Eu só quero relaxar

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Era impossível resistir a um convite daqueles. Deslizei meus dedos e explorei aquela obra-prima. Quando o coloquei na boca, comecei a chupar. Macau logo colocou as mãos em meu cabelo, sem forçar. Eu ditava as regras, provocando gemidos de satisfação com meu ritmo.

Incapaz de se conter, ele me puxou para a cama.

- Quero te sentir também.

E me posicionou para um 69. Quando senti sua língua deslizando na minha entrada e meu membro sendo chupado, não consegui conter os gemidos. Se continuássemos assim, certamente chegaríamos ao clímax rapidamente.

Antes que pudesse pensar, Macau já estava em mim, acariciando minha entrada. Vi-o colocando a camisinha e suspirei.

- Preciso que você confie em mim. E que me diga, se não aguentar.

Percebeu minha expressão de preocupação. Estava excitado, sim, mas nem tudo que é grande, cabe. E seria decepcionante se Macau não entendesse isso.

Mesmo lubrificado e excitado, a penetração foi um desafio. Estar por cima facilitou, pois podia controlar os movimentos. Macau me beijava e encorajava. Quando finalmente o senti todo dentro de mim, ficamos nos beijando até que pedi para ele continuar.

Ele começou devagar, respeitando meu ritmo. Arqueei minhas costas, empinando meu corpo. Agora acostumado, podia aproveitar tudo que aquilo tinha a oferecer. Deslizava até a ponta e depois voltava, apertando todo o seu comprimento. Era maravilhoso, principalmente quando ele perdia o controle e me chamava de safado.

O êxtase estava tomando conta de mim. Na última investida, senti meu pau pulsar. Fechei os olhos e me entreguei totalmente.

Não há como fingir um orgasmo. Não é o grito, nem o gemido. É o corpo todo que fala. A respiração acelera, as mãos tremem, palavras desconexas saem da boca e a entrada pisca involuntariamente. A expressão de satisfação é inconfundível. E foi essa que vi em Macau, que compartilhou do orgasmo comigo.

Ele me beijou depois de tirar a camisinha. Tudo que consegui dizer foi:

"Estou acabado. Fui dominado por um cavalo." Fechei os olhos e me encostei no ombro dele.

Ele sorriu, satisfeito.

Ter um membro grande nem sempre é sinônimo de satisfação, principalmente quando a outra parte não consegue se entregar. Mas com Tay, Macau foi totalmente surpreendido.

Ambos estavam exaustos, provando que não é preciso uma noite inteira para se satisfazer. Basta estar com a pessoa certa.
Com esforço os dois tomaram banho e se entregaram ao sono.

No outro dia,
Foram acordados por batidas na porta. Tay olhou no relógio e levantou rapidamente. Quando colocou os pés no chão, seu corpo reclamou.

"Caramba. Cavalo. Você me deixou dolorido, Macau, mas eu adorei. Estou atrasado."

Macau já estava rindo e pegando suas roupas.

- Quando você vai viajar?

- Uma hora atrás. Tenho que ir. Aproveite o quarto.

Pegou apenas o roupão e o vestiu. Pegou a chave e o celular. Enquanto seu empresário estava aos berros na porta.

- Adorei nossa noite. - Encostou o celular no de Macau - Aqui está meu número pessoal. Se essa loucura não for demais para você, me ligue.

Abriu a porta e saiu mancando.
O empresário falou assustado:

- O que aconteceu? Você está machucado, Tay. Meu Deus.

- Calma, homem. Só não vou te dizer como fiquei machucado porque você já é de idade e pode ter um infarto.

Macau ficou ali, até conseguir raciocinar. Pelado e sozinho, duvidava que alguém tivesse uma história de pós-sexo melhor para contar.
Ele se lembrava do momento em que Tay atingiu o clímax, a expressão de prazer intenso no rosto de Tay era inesquecível. Seus olhos se fecharam, sua boca se abriu em um gemido silencioso, suas mãos agarraram os lençóis com força. Todo o seu corpo tremia, os músculos se contraíam em espasmos involuntários. Seu peito subia e descia rapidamente, tentando recuperar o fôlego. E então, um suspiro profundo, um último tremor e a expressão de satisfação e alívio que se espalhou por seu rosto. Foi um momento de pura entrega e êxtase.
Era uma pena que eles não iriam mais se encontrarem.

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