Maxine Prescott
Sem pensar, corri em direção até o meu quarto, eu precisava mesmo saber se esse pendrive era meu ou uma cópia, as duas opções eram estranhas, já que o pendrive tinha meu nome cravado nele. Mesmo que não existe só eu como "Maxine" no mundo, eu nunca coloco mais que apenas a primeira letra do meu sobrenome nas minhas coisas. Sempre escrevo "Maxine P."
Assim que cheguei no meu quarto, avistei o meu notebook e peguei ele, levando-o até a minha cama. Quando ele ligou, conectei o pendrive na entrada USB e esperei o notebook reconhecer o objeto.
Enquanto o pendrive estava conectando com o notebook, me levantei da cama e fui até a minha bolsa, procurando pelo estojo onde eu sempre guardo o meu pendrive. Quando acho ele, arregalei os meus olhos.
— Está aberto... - Minha voz saiu como um sussurro.
Alguém havia mexido nas minhas coisas enquanto eu não estava por perto. Franzi o cenho tentando me lembrar das vezes em que deixei a bolsa longe de mim. Eu conseguia sentir o ar escapando dos meus pulmões e ele não tinha previsão para voltar. Penso mais um pouco e um flashback veio a minha mente.
Eu tinha deixado a minha bolsa sozinha quando eu fui trocar de roupa no vestiário, pouco tempo antes de fechar o mercado. Aquela cena se repetia na minha mente, minha bolsa sozinha no balcão e logo em seguida lembrei que tinha alguém atrás de mim. Será que foi ele que roubou o meu pendrive ? Mas por que alguém faria isso ?
Não tinha nada demais naquele pendrive a não ser alguns arquivos da faculdade e algumas fotos de família.
Vou até o meu notebook novamente e o pendrive tinha conectado com o aparelho. Procuro pelo arquivo do pendrive e abro ele, a ansiedade já tomava conta de mim, não consigo suportar a sensação horrível de saber que alguém mexeu nas minhas coisas sem que eu soubesse.
Começo a olhar todo o conteúdo de dentro do pendrive, até agora não tinha nada alterado ou adicionado, mas conforme eu fui olhando para os arquivos mais antigos, eles pareciam estar fora de ordem. Alguém realmente havia mexido aqui.
Meus olhos param em uma foto, eu não tinha colocado ela aqui, era uma foto totalmente preta, mas tinham algumas coisas escritas nela, mas eu não conseguia ver, então cliquei na foto para abri-la.
"Olhe pela janela"
— O que ? - Franzi o cenho e me levantei da cama, consegui sentir o arrependimento na mesma hora em que coloquei os meus pés para fora da cama.
Tinha uma janela no meu quarto, ela era tampada por uma cortina que eu tinha comprado assim que me mudei para esse apartamento. Eu estava com receio de abrir aquela janela, coloquei meus dedos na cortina e respirei fundo antes de abrir.
Coloquei apenas uma parte do meu rosto para a janela, olhei para a rua e lá estava ele, o mesmo cara que tinha me perseguido antes que eu pudesse encontrar com Anika no meio do caminho. Ele percebeu que eu estava o encarando, era como se ele tivesse apenas esperando que eu aparecesse na janela. Fechei a cortina quando vi aquele cara atravessar a rua, ele estava indo em direção a entrada do prédio.
Eu não sabia se ele iria entrar no prédio e tentar fazer alguma coisa contra mim, então corri até a minha porta para conferi que ela estava realmente fechada. Meu corpo paralisa quando a campainha do meu apartamento toca novamente, seria possível ele ter corrido tão rápido até aqui, mesmo sabendo que eu moro no décimo andar ?
A campainha tocou mais uma vez, eu não sabia se a porta estava trancada, mas a pessoa que estava por trás da porta não tinha a menor pressa para entrar na minha casa. Tomei coragem e decidi me aproximar da porta, não para abri-la, mas para olhar através do olho mágico.
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Eu Nunca Te Odiaria 》Sam Carpenter
FanfictionNova York, nova vida, novas regras, novos personagens, novos assassinos e novas mortes. Tara e os gêmeos, Mindy e Chad, resolveram se mudar para a cidade de Nova York, onde ninguém sabe quem eles são. Os três são calouros em uma faculdade e claro q...