sexo de saudade

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Não existe medo, nem dúvida quando dois corpos se fundem em um só. Tay abraçou Macau com tanta força, como se quisesse gravar na pele a certeza de que ele estava realmente ali.

Macau, embora mais baixo, era ardiloso e decidido. Com rapidez, ele despiu a camisa de Tay e se acomodou em seu colo, faminto pelo toque do amado.

-Amor! Eu preciso de você agora - sussurrou Macau, sua voz rouca pelo desejo.

O short de Macau foi descartado em um canto do quarto. Tay segurou o membro ereto de Macau, que soltou um sorriso malicioso.

-De costas, Macau. Sua bunda rebolando em mim é uma visão do paraíso - murmurou Tay, sua voz embargada pelo desejo.

A sensação do beijo quente no pescoço, a mordida lasciva nas costas, a camisinha sendo colocada com uma lentidão torturante. Macau, como passivo, era uma visão que fazia Tay perder o fôlego.

O corpo reconhece o toque do amado, e o prazer não demora a chegar. Os gemidos de Tay preenchiam o ouvido de Macau, que rebolava em resposta. O amor e o sexo estiveram presentes durante toda a noite, uma dança íntima de paixão e desejo.

Depois de um banho revigorante e de mais uma sessão de prazer oral, os dois adormeceram abraçados, sussurrando promessas de amor eterno.
*****

No dia seguinte, Tay levou Macau para o estúdio.

Macau estava fascinado, mas uma preocupação crescente sombreava seu encanto. Tay não estava se alimentando bem. Não descansava. E bebia. Primeiro, eram goles suaves, quase inocentes. Mas, à medida que os dias passavam, cada gole se tornava mais pesado, mais desesperado.

O caos se desenrolou quando, na volta para casa, Tay foi perseguido por um enxame de paparazzi. Ele estava exausto até a medula, ansiando apenas por um momento de paz e silêncio. Foi forçado a acionar os seguranças para se livrar deles.

Ao entrar em casa, um cansaço esmagador o venceu. Ele abriu a gaveta com remédios, um refúgio ilusório para sua dor. Mas Macau, observando silenciosamente, sabia do que se tratava. Viu o namorado engolir os comprimidos de uma vez, e em seguida, virar um copo de whisky.
Macau observou atentamente enquanto Tay se movia em direção à gaveta. Ele notou a maneira como os ombros de Tay estavam tensos, como se carregassem o peso do mundo. Observou a palidez que o atingia, uma indicação clara de seu esgotamento.

Quando Tay abriu a gaveta, Macau notou a coleção de frascos de remédios. Alguns ainda lacrados, outros já quase vazios. Ele observou como Tay vasculhava os frascos com mãos trêmulas, finalmente encontrando o que procurava.

0bservou a maneira como Tay engoliu os comprimidos, um após o outro, sem água. Ele notou a expressão de Tay, marcada pela desesperança e desespero, enquanto virava um copo de whisky para lavar os comprimidos.

E enquanto observava tudo isso, Macau sentiu uma dor aguda em seu coração. Ele sabia que Tay estava em um lugar escuro e perigoso, e ele se sentia impotente para ajudá-lo.

-Esse dia foi um inferno. Será que nunca vou ter sossego? - desabafou Tay, a voz carregada de desespero e frustração.

Macau tentou esconder, mas as palavras de Tay o atingiram como uma faca. Ele havia passado o dia inteiro com Tay, então, se o dia havia sido um inferno, ele não via razão para estar ali.

-Tay, se acalme - tentou Macau, a voz suave tentando penetrar a tempestade emocional de Tay.

-Como se acalmar, Macau? Olha o que aconteceu. Mas você não entende. Vem cá, amor. Me faz esquecer de tudo - implorou Tay, a vulnerabilidade crua em seus olhos.

Macau engoliu sua dor. Ele sabia que Tay estava à beira de um colapso. Não quis piorar as coisas.

*******
Os dias haviam sido repletos de alegria e contentamento, até que Tay decidiu dar uma festa em casa. Macau permaneceu ao lado de seu namorado, sem ter ideia de quão tóxicas essas reuniões sociais poderiam se tornar.

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