Tio ?! - Maxine ficou boquiaberta pois de repente ela passou a ver todos os seus parentes que morreram sendo ghostfaces antigos. 

— Você infelizmente é a cara da sua mãe... - Roman se aproximou de Maxine e passou a analisar o rosto da garota. — Espere...

Roman de repente parou de falar e manteve os seus olhos arregalados, um sorriso genuíno surgiu em seus lábios, por algum motivo ele parecia estar bastante feliz com o que viu. 

— O que ? - Jill de repente ficou curiosa com a reação de Roman.

— Eu venci! - Roman quase deu alguns pulos de alegria. — Ela tem os meus olhos. 

Roman olhou para a sua sobrinha enquanto tinha um sorriso satisfeito no rosto, a garota tinha alguns traços que lembravam o mais velho e estava bem nos olhos dela, ambos possuíam os olhos verdes. 

— Que ridículo - Jill revirou os olhos e Roman a olhou com uma sobrancelha arqueada.

— Está com inveja porque ela não tem nada seu ? - Roman usou um tom sarcástico e Jill olhou incrédula. 

— Cala essa boca - Jill manteve os seus braços cruzados.

Max percebeu que já estava demorando demais para fornecer ajuda para as meninas, após escutar mais alguns barulhos vindo da parte de dentro daquele local, todos olharam para a direção do som.

Eu Nunca Te Odiaria 》Sam CarpenterOnde histórias criam vida. Descubra agora